O CBLOL 2023 2º Split começou e o primeiro final de semana teve resultados surpreendentes, como a atual campeã, a LOUD, ter saído com duas derrotas.
Em entrevista exclusiva ao Mais Esports, Hauz, do Fluxo, conversou sobre o bootcamp na T1, vitória contra a LOUD e expectativas para o campeonato. Confira alguma das principais perguntas abaixo:
O que falta pro Fluxo fazer jogos mais dominantes no CBLOL 2023?
Eu acho que a LOUD também é um time muito bom, então eles também vão punir alguns erros. Talvez algum outro time deixaria a gente pegar vantagem e só íamos snowballar, acabar o jogo mais rápido, mas a LOUD tem vários jogadores experientes e eles não deixam fácil assim o jogo.
É questão de continuarmos enxergando o que precisamos fazer dentro do jogos e o que os caras também enxergam, sabe? Então, é continuar fazendo o nosso e não deixar os caras punirem a gente.
Ganhar da LOUD tem um gosto a mais?
Ah, com certeza. O Brance já aplicou três vezes a lei do ex, não tem o que fazer, mas por eles serem os atuais campeões, acho que tem um gostinho sim,enfretamos os caras que foram duas vezes campeões e a gente bate nos caras.Então, potencial nós temos, e podemos ganhar de qualquer um, se conseguimos enfrentar esses caras.
Os underdogs do CBLOL 2023
Eu acho que é sobre a narrativa fica que a maioria não gosta da gente ou tipo assim, não é que não gosta, mas não vai com a cara. Acho que tem um puco disso, pelo Brance ter saído da LOUD, acho que tem várias anarrativas antes da gente entrar no Fluxo.
Então, mas não acho que entramos no consenso hoje, de que somos underdog. Tem a expectativa do bootcamp, mas acho que se não tivessemo feito, provavelmente não teria muita expectativa, sabe. Então é nesse linha de raciocinio.
Experiência do bootcamp pessoalmente e no coletivo
Eu já tinha feito um bootcamp para a Europa e foi muito especial pra mim, porque eyu tava em um momento de carreira bem zoado, eu tinha virado top e ia ficar sem time. Já foi uma experiência muito foda pra mim, porque você joga contra caras melhores e fala, queria estar vivendo isso aqui todo dia, não quero voltar pro Brasil nunca mais.
Mas é o meu país, onde a gente vive, não tem o que fazer. Quando eu fui pra Coreia, eu vi que é um patamar muito acima da Europa, você aprende o jogo competitivo na soloQ mesmo. Você consegue ter uma quantidade de jogos de 15, 20 jogos facilmente, sem esforço.
Experiência coletiva e rotina normal mesmo com mais jogos
Você consegue fazer outras coisas no dia, academia, focar um pouco em você e continuar jogando o jogo. Essa é uma diferença muito grande assuim pro Brasil, individualmente, agora querer ganhar o campeonato para estar lá na Coreia durante o mundial.
E em time, foi sobre a gente se unir. Como eu havia comentado, nós e´ramos cinco jogadores de times diferentes, até a staff. Nós nos unimos, muitas ideias não iam bater de começo, até convivência mesmo, de resolver problemas etc. Melhoramos muito isso no bootcamp, resolvemos algumas indiferenças, brigar mais, discutir mais. Foi muito bom individualmente, mas como um time foi o ponto principal.
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