A Epic League, campeonato RMR para a região CIS, continua envolta em polêmicas. Após suspeitas de uso de auxílio externo por conta da equipe da Akuma, a Comissão de Integridade do Esports (ESIC em inglês) identificou possíveis fraudes de apostas e manipulação de resultado na competição.
ESIC refers evidence indicating potential match-fixing and betting fraud in RMR event to Valve.
ESIC has made a referral to Valve including substantial evidence indicating the existence of potential betting fraud in the CIS RMR event run by EPIC.
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— ESIC (@ESIC_Official) June 9, 2021
Durante sua própria investigação, a ECIS identificou indícios de que era feitos fraudes de apostas e manipulação de resultado. De acordo com o comunicado, a “ESIC recebeu evidências por meio da Suspicious Betting Alert Network (SBAN) de que o CEO do Projeto X, a equipe da qual surgiu a lista de Akuma, Oleksandr Shyshko, tem uma conta de apostas em CS:GO ativa e fez várias apostas em partidas altamente suspeitas do Projeto X”.
Com a operação da SBAN, a ESIC recebeu “informações sobre apostas e clientes, dados de análise do jogo e comportamento do jogador, dados de comportamento anterior e outra informação relevante”. Com isso, a ESIC recomendou que nenhuma organizadora de torneios aceite as inscrições da Akuma, de qualquer lista com três jogadores atuais do time ou de qualquer time associado a Oleksandr Shyshko até o desfecho de uma investigação da Valve.
Ian Smith, comissário da ESIC, em fala ao site oficial, disse que a questão vale ser investigada. “Embora a ESIC não tenha realizado uma investigação completa sobre os detalhes, a extensão e a validade de quaisquer instâncias específicas de comportamento de combinação de resultados e os perpetradores de tal comportamento – as informações disponíveis indicam que este é um assunto que vale a pena investigar mais a fundo; certamente, se a ESIC tivesse jurisdição, teríamos aberto uma investigação completa com base no que já sabemos. A ESIC, portanto, encaminhou as evidências disponíveis para nós à Valve para análise posterior”, disse.

Entenda o caso
A equipe da Akuma foi uma das participantes da Epic League, torneio RMR para a região CIS. A equipe foi o centro da polêmica ocorrida no campeonato. Clipes ditos suspeitos foram divulgados nas redes sociais e jogadores foram acusados de estaram com ajuda de auxílio externo.
Com a divulgação da polêmica, s1mple fez revelações em seu Twitter. Segundo o jogador da Natus Vincere, o campeonato não contava com configurações básicas para um torneio tão importante como um RMR como ão ter gravação de tela e TeamSpeak, uma GOTV sem delay e a falta de anticheat externo.
Em entrevista ao podcas HLTV Confirmed, o B1ad3 afirmou ter 100% de certeza de que os jogadores da Akuma estavam fazendo uso de cheats. Além disso, 14 dos 16 pediram investigação da Akuma por parte da Valve.
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