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Tricampeão mundial, Bengi servirá o exército da Coreia do Sul

League of Legends
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Um dos maiores jogadores da história do League of Legends terá que servir o exército de seu país em 2019. Bae “Bengi” Seong-woong, tricampeão mundial, terá que cumprir o serviço obrigatório por um ano e oito meses. O jogador publicou em suas redes sociais que irá se apresentar hoje (28 de janeiro).

Antes de se alistar, o jogador fez sua última visita ao LoL Park, que foi registrada pelo site Inven. Bengi comentou que “ainda não parece que está realmente acontecendo”, e que quando cortar seu cabelo provavelmente irá parecer algo que ele nunca experimentou antes. O jogador também brincou com o fato de poder jogar um pouco de LoL durante esse período. “Provavelmente vou poder jogar LoL com os meus oficiais, estou ansioso para isso”.

De acordo com a lei sul-coreana, todos os homens entre 18 e 28 anos devem servir ao exército por 21 meses. Mesmo com a obrigatoriedade, ainda é possível que alguns sul-coreanos sejam liberados do exercito, caso contribuam com a imagem de “prestigio” do país, de acordo com a lei estabelecida pelo general Park Chung-hee em 1973. Com isso, estrelas da música, jogadores que conseguem boas posições nos Jogos Olímpicos ou o ouro nos Jogos Asiáticos entre outras personalidades, acabam conseguindo se esquivar do serviço.

Uma grande discussão gira em torno dos cyber atletas quando a adesão a essa lei. Até o momento, os títulos coreanos em Esports não são reconhecidos como motivo de “prestigio” para que os jogadores sejam liberados do exército. Em 2018 aconteceu a primeira edição de Esports nos Jogos Asiáticos, e muito se debateu sobre um possível reconhecimento do governo sul-coreano caso seus atletas conseguissem o ouro. Apesar das especulações, Faker e companhia não conseguiram trazer o título, que acabou ficando nas mãos dos chineses.

Bengi foi o caçador da SK Telecom T1 entre 2013 e 2016, onde acabou conquistando três títulos mundiais. O jogador deixou a equipe e se ingressou a Vici Gaming, na liga chinesa, mas não conseguiu bons resultados. Em novembro de 2017, o jogador voltou para a SKT, dessa vez como parte da comissão técnica, onde permaneceu até novembro de 2018.

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Bruno Rodrigues
publicado em 28 de janeiro de 2019, editado há 5 anos

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