Marcar o nome na história do League of Legends é algo que todos os jogadores profissionais almejam. Alguns já atingiram esse feito e um deles é Lee “Faker” Sang-hyeok, considerado o melhor jogador da história.
Em uma entrevista ao site OSEN, o mid laner sul-coreano e tri-campeão mundial comentou sobre sua ideia de grandeza, idade de ouro e também sobre sua permanência no topo.
“Eu acho que agora é minha idade de ouro em minha carreira. Se antes eu não tinha certeza do futuro pela incerteza do que aconteceria, este ano eu posso ter uma noção sobre poder continuar com base em minhas experiências e o que está acontecendo ao meu redor. Eu acho que o período mais difícil da minha carreira foi no ano passado. Houve muitos jogos que não foram como eu queria. Em 2014 quando não nos qualificamos para o Mundial também foi um momento difícil. É verdade que com mais atenção há mais pressão. É mentalmente difícil estar passando por uma queda no desempenho. Estou dizendo a mim mesmo que, se não ganharmos este ano, possamos nos auto-criticar, mas não será um grande problema a longo prazo. Penso que primeiro é importante que eu vença a batalha contra mim mesmo”.
É indiscutível a dedicação do jogador para melhorar, mesmo quando passa por momentos que para outros jogadores seria considerado o auge de suas carreiras. Mas o que Faker faz quando não está jogando?
“Quando eu tenho tempo livre durante a temporada eu o gasto dormindo. Quando o cronograma fica apertado eu não tenho tempo para comer, então eu priorizo cuidar da minha saúde. Quando eu tenho algum tempo durante minha rotina diária, eu gosto de ler. Recentemente eu tenho lido o “What is a Country” de Yoo Si-min e “Miracles of the Namiya General Store” de Higashino Geiko. Eu costumo ler os livros que os fãs me presenteiam e acho que os livros são os mais úteis. Claro que outros tipos de presentes também me deixam muito feliz, tal como os sentimentos dos fãs que são colocados neles”.
Quando se aposentar é um dilema discutido por vários jogadores profissionais e também pela comunidade de e-Sports, tanto pelo cansaço mental quanto pelo fator biológico de perda de reflexos com o envelhecimento. Faker também falou sobre seus planos para o futuro em sua carreira jogador profissional e o que quer fazer depois que se aposentar.
“Eu quero ser um jogador profissional durante muito tempo, mas seria biologicamente difícil ser um depois dos meus 30 anos. Mesmo que eu não continue a ser jogador, eu quero trabalhar na indústria de jogos. Eu não acho que meus padrões de exigência são médios pois eu sempre preciso fazer o melhor para me sentir satisfeito. Eu quero ser um jogador que é lembrado ao longo da história como um jogador que sempre teve um bom desempenho”.
A entrevista foi conduzida antes do inicio do Mundial 2017 pelo site OSEN e traduzida para o inglês pelo site Slingshotesports. A tradução para o português foi feito pelo Mais e-Sports e teve adaptações para melhor entendimento.