A Riot Games e a Garena são empresas que certamente possuem suas semelhanças e suas diferenças, seja na cultura de ambas as empresas, como também na forma que ambas tratam seus produtos e seus jogos, como o LoL e o Free Fire, respectivamente. Erickão, ex-manager de LoL da paiN e atualmente no time de FF da Team Liquid, participou do 2v1 Podcast e falou das diferenças que sentiu entre os dois ambientes.
Eu sinto que a relação com a Riot era mais próxima, me sentia mais próximo. A Marina, por exemplo, eu falo muito dela porque eu sentia uma abertura para falar de várias coisas, problemas, coisas que estavam indo bem para elogiar, ela sempre deu ouvidos. Não sei se é porque estou chegando agora ao Free Fire e na Garena, e aí não tenho essa liberdade toda, mas eu me sentia em casa na Riot para discutir assuntos, para o lado bom e ruim.
Assunto que já gerou diversas discussões e reclamações no cenário de LoL, a SoloQ também foi tema de debate entre Erickão e a Riot Games Brasil. Ele conta que já “alugou” a rioter Marina para debater o assunto. “Eu falei um monte de coisas que a Riot poderia fazer e ela me deu uma aula do porque às vezes não dava.”
“E isso é algo que eu sinto falta na Garena, uma linha aberta para troca de ideia. Essa é uma diferença grande entre uma e outra”, explica.
Em questão de competitivo, por outro lado, Erickão vê semelhanças entre Riot e Garena, já que ambas são as “donas da bola” de seus jogos. Contudo, também há diferenças nesse quesito.
A Riot é dona da bola, mas ela te pergunta muita coisa e busca mais feedback, já a Garena eu sinto que é para fazer desse jeito e acabou. De novo, talvez porque eu seja novo no Free Fire, enquanto no LoL eu estava desde 2012 e conhecia todo mundo, ou talvez a empresa seja assim mesmo. Não acho que é certo ou errado, o CS é de um jeito e dá certo, Valorant é de outro, LoL é de outro… Há vários caminhos para o sucesso.
Você pode assistir ao episódio completo com Erickão abaixo.
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