Depois de ser barrada de competir na ESL Pro League S15, a Virtus.pro questionou a decisão e disse que não tem motivos racionais que ocasionam nesta decisão. A organização, inclusive, citou a cultura de cancelamento.
A Virtus.pro escreveu que a ESL pediu detalhes de parceiros, donos e país de registro da organização. Assim, a organização disse que deu uma resposta compreensiva mas que foi uma “mera formalidade, a resposta não surtiu nenhum efeito” e a suspensão ocorreu do mesmo jeito.
A suspensão da Virtus.pro e da Gambit se deu pelas organizações terem ligações com o governo russo ou empresas que tenham sofrido sanções por decorrência da guerra. A VP acredita que “não podemos tolerar esse tipo de comportamento. Não há motivos racionais para nos suspender dos torneios, além da pressão externa”.
Addressing ESL Pro League statement on https://t.co/RghpmPyTHr. pic.twitter.com/sfNliB4rGU
— Virtus.pro (@virtuspro) March 4, 2022
Barrada, a VP não pode competir no torneio, mas seus jogadores podem competir por uma tag neutra, sem exibir o logo da organização e a bandeira russa. A VP disse que permite que seus jogadores criem uma tag caso desejem.
Embora a VP afirme que não há motivos racionais para ser barrada, a Esforce Holding, dona da organização adotou uma postura pró-invasão russa. Esta postura da empresa fez com que a NaVi, equipe russa, encerrasse a parceria com a Esforce.
A ESL Pro League S15 vai acontecer entre os dias 9 de março e 10 de abril. A competição tem participação de 24 equipes e premiação total de US$ 823 mil (mais de R$ 4 milhões). As brasileiras GODSENT e FURIA estarão presentes no torneio.
