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Estreante como coach, Danagorn comenta experiência na função e série contra Falkol na Superliga

League of Legends

Danagorn, técnico do Santos eSports na Superliga ABCDE (Foto: Divulgação/Santos)

Na última sexta-feira (23), a equipe de League of Legends do Santos venceu a Falkol na Superliga ABCDE. A série marca a terceira participação no palco como head coach de Daniel “Danagorn” Drummond, ex-jogador profissional e primeiro caçador a representar o Brasil no Mundial de LoL, em sua participação de 2014 com a KaBuM e-Sports.

Em entrevista ao Mais e-Sports, o técnico comentou sua experiência na nova função, como está sendo representar o Santos e, principalmente, sobre os erros e acertos do jogo contra a Falkol, em que sua equipe levou a vitória em um 2 a 0. Confira:

Como está sendo sua experiência como coach, especialmente estreando em uma equipe com jogadores tão novos?

Danagorn: O fato de serem jogadores novos facilita muito para mim, porque eles me respeitam bastante e isso é uma coisa essencial para ser um coach, você precisa ter o respeito dos jogadores. Por eles serem novos, eles me escutam muito, me respeitam muito e tudo o que eu falo para eles, eles absorvem. Obviamente não é uma coisa de ditador, mas eles respeitam muito minhas opiniões e isso me ajuda bastante no processo de me tornar coach.

Como sua experiência como jogador te ajuda no papel que você exerce atualmente no time do Santos?

Danagorn: A experiência que eu tive como jogador, no palco e em como lidar com outros jogadores, me ajuda bastante. O meu papel atualmente tem sido tático por enquanto, tem muita coisa pra melhorar como coach, mas a principal parte é a questão tática, porque eu tenho muito conhecimento de jogo e consigo passar muito disso pra eles.

A Falkol veio forte para essa Superliga por conta do bootcamp, mas mesmo assim a equipe de vocês foi capaz de vencê-los por 2 a 0. Como foi a preparação para essa série?

Danagorn: Eu acreditava que a preparação seria mais difícil. Conhecendo os jogadores deles, não querendo ser desumilde, mas eu sabia que a champion pool deles era um pouco limitada, então se eles escolhessem alguns campeões, sabíamos para que lane eles iriam, não seria um pick que poderia ir em duas lanes, então a preparação do draft foi muito tranquila. Nosso maior quebra-cabeça era dentro de jogo mesmo, se conseguiríamos passar tudo o que treinamos para o palco.

Vocês jogaram com composições focadas em campeões carregadores, como Xayah, Irelia e Syndra. Isso é por conta dos jogadores que ocupam as posições de carregadores do Santos gostarem dessas escolhas ou foi uma decisão mais tática?

Danagorn: Foi um pouco dos dois. Todo mundo do nosso time confia muito nos desempenhos individuais, então isso facilita bastante. Temos counters bons para jogar em cima da maioria dos picks, então na maioria dos games gostamos de apostar nesse tipo de coisa. Jogar com campeões mais agressivos, que facilitam o splitpush, esse tipo de coisa.

A primeira série de vocês na Superliga foi contra a ProGaming, e vocês não conseguiram sair com a vitória. Nas últimas semanas, no entanto, o Santos veio com um desempenho melhor. A que você acredita que se deve essa evolução?

Danagorn: Na primeira semana, estávamos indo muito bem nos treinos, mas nos perdemos no mid game nos dois jogos contra a ProGaming e, na hora de fazer o fechamento do jogo, nos afobamos muito. Foi uma coisa que começamos a trabalhar a partir desse dia e melhoramos muito. O resultado foi esse último jogo, em que fomos muito pacientes, não nos afobamos, não entregamos e, mesmo estando atrás, continuamos lutando, esperamos o jogo escalar e conseguimos ganhar. A série contra a ProGaming foi muito importante para que evoluíssemos nesse ponto de se afobar dentro de jogo.

Na série contra a Falkol, vocês conquistaram uma vitória dominante na primeira partida, mas na segunda vocês quase perderam, tiveram um early game totalmente dominado pelos adversários. Isso teve a ver com o psicológico dos jogadores após a primeira vitória, principalmente por conta da torcida?

Danagorn: Nós erramos um pouco no draft, essa coisa de querer forçar em cima de matchups, poderíamos ter tirado a Lissandra, isso teria facilitado bastante o nosso jogo. Jogamos o early game muito mal, eles tiveram muita pressão no bot e toda a vantagem que tínhamos do Graves por conta do invade no early game nós não conseguimos aproveitar da mesma forma, poderíamos ter usado melhor a pressão que o Graves tinha sobre o Gragas. Isso desencadeou a vantagem que eles conseguiram. Tentamos forçar um Arauto, sendo que tínhamos muita vantagem, só precisava acuar eles no mapa, e eles conseguiram 3 abates com isso, o que deu o jogo na mão deles e eles começaram a ditar o ritmo do jogo. Se tivéssemos usado melhor a pressão, o jogo teria sido diferente.

Como está sendo representar o Santos, essa equipe que, apesar de estar chegando só agora nos esports, tem um nome muito forte no esporte tradicional?

Danagorn: Está sendo muito bom. O Santos é um time que eu sempre gostei, sempre torci no futebol — apesar de eu não ser de São Paulo, era o time daqui que eu mais gostava, em época de Neymar, Robinho, essas coisas. Está sendo um prazer imenso e é ótimo porque já temos uma torcida enorme, creio que aqui no palco nunca teve uma torcida igual teve hoje. É uma responsabilidade muito grande, mas é muito bom. Continuem torcendo bastante, estamos nos esforçando para evoluir como time, e até o final da liga esperamos surpreender mais ainda.

Veja também: “Eu tenho noção do porquê o CNB me mantém na equipe”, afirma pbO

Evelyn Mackus

por Evelyn Mackus

Publicado em 24 de novembro de 2018 • Editado há mais de 5 anos

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