A FURIA é uma das maiores organizações do Brasil e atua em diversas modalidades, entre elas, League of Legends e CS:GO. Esta última foi um grande trampolim para os Panteras internacionalizarem sua marca, chamando bastante atenção até mesmo de fãs do esport fora do Brasil.
Em entrevista exclusiva ao Mais Esports, o CEO da FURIA, Jaime Padua, conta um pouco mais sobre esse processo de globalização da org, e também como ele vê o futuro do mercado de Esports, que já está bem mais maduro, como ele mesmo cita.
Antigamente era meio que cada um por si. Eu sou o cara que normalmente levanta a bandeira da união e sou do pensamento que não existe Real Madrid sem Barcelona, e vice-versa. A rivalidade, desde que positiva e profissional, é muito boa para o cenário, traz audiência, engajamento e a comunidade para perto. Numa negociação com uma organização, eu sempre digo que, se seremos o futuro dos Esports, estaremos aqui por mais 5, 10, ou 15 anos, então sempre trato não como a última, mas sim a primeira.
Jaime conta que, apesar de nem sempre conseguir manter um relacionamento saudável com outras organizações, ele está decidido que este é o melhor caminho. “Tenho feito mais negociações com times e parceiros, vejo que esta postura é mais receptiva. No geral, o mercado brasileiro evoluiu totalmente.”
A FURIA, além das equipes brasileiras, também possui times internacionais, como o de Apex com jogadores norte-americanos, e até mesmo criadores de conteúdo nos Estados Unidos. Jaime afirma que há uma “síndrome de vira-lata” nos brasileiros que, em suas palavras, pensam que “nós não podemos ir para fora, mas nós podemos sim.”
Nós colocamos um stand da FURIA em um evento da DreamHack em Dallas e nosso uniforme foi o primeiro a dar sold-out. Um monte de gente querendo camiseta, cachecol… Sem tirar o pé do Brasil, que é nossa raiz e temos orgulho de levar a bandeira para o mundo, mas normalmente quando lidamos com jogos diferentes, lidamos com públicos diferentes. Às vezes preciso atender um público no leste asiático, da Europa… O mercado de Esports é Global e nada me impede de ter um time na China, ou na Europa, então a FURIA está para jogo e queremos brigar de igual para igual com as maiores do mundo.
A entrevista completa você confere no canal do Mais Esports no Youtube.
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