A Vivo Keyd Stars retornará ao cenário brasileiro de LoL em 2023, após ficar anos fora das Franquias, mas começará sua trajetória de anos no CBLOL. Um dos feitos da organização foi trazer coreanos ao Brasil para reforçar sua equipe, algo que nunca havia sido feito antes no país.
No Md3 Podcast, o vice-presidente dos Guerreiros, Edu Kim, afirma, porém, que para o próximo ano, a Vivo Keyd Stars não queria coreanos para compor seu elenco, mas sim, queria somente jogadores brasileiros, independentemente do tamanho do nome ou da experiência.
O time que montamos é uma mistura dos planos A, B, C… Não pensando só em nomes, mas acima disso, eu buscava a postura do time. Eu já fui rebaixado com grandes nomes, o exódia e o Nelson, então não é nome que ganha campeonato, é claro que ajuda, mas não ganha. Eu fiz uma conta entre medalhões e novatos, é parecido, mas os novatos ganham mais, então essa era a proposta do time.
Edu Kim então comentou das dificuldades em montar a equipe diante de tantas equipes mudando na Janela de Transferências. “Foi uma loucura, nunca tinha visto algo assim em todos esses anos.”
Keyd sem coreanos
“Eu bati o pé e disse que não queria coreanos”, dispara Kim. “Eu voltei para o CBLOL, não para ganhar, ser vice, eu quero construir um legado. Já tem história e um legado de anos, e se não tivesse isso, eu não teria voltado. Estou aqui pela história.”
“Nós sabemos que jogadores coreanos, salvo algumas exceções como o Shrimp e o Wizer, normalmente duram um split e acabou, vão embora e nem usam mais o Instagram”, desabafa.
Djoko adiciona e diz que, normalmente, para um jogador coreano ficar no Brasil por mais de um split, ele precisaria ganhar um título, caso contrário, ele só deseja voltar para a Coreia.
A nova realidade do CBLOL
A Keyd foi parte importante do CBLOL por quase dez anos, até que não foi aceita no sistema de Franquias e não disputou o campeonato em 2021 e 2022. Agora com a Franquia mais estabelecida e mais organizações poderosas na disputa pelo troféu, o vice-presidente da Keyd comentou sobre essa nova realidade da liga.
Segundo ele, apesar de tantas mudanças, as coisas não estão tão diferentes assim e só uma coisa realmente o pegou de surpresa: a força do Fluxo. Sem entrar em detalhes, Edu Kim e os membros do podcast falaram sobre isso.
Ele ganhou na mega-sena e não contou”, brinca o vice-presidente da Keyd.
“Faz sentido, mostra que ele quer muito, mas de resto dá para entender, você vê da onde vem, vê algo sustentável, está um pouco caro, mas não me assustei.
Os valores não o chocaram, segundo ele, pelo contato próximo que tem com o co-proprietário da RED Canids Kalunga, Felippe Corradini. “Eu sempre perguntava para ele como estavam as coisas.”
O CBLOL 2023 começa no dia 21 de janeiro e a Vivo Keyd Stars terá Guigo, Hugato, Grevthar, Micao e Bounty, além de Von e Kalec na comissão técnica. A estreia será contra a FURIA, e o jogo de domingo será contra a paiN Gaming, revivendo um grande clássico do cenário brasileiro.
Veja também: Riot anuncia data da venda de ingressos do 1º split