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Fora dos Esports: Brasil é campeão mundial de Cosplay

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Você sabia que o Brasil foi campeão em uma das categorias do campeonato mundial de Cosplay? Bem, o feito passou despercebido para muitos, mas é motivo de orgulho, já que a dupla Kelly Batista e Luis Telles, encerrou um jejum de 10 anos sem títulos para o Brasil na categoria.

Eles venceram a categoria “Melhor Apresentação Completa” desbancando outros 45 países que também disputavam o campeonato. O título aconteceu no World Cosplay Summit (WCS), que esse ano foi sediado no Japão.

Apresentação da dupla e escolha dos personagens

Kelly Batista e Luis Telles foram a primeira dupla nordestina a competir no mundial de Cosplay, e escolheram os personagens Elizabeth Midford e Drossel Keinz, da série de mangás Kuroshitsuji. 

Escolhemos a Lizzy e o Drossel para o WCS deste ano por ser algo que já tínhamos encaminhado e com uma boa ideia de apresentação. Era algo que seria mais viável para o tempo curto de preparação que tínhamos pra seletiva.

(Imagem: Divulgação)

A categoria inclui mais do que apenas a montagem de uma fantasia fiel à aparência dos personagens. Também é necessário fazer uma encenação dos personagens em uma apresentação de até dois minutos. Isso tem um peso grande na categoria, e detalhes como coreografias, efeitos especiais, música, jogo de luz e telão de apoio também são avaliados.

Imagem da apresentação de Kelly Batista e Luis Telles no mundial de cosplay (WCS)
(Imagem: Divulgação)

Tudo isso deve ser construído pela dupla de competidores, o que deixa ainda mais difícil. A dupla teve pouco tempo para fazer os ajustes necessários à grande final, por isso ressaltou que foi tudo bem corrido.

Para a final japonesa tivemos cerca de 1 mês para enviar todos os documentos que o WCS pede e também o arquivo de vídeo da nossa apresentação, que escolhemos apresentar em japonês, então precisamos correr atrás de pessoas pra gravar as vozes em japonês. Foi uma grande correria, mas no fim deu tudo certo.

A seguir, confira como foi a apresentação de Kelly Batista e Luis Telles no mundial de cosplay:

Pressão vinha pela expectativa dos fãs brasileiros

Há uma pressão competindo em qualquer campeonato, mas quando se é a única dupla brasileira representando o país no maior evento de cosplay do mundo, a barra é elevada. No entanto, para a dupla, a maior pressão era justamente da grande expectativa que o público brasileiro tinha sob eles.

Estávamos bem tranquilos em relação à competição. Sabíamos o que iríamos fazer e estávamos totalmente seguros com a nossa apresentação. Acho que o que dava um “nervoso” era a expectativa que o público brasileiro tinha em nós (risos).

Seletivas rigorosas prepararam os candidatos para o mundial

Antes de chegarem ao mundial de cosplay, a dupla Kelly Batista e Luis Telles teve que passar por seletivas brasileiras, este ano organizada pela Geek+.

Ana de Wit, sócia da empresa, ressaltou o quão rigorosas foram essas seletivas para quem pudessem encontrar não só os melhores representantes, mas sim cosplayers que pudessem quebrar o jejum de títulos do Brasil na competição.

É uma honra, logo no primeiro ano com a Geek+ levar profissionais tão talentosos para o Japão, e representar o nosso país de forma tão incrível, trazendo resultados relevantes pela primeira vez em quase 10 anos. Isso, com certeza, só foi possível devido à alta capilaridade das seletivas de 2023, que buscaram os melhores cosplayers em todo o país, e nos entregou a maior final nacional da história do World Cosplay Summit Brasil.

Mesmo com vaga garantia, o Brasil não conseguiu enviar uma dupla para o mundial WCS em 2022, sendo a primeira vez que isso aconteceu na história do evento. Os fãs estavam ansiosos para ver uma dupla representante novamente nos palcos mundiais, e isso aconteceu da melhor forma possível.

Imagem da apresentação de Kelly Batista e Luis Telles no mundial de cosplay (WCS)
(Imagem: Divulgação)

Como funcionam as seletivas para o mundial de cosplay

Essas seletivas começaram em março com inscrições gratuitas, tendo a primeira etapa realizada em 12 cidades diferentes. Dessa primeira etapa, os vencedores foram para a fase Regional, que contou com os melhores dos melhores.

