O MIBR é uma das equipes que participará do KICKOFF Americas no dia 16 de fevereiro. Apesar de ser representante brasileira, em 2023 o elenco não teve a melhor performance, mas como está o Made In Brazil em 2024? O Mais Esports conversou com o mazin que é atualmente IGL do elenco e ele foi bem sincero quanto as perguntas que fiz pra ele.
Confira entrevista completa abaixo:
Para contextualizar, o MIBR foi uma das equipes mais criticadas pela comunidade brasileira durante o ano de 2023 após ficar na penúltima colocação do VCT Americas. Além disso, a janela de transferências não agradou muito os torcedores, pois a organização decidiu manter três jogadores do elenco que não teve sucesso nas franquias.
Experiência como IGL ao lado da dupla campeã do Champions 2022
Apesar de você já estar como IGL, entrou em um time que tem um core antigo que não foi bem no ano passado. Como você como capitão vai conseguir fazer algumas mudanças junto ao fRoD e o bzkA?
“Então, esse ponto que você tocou é o mais difícil. Estamos indo bem, mas é muito complexo porque os meninos já tinham a base deles, ou seja, existem vícios como eu tinha no meu antigo time (FURIA). Precisamos unir os três mundos (eu, fRoD e core antigo) para tirar o melhor proveito. Não é uma coisa simples, mas somos um time que tem diálogo e todos são abertos a poder testar as diferentes opiniões”.
A Riot decidiu alterar o calendário em relação a 2023 e mazin falou que para ele, quanto mais jogos melhor será para os jogadores. Isso, porque houve uma alteração onde alguns times podem jogar somente 10 jogos durante o ano, caso não se classifiquem para nenhum internacional.
Calendário e mudanças recentes próxima do KICKOFF Americas
O calendário mudou, não temos mais LCQ, agora só tem 10 jogos basicamente na temporada inteira. Como você vê essas mudanças que a Riot fez para as franquias?
Na minha opinião como jogador, é que quanto mais jogos para jogar, melhor.
“Ainda acho que o calendário poderia ser melhor. Na minha opinião como jogador, é que quanto mais jogos para jogar, melhor, mas também entendo o lado da Riot como empresa e como funciona o ecossistema deles, mas o nosso foco principal é poder classificar para os campeonatos internacionais e assim também ter a oportunidade de jogar mais partidas”.
Nerf na Skye, adição da outlaw, alterações na Lótus e mudança na rotação de mapas foram algumas mudanças que aconteceram perto do campeonato, mas afinal, isso é bom para os jogadores e como eles conseguem se adaptar em pouco tempo?
“Mudança é um diferencial da Riot e eu gosto para saber sincero. Às vezes eles dão uma exagerada, como foi na Breeze (eles voltaram ao que era antes). A gente sofre como todos os outros times, por exemplo, estamos preparando algo e aí vem uma atualização. A Skye estava muito no meta e podíamos ver ela em quase todos os mapas e agora, talvez ela apareça menos porque é uma mudança que impacta o competitivo e a bang dela mexe com a informação do jogo, mas gostamos e é bom poder inovar“.
As críticas e a pressão da comunidade por bons resultados
“Em relação às críticas para nós sendo muito sincero, somos muito fechados. Então, por mais que a comunidade ache que pode impactar é algo irrelevante. Sou um cara mais experiente. Então, já passei por isso antes e para mim não muda nada”.
Chegar em um time que não teve bons resultados em 2023 e que manteve um core de jogador, como a sua adição e do fRoD e artzin serão positivas para o MIBR?
“Vou começar falando do artzin, ele é muito flexível e será o nosso duelista principal e foi contratado para isso. Ele está surpreendendo muito e indo muito bem nos treinos e é muito fácil trabalhar com ele. O fRoD tem uma bagagem de experiência e ele conseguiu muitas coisas. Estamos com foco no processo, estamos nos primeiros passos para se tornar um time bem estruturado e futuramente estar no nosso maior nível”.
Com as poucas mudanças e permanência de três jogadores, os casters do NA e também do BR sempre colocam o MIBR como underdog. Você vê isso como realidade, o projeto de vocês é a longo prazo? Em comparação ao MIBR do último ano que não teve bons resultados?
Discordo de muitos comentários, mas sobre posicionamento em Tierlist é muito do que eles já viram.
“Eu até entendendo, não considero que nosso trabalho seja a longo prazo, entendemos o processo, mas queremos o resultado o mais rápido possível e trabalhamos para isso, mas sei que todos colocam o MIBR na parte de baixo porque o time não mostrou um bom jogo e bons resultados. A última imagem é a que fica e vamos construir uma nova imagem. Discordo de muitos comentários, mas sobre posicionamento em Tierlist é muito do que eles já viram”.
O que esperar do MIBR em 2024?
“Sei que a gente também não fala muito com a comunidade e somos fechados, mas o recado é para a galera esquecer um pouco do que eles tiveram de impressão do MIBR no passado porque agora é um time totalmente novo. Apesar da base ser mantida, o time tá com uma mentalidade nova. A gente tem objetivos diferentes e vocês podem esperar um time competitivo e que vai representar bem o Brasil”.
KICKOFF Americas
O MIBR estreia no KICKOFF Americas no dia 16 de fevereiro, às 22h, horário de Brasília, contra a Cloud9. O elenco brasileiro está no Grupo A e luta por uma das vagas no Masters Madrid.
Acompanhe a cobertura completa do VCT Americas KICKOFF com calendário dos jogos, horários, tabela, estatísticas, formato, times e outras informações aqui no Mais Esports!