Após a final do CBOLÃO League que aconteceu no último domingo (8), o Mais Esports entrevistou de maneira exclusiva o idealizador do evento e streamer Baiano, entendendo um pouco mais de como foi mais este episódio de sucesso do Ilha das Lendas. Confira a entrevista:
Foi a primeira vez que teve o CBOLÃO League. O que você achou desse pré-campeonato?
Cara, foi legal demais, eu queria dar uma experiência pra galera de ver os times jogando. Toda a ideia do CBOLÃO League é poder ver o cara que é capitão, poder abrir a live dos jogadores e a galera ver a comunicação do time, criar toda uma narrativa, criar meio que uma novidade, uma “novela”. Aí tem time que briga e todo mundo tá vendo a briga e tem que se reconciliar depois.
Então, tipo, a ideia do CBOLÃO League era exatamente essa, a galera ver o que eu tinha feito no começo com o Ilha das Lendas, que era um time treinando e mostrando, pra galera, o público inteiro, a comunidade inteira, poder ver como que isso funciona, né?
E o CCBOLÃO League serviu pra isso, mais do que um qualify, mas mostrar como funciona num time. No meio disso aí times acabaram, remontaram, teve gente foi kickada e tudo aconteceu.
É a segunda vez que vocês fazem o CBOLÃO aqui na CCXP, a gente viu que foi uma coisa bem grande, como foi pra você essa segunda edição aqui?
Cara, foi muito legal, eu tava um pouco apreensivo ainda, porque eu fico nesse sentimendo de “será que vai dar certo?”. É um público diferente e tal, mas no final a gente acaba vendo que é o mesmo público.
Quando junta aqui nos momentos decisivos, eu fico pensando, será que vai encher? Tipo, hoje a gente começou a live às 11 horas, que é quando abre a feira. Às 11h05 tinham pessoas aqui, que é o final do evento, a galera veio correndo, tipo, sei lá como. Atravessou a feira inteira correndo pra chegar aqui e tipo, meio-dia e pouco já não tinha mais cadeira.
E na hora dos jogos decisivos… gente de pé, sentada no chão, ao redor do evento. Então, lotação mais do que máxima. Tomei até bronca do Omelete na CCXP porque os bombeiros não deixam ter tanta, exceder tanto o limite, mas é sucesso, eu gosto demais, a galera sente isso, é mágico, é mágico.
E a gente esteve na participação do Los Manitos, o time formado por jogadores da ex-LLA. Como foi receber eles?
Cara, foi muito da hora. A ideia veio desse processo de mudança que vamos passar no LoL. E eu queria meio que já começar de uma forma mais amistosa, porque eu tenho um certo receio do que pode rolar ano que vem com essa fusão, já comentei até com a Riot.
Os Manitos foram solícitos pra tudo. Eles vêm, eles não atrasam, chegam no horário, tem gente querendo tirar foto, eles vão, eles atendem. Então, deu pra sentir do lado deles também, que eles estão super bem. Eles não vieram numa ideia de ficar criando rivalidade, “a gente vai amassar os brasileiros”, não é nada disso, eles vêm num movimento de abraçar a comunidade mesmo, né? Você viu no final, com a bandeira do Brasil no final? Foi mágica essa cena.
Os manitos parecem ser pureza pô
Levantaram a bandeira brasileira com maior gosto pic.twitter.com/sf5hnpNmDh— Haru (@paiNHaruu) December 8, 2024
E fico feliz por eles animarem de vir, jogadores aí grandes, como o Josedeodo que veio e po, o cara faz live, difícil de ter acesso, ele poderia só falar: “não, vou ficar fazendo live aqui ganhando dinheiro pra mim”, mas ele veio, participou, animou, juntou um time. Então, foi muito legal ter os caras aqui esse ano.
E ano que vem, quem sabe, juntar mais regiões aí, né? Cada vez mais eu venho pensando nisso, como que dava montar. É óbvio que tem que ser alinhado tudo com a Riot. É um jogo de xadrez ali que a gente joga pra o que pode e o que não pode.
Então, você tá pensando em expandir mesmo pra fora do Brasil, né?
Essa é a ideia. Já tenho um contato com os times, já tenho um contato com os streamers, já tenho um contato de tudo pra fazer. Basta ter agenda, se tiver agenda, eu faço. Então, é alinhar com a Riot e ir pra cima com as cabeças!
E a gente tá vendo aí, ano que vem, a comunidade tem comentado bastante sobre o time da Isurus Estral. Qual que é a sua expectativa pro ano que vem com esse time?
Cara, esse time aí pra mim é um top 3 no mínimo. E tem uma chance grande desse time poder ser campeão, na verdade. Que aí ia ficar um clima difícil pra comunidade brasileira, mas eu acho que o jogo é jogado.
Tipo, a gente teve todo um ano de preparação até isso acontecer. Então, não tenho muito receio. As organizações principais aqui do Brasil tão vindo forte também, com planejamento forte. Eu acho que fora o susto inicial da fusão e da LTA e tudo isso, no médio prazo, todo mundo vai entender que foi benéfico e que foi bom.
E qual que é a expectativa do IDL pro ano que vem no Circuito Desafiante, o Tier 2 brasileiro?
Cara, a gente tá num momento aí crucial de fechar os planos, mas assim, como eu já prometi pra torcida, vamos pras cabeças. A ideia é vir o mais forte possível, tanto na área de conteúdo, porque eu imagino Ilha das Lendas muito como essa responsabilidade de ter números, de atrair interesse do público.
Assim como a gente fez no Academy passado, que dos 10 jogos mais assistidos, 9 foram do Ilha das Lendas. Então eu entendo que a gente tem esse peso de levar visualização, de levar interesse pra galera. E também ter um time competitivo, né? Então eu tô nesse momento aí de encaixar o time inteiro, mas novidades muito em breve. Vai ser algo muito da hora que vai sair.