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CBLOL 2021: “Não é para jogarem 2 meses e irem embora”, afirma Gafone sobre jogadores coreanos

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A Rensga pode ser considerada a equipe que fez as mudanças mais ousadas para o 2º split do CBLOL 2021. Assim como a INTZ, os goianos também trocaram três peças no elenco principal, mas dentre os três novos jogadores, dois são sul-coreanos e vieram para trazer à organização um resultado melhor do que a lanterna, do 1º split.

Nesta semana, o Mais Esports conversou com o head coach da Rensga, Gafone, que falou mais sobre o plano de reformulação do elenco, além de mudanças internas da organização feitas para trazer melhores resultados no split que começa neste sábado (5).

O maior erro da Rensga

“Não podemos dividir a nossa atenção”, declara Gafone. Para o treinador, o maior erro da org de Goiás foi dar a mesma atenção e importância para suas equipes principal e Academy. “A categoria de base é importante, mas não podemos ter o mesmo nível de comprometimento e dedicação no Academy que tínhamos no CBLOL.”

“Eu mesmo fiquei dividido, eu estava no posto de Head Coach, mas estava mais na parte gerencial e organizacional, me dividindo entre os dois times, sendo que eu não conseguia focar em nenhum dos dois. Estávamos dividindo rotinas com 13 a 14 pessoas… Nós morávamos numa mansão, vivíamos a mesma rotina, mas em campeonatos diferentes. Isso foi prejudicial para todo mundo.”

Reforços sul-coreanos

Já sobre a dupla sul-coreana, Croc e Yuri, Gafone já deixa claro que o projeto da contratação de ambos é a longo prazo. “Não é para jogarem dois meses e irem embora, não, é um projeto de vários anos. Nós, primeiro, investimos em estrutura e em jogadores que estavam dispostos a comprar esse plano.”

“Nós começamos a treinar muito cedo. Os coreanos chegaram em 1º de maio no Brasil e estamos treinando desde então. Nos preparamos, já tínhamos conversado com eles ainda no meio do split passado, montamos a estrutura, trouxemos todos para Goiânia e conseguimos focar nos treinos”, conta o treinador, que logo em seguida, falou das duas metas da Rensga:

Em primeiro lugar, talvez o mais óbvio, ter uma campanha melhor do que foi no 1º split, quando a equipe ficou na lanterna da Fase Regular do CBLOL. Em segundo, algo mais “distante”, nas palavras do treinador, é chegar nos playoffs e montar uma equipe forte a longo prazo.

Mas eles vão se adaptar?

No Brasil temos verdadeiros casos de sucesso e de fracasso no que se refere às equipes trazendo reforços sul-coreanos. Quando a tentativa dá errado, um dos primeiros pensamentos que vem é “eles não se adaptaram ao Brasil.”

Key (foto) e Seonghwan são exemplos de jogadores coreanos que não se adaptaram ao Brasil (Foto: Riot Games)

Justamente sobre isso, Gafone explicou que a Rensga já se preparou para isso e fez o scout com nomes que estariam prontos para o choque cultural.

“Levamos muito isso em consideração. [o Croc] não só já teve exposição em cenário Wildcard, mas também já comunicou em Inglês. Ele já chegou pronto, sem impacto algum. Nossa comunicação com o Yuri é um pouco mais difícil, já que ele não fala inglês tão bem, mas conseguimos fazer a ponte através o Croc”, explica.

Shrimp jogou em região Wildcard antes de vir ao Brasil (Foto: Riot Games)

“Aí por ele já ter jogado na OPL, ter sido considerado revelação do split e ter um inglês muito bom, só nos deu mais propriedade em saber que a contratação era certeira”, conclui Gafone.

A Rensga vai em busca de sua redenção a partir de amanhã, quando começa o 2º split do CBLOL 2021. Neste sábado, os goianos começam sua caminhada enfrentando a INTZ, e no dia seguinte, será a vez da Miners, antiga lineup do Cruzeiro.

Você confere a cobertura completa do CBLOL aqui no Mais Esports.

Veja também: Rensga divulga escalação para o 2º split com dois sul-coreanos

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Vitor Ventura
publicado em 4 de junho de 2021

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