Há pouco menos de um mês o Flamengo recebeu uma proposta milionária da empresa norte-americana Simplicity Esports, que tem Jed Kaplan, dono do Memphis Grizzlies, como um de seus fundadores. A oferta era de licenciar a marca do Rubro-Negro para a Simplicty ao longo de, no mínimo, cinco anos.
De acordo com a ESPN Brasil, o clube avaliou a proposta e acabou recusando. A negociação passou por várias etapas até o veredito final do Flamengo. Seriam um total de, no mínimo, 11 milhões de reais. O contrato poderia ter sua duração dobrada e a organização receberia um repasse de 8% da renda bruta de toda a arrecadação da Simplicity com a marca.
A organização norte-americana ficaria responsável por gerenciar a equipe e expandir a marca Flamengo para fora do país. Ela conta com equipes de Gears of Wars. Smite, Apex Legends, PUBG e NHL. De acordo com a reportagem da ESPN, com o Flamengo recusando a proposta a Simplicity irá buscar outras oportunidades de investir no cenário brasileiro, priorizando parcerias com clubes de futebol.
CONSELHEIRA COMEMORA RECUSA
Após a publicação da recusa, uma velha conhecida da comunidade de League of Legends comemorou. A conselheira Marion Kaplan, que no passado chamou jogadores de LoL de “nerds autistas” e prometeu “extirpar” a modalidade do clube, usou o Twitter para celebrar o fato do negócio não ter sido fechado.
“Obrigada Deus, obrigada gestão roxa. Não gosto de vocês, mas estou muito feliz e orgulhosa”, escreveu a conselheira em referência a chapa roxa, encabeçada pelo atual presidente do Flamengo Rodolfo Landim.
Em outros tuítes, Kaplan disse que o League of Legends “violou o artigo 2 do estatuto do Flamengo” – o parágrafo prevê que o clube sempre tenha que priorizar o remo e o futebol. A conselheira também se denominou “a mais ativa” do conselho rubro-negro.