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Com apoio da AfroGames, streamer Bigodinho dá guinada na vida

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Trabalhador desde os 12 anos, Luiz Augusto não media esforços para poder ter dinheiro para ir na LAN house jogar FPS. Hoje, com 24 anos, o amor pelos jogos se mantém, mas agora com o apoio da AfroGames que permitiu que o Luiz Augusto se tornasse o Bigodinho e ajudasse a sua família.

Luiz Augusto, que era conhecido em sua favela na zona norte do Rio de Janeiro como Gugu, ajudava seu pai em obras e topava trabalhos que o ofereciam, visando ter um dinheiro para ir na LAN house jogar. Na época, seus pais trabalhavam e ele não precisava se preocupar em ajudar tanto em casa.

Isso mudou. Atualmente, a mãe de Luiz Augusto está desempregada, mas a vida de Luiz Augusto também foi transformada depois que ele conheceu a AfroGames e agora, o Bigodinho consegue ajudar sua família.

“Hoje eu sou outra pessoa. Quando conheci o projeto do AfroGames em 2019, eu era desacreditado. Eu já fiz parte do AfroReggae, mas não acreditava muito nessa parte do projeto do game, porém comecei a participar. Em 2019, conheci o Gab Araújo, um dos fundadores da Gameland, na GameXP, e lá jogamos juntos. Depois eu reencontrei o Gab e parecia que éramos amigos de longa data. Ele, inclusive, me deu um notebook e fez com que eu prometesse para ele que eu seria um criador de conteúdo”, disse Bigodinho.

“Na época, eu só queria o notebook para jogar. Mas o Gab falou: “você vai começar a ganhar dinheiro com isso”, então eu aceitei e botei a cara. Depois de uns três meses aprendendo a streamar, comecei a fazer as lives”.

Bigodinho nas instalações da AfroGames
Bigodinho nas instalações da AfroGames (Foto: Divulgação/AfroGames)

Inicialmente, Bigodinho streamou no Facebook, depois foi para a Twitch e no final se encontrou na Trovo.live. Lá, ganhou seu primeiro pagamento de US$ 50 dólares, cerca de R$ 200 na época. Desde então, continua na Trovo com o objetivo de sempre bater suas metas e já consegue ganhar “bem mais que R$ 200”.

Com a quantia que ganha da plataforma, Bigodinho consegue fazer compras para a casa que ele mora com sua esposa e sua filha, além de ajudar sua mãe e sua avó.

“Quando eu recebi meu primeiro pagamento de mais de mil reais, cheguei na casa da minha avó com várias compras do mercado e falei: “vó, isso aqui é teu, eu não quero nada. Isso é só para você, porque é fruto do meu trabalho”. Eu agora consigo me manter disso e queria ajudar ela a se manter também. De lá para cá, todo mês eu recebo um pagamento e mensalmente também consigo ajudar a minha mãe que sempre esteve ali do meu lado. Eu fico muito orgulhoso de poder estar ajudando ela”, declarou.

Embora hoje Bigodinho colha os frutos das streams e consiga ajudar sua família, ele lembra que somente um parente o apoiava no início das transmissões: sua tia.

“A única que acreditava em mim era minha tia, e ela acabou falecendo em novembro do ano passado. Quando ela morreu, fiquei muito abalado. Eu até decidi não fazer live por um tempo porque minha cabeça estava muito atormentada e eu não queria aparecer assim para o meu público. Agora, que eu voltei, continuo com ela no meu coração. Sei que onde eu vou ela vai estar comigo e, lá de cima, ela está muito orgulhosa de mim”.

Bigodinho reflete que, quando mais novo, “andava com muita gente que estava nessa vida errada”, e até pensava que aquilo era para si. Mas, desde que conheceu a AfroGames, foca somente nas streams e celebra que o projeto ajude outros moradores da favela como seu primo, que trabalho como designer na AfroGames.

“É muito gratificante ver como o projeto está mudando a nossa vida totalmente. Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. É muito importante para mim estar fazendo deste projeto”.

Para o futuro, Bigodinho tem o objetivo de terminar de construir sua casa enquanto leva alegria para quem o assiste e inspirar pessoas.

“Hoje meu maior sonho é ter minha casa e dar inspiração pro pessoal, além de ter o meu PC próprio. Eu quero dar um sorriso para uma pessoa que, às vezes, está numa fase ruim, e ela poder sentir alegria na sua live é muito bom. Quero conquistar um pedaço do mundo dos games, dar continuação na minha batalha e passar alegria para quem me acompanha”, finalizou.

Victor Hugo Porto

por Victor Hugo Porto

Publicado em 10 de março de 2022 • Editado há mais de 2 anos

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