CS2: “Hack” no braço? Youtuber cria mecanismos de choques no braço para mirar mais rápido

CS2: “Hack” no braço? Youtuber cria mecanismos de choques no braço para mirar mais rápido

O youtuber Basically Homeless viralizou nesta semana após apresentar um experimento inusitado no Counter-Strike 2: um sistema de mira assistida com impulsos elétricos diretamente no braço. O objetivo? Reduzir o tempo de reação para menos de 100 milissegundos — sem recorrer a trapaças no software do jogo.

Como funciona o “hack de choques” no braço

O projeto combina visão computacional, eletrônica e estímulo muscular. Um programa com inteligência artificial escaneia a tela em tempo real usando o modelo YOLO para detectar inimigos.

Quando um oponente é identificado, o sistema calcula a direção relativa ao centro da mira e ativa um conjunto de eletrodos posicionados no braço do jogador.

Esses eletrodos, alimentados por uma unidade de estimulação muscular (EMS), enviam pequenos choques para músculos específicos, contraindo-os de forma involuntária e movendo a mão na direção certa — seja para a esquerda ou direita. A execução é controlada por um Raspberry Pi que recebe os comandos do PC e aciona os relés corretos.

Sensação de “computador tomando controle do corpo”

Nos primeiros testes, o braço de Basically Homeless começava a se mover em menos de 100 milissegundos, atingindo tempos de reação considerados “desumanos”. No entanto, o impacto físico dos choques era desconfortável, e o susto constante fazia com que ele errasse tiros com frequência.

Com o tempo, o sistema foi aprimorado: ele trocou o modelo genérico de detecção por um específico para personagens do CS2, ajustou a latência do hardware e passou a distinguir aliados e inimigos com mais precisão. O toque final foi um “neuromuscular triggerbot”, que contrai automaticamente o dedo do gatilho quando a mira passa sobre a cabeça de um inimigo.


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(Imagem: Divulgação/Basically Homeless)

Funciona mesmo ou só assusta?

Apesar das melhorias, a experiência ainda é uma montanha-russa. Em alguns momentos, o youtuber descreve a sensação de ter o braço controlado por uma inteligência artificial, enquanto em outros nem percebe se foi ajudado ou não. O sistema também comete erros, como mover o braço para companheiros de equipe por breves instantes.

No fim do experimento, ele conclui que, com ajustes finos como relés mais rápidos e conexão por cabo, seria possível alcançar reações abaixo de 50 ms. Mas deixa uma dúvida no ar: vale a pena usar os poucos momentos de lazer sendo eletrocutado no braço para mirar mais rápido? Assista ao vídeo completo:


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Redação Mais Esports

Equipe de redação do Mais Esports