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Em entrevista, Tierwulf diz que esperava mais dos junglers brasileiros mas elogia Revolta

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Durante a BRMA no Rio de Janeiro nós conversamos com o novo Jungler da Big Gods! Sebastian “Tierwulf” Mateluna é Chileno e jogava na Last Kings. O jogador foi recentemente contratado pela Big Gods e teve sua estréia na BRMA contra a INTZ.

Confira como foi o bate-papo rápido que tivemos com o Jungler:

O que você está achando do Brasil?

Tierwulf: Eu gostei bastante. A comida, tudo. Achei também muito tranquilo e é um bom lugar para sair e se divertir.

Você já jogava na soloQ Brasileira lá do Chile?

Tierwulf: Sim, mas não muito. Como o ping é algo sempre acima de 100 fica muito ruim de jogar, então eu jogava mais no LAS.

O nível do LAS ainda está bem abaixo do nível brasileiro. O que você acha disso?

Tierwulf: O problema não apenas os jogadores. Diria que o problema é um pouco na parte da mentalidade dos jogadores e também na questão de estrutura das Gaming Houses. Vários times acreditam que é desnecessário ter um Coach na GH.
Alguns jogadores acabam jogando apenas pelo dinheiro também, como tem poucos jogadores bons e bons salários, vários jogadores acabam aceitando o emprego apenas pelo salário.

O que você acha do nível Brasileiro?

Tierwulf: Eu acreditava ser melhor. Falando individualmente, Eu acreditava que o Brasil tinha um nível bem maior. Logicamente, a INTZ está muito na frente de todos mas os outros times estão em um nível bem próximo.

Vocês tomaram um “Stomp” para a INTZ na BRMA e logo depois a paiN Gaming sofreu da mesma forma. Isso deixou vocês um pouco mais tranquilos sobre a situação do time?

Tierwulf: A gente esperava já que a INTZ tivesse jogos fáceis nesse torneio. A gente tinha esperanças de conseguir mostrar algo e tirar uma vitória mas nós não jogamos o nosso melhor ainda.
Todos esperavam que a INTZ iria vencer a BRMA. Eles fizeram Bootcamps, eles foram para o Wild Card agora, eles estão juntos faz um bom tempo enquanto os outros times tiveram várias mudanças.

Como está comunicação do time? Falando em inglês ou já está rolando um “portunhol”?

Tierwulf: No torneio eu falo inglês e um pouco de português. Na casa eu falo bastante inglês mas estou tentando falar português também. Algumas coisas ficam fáceis de falar em português durante o jogo como “Pegar Red”, “Vamos Baron” e etc.

Nós temos o exemplo do Dioud que é Francês e está falando português super bem!

Tierwulf: Sim, tanto o francês quanto o espanhol são próximos do português e isso ajuda muito.

O que você achou do nível dos junglers brasileiros?

Tierwulf: As pessoas podem me odiar por falar isso mas eu acreditava ser bem melhor.
Eu acho que Revolta é muito bom, provavelmente em um nível internacional. Mas eu creio que sirT e Nappon caíram muito. Principalmente o estilo de jogo deles, são bem passivos, não tentam fazer jogadas, simplesmente estão lá trabalhando visão para a equipe. Eles não jogam a função do Jungler como eu acredito que ela deve ser jogada, então eu não gosto tanto dos outros junglers, creio que estão muito abaixo do Revolta, e consigo me imaginar ficando entre os 2 melhores do Brasil.

Revolta é o jungler mais agressivo do Brasil. Como você vê o seu estilo? Você é um jungler agressivo?

Sim, gosto de jogar com um estilo bem agressivo similar ao Revolta e ao Minerva. Eu já vi o Minerva jogar algumas vezes e acho ele bom. Ele consegue jogar mecanicamente com qualquer campeão, acho que falta pra ele entender um pouco mais sobre a função do Jungler, é bem diferente jogar com um campeão e atuar em sua role dentro do jogo.

Você já está jogando muita soloQ no Brasil?

Ainda não, cheguei agora pouco e tivemos apenas um dia de Scrim e poucas partidas de soloQ.

Está se sentindo confiante para o CLBOL?

Com certeza! Vi vários times jogando e creio que podemos melhorar bastante durante o campeonato e ficar entre os quatro primeiros.

 

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Eric Teixeira
publicado em 4 de maio de 2016

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