A LOUD venceu a paiN Gaming na final do CBLOL 2024 1° split e se sagrou campeã pela quarta vez seguida! O Mais Esports conversou com exclusividade com o Robo, o atual heptacampeão do CBLOL, sobre a série e o MSI 2024.
Robo, essa série da LOUD foi bem difícil, mas eu queria saber: foi uma das séries mais difíceis que você já jogou?
Nossa foi muito difícil essa série, acho tá ali no top dois mais difícil da minha carreira com a do Flamengo, pelo que eu me lembre agora. Cara, que série insana e ainda bem que consegui sair com a vitória, porque se eu perdesse, eu ficar bem triste viu?!
Desde a Era das Franquias foi a mais disputada que vocês jogaram até então?
Ah foi sem dúvida. As outras três, se eu não me engano, a gente conseguiu ganhar de 3 a 0 ou no máximo perdeu um jogo ali que, mesmo assim, não saiu muito do nosso controle. A série de hoje saiu um pouquinho no nosso contrle tanto que eles estavam com 2 a 1 de vantagem. Foi uma série bem difícil.

Com a conquista do quarto título da LOUD, vocês ficam somente um título de empatar com INTZ. Na época do Exódia, os jogadores comentavam que não tinha tanta competitividade dentro do Brasil, você acha que isso acontece com a LOUD também?
Talvez sim, nos outros anos acho que a gente estava ganhando até que tranquilo todas as séries dos playoffs, então acho que a gente tava dominando bastante o Brasil. Só que agora, no primeiro split de 2024, a paiN mostrou que eles conseguem disputar com a gente também, eles nos levaram para um quinto jogo, foi muito difícil mesmo a série, então a gente já voltou a ter um adversário a altura.
Robo, o quanto essa falta de competitividade nos anos passados influenciou e pesou para vocês subirem ou descerem a régua de evolução da LOUD?
Bom, é bem difícil manter evolução quando basicamente tudo que você faz dá certo. Então a gente não tem muita noção do que realmente é bom, o que realmente vai funcionar lá fora ou não e por conta disso fica muito difícil, acho que esse é o maior problema que a gente sofre e sofria. Espero que esse ano seja diferente.

Você contou em diversas entrevistas que estava treinando pensando na melhora da performance internacional. Quando isto ocorreu?
Eu treinei basicamente o split inteiro, desde do começo.Acho que a galera percebeu uma mudança no meu estilo de jogo, e tudo isso foi focado para tentar ir melhor internacionalmente, então eu tô bem feliz que consegui ganhar o CBLOL de novo. Porque não adianta nada mudar o estilo e perder o CBLOL, e eu ter ganho mostra que o estilo que eu tô escolhendo para esse ano tá funcionando aqui. Tá na hora de testar ele lá fora espero que dê certo.

Esse foi o primeiro título do Stardust, e eu queria saber: como é trabalhar com ele?
Cara, acho que o Stardust é um cara muito inteligente, ele entende muito do jogo, pequenas decisões, pequenas coisas que talvez a gente não percebesse, ele percebe. Então ele tá ajudando a gente mais nessa a parte de não cometer pequenos erros, porque lá fora a galera pune qualquer errinho, ainda mais que a gente vai jogar contra TES, que é uma equipe de primeira, acho que se a gente não tiver com esses erros na cabeça é mais difícil de você não os cometer. Com isso, a gente sabendo já nossos erros por conta dele, nós vamos conseguir focar um pouco melhor para melhorar aquela parte e não cometer aquele erro, então é nisso que ele agrega.
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Sobre a TES, você vai enfrentar o 369. Como que tá o seu coração e a sua preparação?
Então não tive tempo de me preparar ainda, mas eu gosto bastante de assistir os jogos dele, a gente tem uma champion pool bem parecida e eu tô bem ansioso para enfrentar ele num stage internacional. Até então, Porque eu só enfrentei ele na solo queue algumas vezes e eu quero ver o nível dele, porque ele já foi considerado por muitos o melhor top do mundo durante muito tempo, então quero ver como tá meu nível também.
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Robo, a LOUD tinha uma chance de jogar contra o Zeus, contra o Bin e contra o 369. Qual deles seu coração clamava por enfrentar?
Acho que os três são jogadores insanos, eu respeito muito todos eles e qualquer um dos três eu ficaria feliz (de enfrentar), mas o que eu mais queria enfrentar mesmo era o Faker. O cara nem é da minha lane, mas eu queria bastante jogar conta, porque é o que eu disse em algumas entrevistas: jogar contra ele em um campeonato internacional é uma honra muito grande, são poucos jogadores que conseguem. Então eu queria ter isso no meu currículo, infelizmente o sorteio da Riot não colaborou, né? Só que se a gente passar de fase, a gente consegue se enfrentar, então vamos que vamos.
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O Croc passou o Revolta na quantidade de títulos, o quanto você pode dizer que ele é realmente o melhor import que já passou pela nossa liga?
Cara, na minha opinião o melhor é sempre quem vence mais. Acho que o Croc mostrar que ele é o Import e o jungler, se eu não me engano, com mais títulos só mostra que ele é insano de bom. Então acho que os resultados falam por si só, ninguém precisa ficar falando se ele é ou se ele não é, quem ganhou mais, na minha opinião, é melhor.

Robo, falando um pouco sobre a torcida da paiN e as farpas, você acha que aquilo foi um gás a mais pra LOUD?
Cara, acho que para mim, sinceramente, não muda tanto. Acho que o Redbert comentou que deu mais combustível para ele porque realmente a torcida da paiN hoje tava passando bem do ponto e do limite aceitável, na minha opinião. Principalmente quando eles abriram 2 a 1 então, ter conseguido vencer eles mesmo com tanta ofensa é muito bom porque eles saíram daqui quietinhos como sempre e tristes como sempre, bem feito.
Robo, quais são as suas expectativas para jogar o MSI lá na China coma a LOUD?
Cara tô bem ansioso e confiante. A gente sabe que esse ano especificamente não vai ter tempo de fazer bootcamp e, talvez isso ajude a gente, porque acho que a experiência que tive nos últimos bootcamps foram difíceis porque a gente conseguiu treinos muito bons então a gente começou a mudar nossas prioridades por conta das scrims e acho que isso esse ano não vai rolar porque a gente não vai ter tempo suficiente para mudar tudo e provavelmente a gente vai jogar do jeito que a joga aqui no Brasil e talvez a gente tenha um desempenho melhor, mas eu não sei, não consigo afirmar.

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