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Após os testes iniciais, quais as diretrizes do competitivo 2016?

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            Após dois torneios competitivos (IEM San Jose e IEM Cologne) de alto nível para encerrar o ano de 2015 e aquecer para a temporada 2016, é hora de identificar quais são as principais diretrizes que guiam o competitivo no momento, e o que esperar do competitivo na nova temporada que logo iniciará!

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Velocidade e Dinamismo

            Como era de se esperar, os jogos estão mais rápidos. As mudanças no ouro, somadas a resistência pífia das T2 acabaram resultado em um meta em que o efeito de bola de neve ocorre muito rapidamente, desvalorizando objetivos como o Dragão e facilitando a vida de campeões que se beneficiam com a escalada rápida da partida.

 

O Bastão das Eras e os monstros do Late Game

            Na pré-season ocorreram grandes mudanças nos itens de poder de habilidade, que acabaram representando nerfs na maioria desses itens, contudo o Bastão das Eras recebeu um Buff interessante ao mesmo tempo em que o fluxo de ouro se tornou mais dinâmico, fazendo do item uma compra essencial em diversos campeões e catapultando a popularidade de campeões que sempre o utilizaram. Ryze e Kassadin, monstros do Late Game e capazes de alterar os rumos da partida com um efeito bola de neve, se beneficiariam muito com essas mudanças e acabaram recebendo muita atenção dentro dos Drafts, mas outros campeões como Lulu, Orianna e Lisandra adaptaram suas builds para recepcionar também o bastão das eras.

AA

Uma partida, 3 bastão das eras!

O Retorno dos Tanks

            Mundo vai aonde Mundo quer.  O nosso querido Dr. Mundo uma vez mais ocupa uma posição de destaque dentro do competitivo, beneficiando-se de suas mudanças e das novas masteries para se tornar uma máquina semi-imortal de fazer todos os atiradores que não se chamam Vayne chorarem de tristeza.

 A presença constante de Allistar e Trundle na posição de suporte também indicam a manutenção da importância de suportes mais resistentes e capazes de se destacar iniciando jogadas. A capacidade de Trundle de dificultar a mobilidade, colocar visão com segurança e roubar as resistências dos adversários acabam por garantir a presença do troll dentro do ambiente competitivo, enquanto a versatilidade de Allistar garantem que o suporte seja um pick muito seguro.  O bardo aparece também dentro dessa lógica de iniciação, mobilidade e destaque em pequenos conflitos, contudo demanda uma maestria e coordenação que muitas equipes mais novas ainda não possuem.

Na rota do Topo alguns velhos conhecidos apareceram também, como o Nautilus e o próprio Sion, mas teremos muitas mudanças antes de reconhecermos que voltamos ao meta dos ultra tanks.

 Velhos conhecidos: O Rei Pirata, Lulu e Fiora

            Gangplank é rei. Com 100% de Bans na IEM Cologne, o pirata favorito da galera continua sendo uma ameaça absurda e nenhuma equipe está disposta a correr o risco de receber a quantidade insana de dano que Gangplank carrega em seus barris.  A opção de counterar com um Olaf ou um Renekton se torna cada vez menos relevante com a mudança no fluxo de ouro e a facilidade de se utilizar o campeão na rota do meio, tornando seu banimento uma saída bem adequada.

            Lulu continua sendo um campeão único dentro do league of legends, sua versatilidade, mobilidade, capacidade de proteger e também sua facilidade em limpar ondas de minions, mantendo um dano relevante, seguem garantindo a Lulu sua prioridade constante dentro dos drafts.

            Enquanto os jogadores da rota do top do mundial continuam com dificuldades para se livrar dos pesadelos da Fiora do Marin e do Smeb, os analistas seguem sem ter uma resposta 100% adequada ao campeão. A top lane passou por algumas alterações interessantes desde o mundial, mas Fiora continua sendo uma escolha segura e capaz de criar uma pressão gigantesca em sua rota, aproveitando-se das mudanças nas torres para dificultar ainda mais a interrupção de seu Split-push.

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Atiradores Clássicos

A pré-season chegou com diversas mudanças para os atiradores, contando com muitos reworks e as alterações na itemização, contudo os atiradores que sofreram com os reworks ainda não conseguiram criar seu espaço dentro do competitivo.

  Tristana segue sendo uma prioridade muito grande, por sua segurança e capacidade de destruir estruturas, enquanto equipes mais orientadas para lutas procuram em Miss Fortune uma opção para garantir seu sucesso. Kalista e Lucian também foram prioridade, sendo que o retorno de Lucian sem dúvida se deve as modificações no colhedor de essência.

A grande felicidades dos atiradores, contudo, é a redução na popularização dos teleportes na rota do meio, o que possibilita um impacto maior da bot lane no early-mid game e aumenta a possibilidades que a rota tem de receber ganks efetivos.

AB

Tristana e Kalista, apesar dos reworks

Aonde estão meus tentáculos?

A mais nova adição da liga estava disponível durante toda a IEM Cologne, contudo ela não apareceu nenhuma vez. Significado de fraqueza? Uma opção possível, contudo é importante lembrar que Tahm Kench demorou alguns patchs para se firmar dentro do competitivo, e assim que as equipes reconheceram seu potencial ele cresceu muito na ordem de prioridades do draft.

Com a manutenção da lógica de Reworks e novos campeões, é bem provável que continuemos observando novas faces ditarem o ritmo do meta e do Rift no ano de 2016.

Mudanças Macro

Devido a alterações no próprio feitiço, mudanças envolvendo os tempos de renascimento e no fluxo de jogo, o teleporte deixou de ser mandatório na rota do meio e se tornou mais situacional, abrindo a possibilidade para outros feitiços retornarem para as mãos dos mid laners.

Antigas composições, como por exemplo a Double ADC com Varus Mid, utilizada exaustivamente pela Coreana Ever, acabaram possibilitando uma diversidade estratégica interessante, com equipes abusando da fragilidade das torres ao utilizarem dois Atiradores para capitalizar rapidamente com qualquer abate isolado que a equipe obtenha.

AC

Conclusão

Seguindo as diretrizes presentes na pré-temporada, o início da Season 2016 será frustrante para as equipes completamente focadas no controle do late game, priorizando o efeito bola de neve e punindo equipes que gravitavam no uso do controle efetivo do dragão para ditar o ritmo do jogo após o terceiro abate do mesmo. Contudo, as mudanças constantes nas Masteries, a adição do rework dos assassinos e o seu novo item, podem vir a alterar o meta de forma drástica.

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publicado em 22 de dezembro de 2015, editado há 8 anos

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