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Após cair no Desafiante, Brave deve mais de R$ 15 mil para jogadores e comissão técnica

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O inferno astral que a Brave e-Sports viveu em 2017 está longe de acabar. Depois de acumular quedas no 1º split do CBLoL e no 2º split do Circuito Desafiante deste ano e ainda ver a parceria com o clube de futebol Remo acabar, o Mais e-Sports apurou que a organização deve mais de 15 mil reais para jogadores e comissão técnica, fora direitos de imagem dos mesmos em relação ao CBLoL.

Conforme apurado com exclusividade pelo Mais e-Sports, o débito da organização é referente a premiações do 1º split do CBLoL e 2º split do Circuito Desafiante deste ano, meses de salário durante a disputa da 2ª divisão do LoL brasileiro e ainda direitos de imagem dos mesmos durante a disputa do CBLoL. Segundo a denúncia, os salários não pagos pela organização são referentes aos meses de junho e julho.

Os jogadores e comissão técnica que tem salários e premiações a receber da Brave e-Sports são: Matheus “sarkis” Guimarães, Danniel “Evrot” Franco, Victor “cabuloso” Oliveira, Daniel “Daniquest” Cerruti, Erick “Erickao” Cardoso, Rafael “rafaP” Pinheiro e Felipe “Cais” Camargo.

O Mais e-Sports recebeu a informação depois de diversas tentativas de acordo com a entre os jogadores e a organização e posteriormente entre ABCDE e Brave e-Sports. A decisão de tornar isso público se deve ao fato as várias promessas de acerto das dívidas e ao chegar nas datas limites, outro prazo era imposto.

Ao tomar conhecimento da denúncia, o Mais e-Sports entrou em contato com a Associação Brasileira de Clubes de eSports (ABCDE) e questionou a organização sobre os débitos e sobre o fato da Brave e-Sports estar apta a jogar a Superliga, já que a premissa de uma organização ser afiliada à Associação “é obrigatório que os interessados apresentem a as Certidões Negativas de Débitos (CNDs) Federal, Estadual, de FGTS e Trabalhista”, como diz o estatuto da ABCDE.

Em nota, o posicionamento oficial da ABCDE foi:

“A ABCDE defende que todo atleta que realiza o seu trabalho tem o direito a receber pelos serviços prestados. Sempre atuamos para evitar que nossos associados vivam situação semelhante. Isso é ruim para toda a comunidade do eSports. Tanto que exigimos certidões negativas de débitos na admissão de cada novo clube. Contudo, não é uma prerrogativa da entidade punir com expulsão membros filiados que estejam inadimplentes com seus colaboradores”.

O outro lado

Ao entrar em contato com a Brave e-Sports, a diretora da organização Natália Franco, reconheceu o débito com a comissão técnica e com os jogadores e segundo ela, já informou a eles nova data para que as dívidas sejam quitadas. No entanto, existe divergência em relação aos meses de salários atrasados, já que para a organização o débito é de apenas um mês dos vencimentos, enquanto os denunciantes cobram dois meses.

“Temos débitos sim, que serão quitados agora no dia 15/11 e já foi comunicado aos atletas. Tudo foi negociado com eles, inclusive um valor adicional por conta do atraso, mas a impaciência é maior. O debito é de um mês salarial e premiações, cuja nem todas ainda foram pagas para nós. Eles estão impacientes assim porque não aceitaram renovar o contrato para o segundo split e por consequência estão com receio de não serem pagos, mas não é a nossa forma de trabalhar”, disse a diretora.

 

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Vicenzzo Mandetta Vicchiatti
publicado em 30 de outubro de 2017, editado há 6 anos

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