A ESL, uma das maiores organizadoras de eventos de esports do mundo, e seus times parceiros da ESL Pro League de CS:GO doarão 125 mil dólares, aproximadamente 631 mil reais na cotação atual, para instituições de ajuda humanitária na Ucrânia. O dinheiro será repassado para ONGs que estão ajudando as vítimas do conflito com a Rússia, entre elas Cruz Vermelha, Anistia Internacional e a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).
A statement on behalf of the members of the ESL Pro League. pic.twitter.com/3TGdmOiVDP
— Alexander Inglot (@AlexInglot) March 11, 2022
Esta não é a primeira vez que a ESL demonstra apoio a Ucrânia desde o início da invasão Russa. Recentemente, a organizadora proibiu organizações da Rússia como Virtus.pro e Gambit de participarem da ESL Pro League S15 e exigiu que ambos os quintetos utilizassem nomes neutros caso quisessem competir.
Ambas as equipes russas também foram excluídas do ranking mundial da ESL, o que indica que tanto a Gambit quando a Virtus.pro não devem receber mais convites para torneios organizados pela empresa.
Impacto da guerra entre Ucrânia e Rússia nos esports
Com a situação entre os dois países, até mesmo o PGL Major Antwerp pode ser prejudicado, tendo em vista que o ministro belga sugeriu a proibição da entrada de russos na Bélgica. A Riot optou por adiar os jogos do VCT EMEA devido aos conflitos, que também fizeram a Imperial, nova organização do Last Dance, a voltar do bootcamp da Polônia. O MIBR, que também estava no país, tomou a mesma decisão.
Várias organizações de esports mostraram solidariedade com o povo ucraniano, sendo uma delas a Team Liquid, que disponibilizou seus apartamentos na Holanda para jogadores de qualquer time que não conseguirem voltar para casa no momento.
A BLAST anunciou medidas restritivas a times com base russa, dessa forma, eles não poderão participar dos campeonatos da organizadora.
Por fim, a Epic Games baniu jogadores russos de participarem de campeonatos de Fortnite com premiações em dinheiro.
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