Kelly Batista e Luis Telles não tiveram caminho fácil. Eles se destacaram nas seletivas de João Pessoa (PB), e na etapa regional, venceram competidores de vários outros lugares do Brasil.

A preparação para a seletiva regional foi super corrida, pois tivemos cerca de 1 mês pra repensar a apresentação e fazer reparos e melhorias nos cosplays. Para a final brasileira resolvemos mudar 50% da apresentação e refazer totalmente o cenário, tivemos 2 meses para fazer isso tudo, além de ensaiar e fazer mais reparos que foram necessários.

A final contou com mais de 65 mil espectadores na transmissão oficial. Além da premiação, a dupla ganhou a viagem toda paga para o mundial WCS em Nagoia, no Japão.

Custo para a criação dos cosplays

Obviamente isso também tem um custo, tanto em tempo para preparação, quanto em dinheiro para comprar todos os materiais necessários para a fantasia.

Como a Lizzy já estava parcialmente pronta, o tempo de confecção acabou sendo um pouco mais curto, mas somando tudo acho que foi em torno de 2 a 3 meses para finalizar os dois cosplays. Ensaiamos a apresentação por 1 semana antes de cada etapa, então foi um total de 3 semanas de ensaio. Acho que o custo dos 2 cosplays + cenários ficou algo em torno de 1800 a 2000 reais.

A seguir, veja a apresentação final da dupla na seletiva brasileira para o WCS:

Mentoria de um campeão mundial de Cosplay

O Brasil tem três títulos mundiais no Cosplay, e dois deles são Mauricio “Slovakia” Somenzari, que hoje é coordenador da Geek+.

São mais de 20 anos de experiência no segmento, seja como Cosplayer ou Drag. Mauricio tem em seu currículo trabalhos com a Amazon, Blizzard, Riot Games, Warner Games, HBO, entre outras empresas gigantes. Ele também fez parte do elenco do reality Caravana das Drags com Xuxa Meneghel, da Prime Video.

Em entrevista ao Mais Esports, Mauricio lembrou como foi a sensação de disputar e vencer a WCS (World Cosplay Summit) e como isso mudou a sua vida.

O WCS foi uma das maiores realizações da minha vida! E o efeito dominó dele na minha carreira foi impressionante! Em 2006 quando o concurso veio para o Brasil, eu e minha irmã não éramos conhecidos, não se falava em apresentações mais teatrais dentro do concurso, como a que fizemos! Então me sinto extremamente realizado em, além de ter conseguido trazer o título, ter cimentado as bases de um estilo de performance dentro do hobby! Quando retornamos em 2011 e vencemos novamente foi algo surreal, é uma loucura, pois fazemos todas as partes do projeto em casa, e ver o alcance disso é realmente recompensador!

Mauricio também mostrou muita alegria em ter participado de mais um título para o cenário brasileiro de Cosplay, dessa vez não competindo, mas sim ajudando a levar a dupla Kelly Batista e Luis Telles para o Japão.

Nosso último título veio em 2013 com uma premiação especial de “melhor performance” concedida a mim e minha irmã em nossa última passagem como competidores no concurso, e hoje, 10 anos depois, ter ajudado a levar a dupla que quebrou esse jejum me faz sentir que estamos no caminho certo para colocar o Brasil de volta na rota dos melhores cosplayers do mundo! Sabemos do potencial da nossa comunidade, e sabemos que temos as ferramentas necessárias para elevá-los ao máximo!

O título conquistado por Kelly Batista e Luis Telles no World Cosplay Summit não é apenas uma vitória deles, mas também um marco importante para a comunidade de Cosplay no Brasil. Além de servir de inspiração para outros cosplayers, também mostra que o Brasil tem potencial para ser um competidor de peso no cenário mundial!

Em breve serão revelados detalhes das seletivas para a WCS 2024, e você pode acompanhar tudo no Instagram e Tiktok da WCS Brasil!

(Imagem: Divulgação)

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Bruno Rodrigues

por Bruno Rodrigues

Publicado em 15 de setembro de 2023 • Editado há 1 ano

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