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Liga Das Américas: “Impossível competir com os dólares”, diz Thomas, CEO da paiN

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A paiN Gaming viveu um Worlds 2024 histórico e já protagoniza como uma das organizações da LTA Sul e para falar um pouco mais dessa nova fase da organização, o Mais Esports entrevistou o CEO da paiN, Thomas Hamence. Confira a entrevista completa:

O que a paiN tirou de aprendizado dos quatro-vice-campeonatos antes do título do CBLOL 2024?

Eu acho que acaba passando por muitos pontos, né? Pra mim, o principal deles é que, apesar de terem havido mudanças pontuais, mais em volta da botlane ao longo desses últimos anos, o core do time sempre permaneceu, a coaching staff também teve algumas mudanças pontuais. Saiu Dionrray e entrou o Sarkis, mas assim, são sempre pontuais, o núcleo se manteve o mesmo.

E isso é muito por conta de que, apesar da gente estar perdendo as finais seguidas, a confiança, tanto da organização, nos jogadores, na coaching staff e entre eles, ela nunca foi abalada em nenhum momento. Então, assim, a gente sempre confiou mutualmente, todo mundo confiou muito um no outro. E sabia que a gente estava batendo na trave ali por detalhe, tinham circunstâncias às vezes que, putz, o adversário foi superior e a gente é obrigado a dar o mérito pra eles. Teve vezes que a gente achou, olha, acho que a gente pecou, a gente falhou. Realmente, a gente podia ter ganhado dessa vez.

Então, assim, acho que olhando pra um todo, acho que a palavra-chave é realmente confiança, sabe? Tanto a nossa crença nos atletas e na coaching staff e vice-versa, os atletas também com a organização e com a coaching staff. É um grupo muito fechado, vamos dizer assim. A gente é todo mundo muito amigo. A organização é muito próxima dos jogadores, a organização é muito próxima da coaching staff. Então, acho que a palavra-chave é essa.

Agora, quando a gente passa pra uma próxima camada de análise, putz, a resiliência de alguns jogadores é uma coisa que realmente me impressiona muito. Principalmente quando a gente pega um jogador como o Cariock, que ele foi entre o céu e o inferno diversas vezes ao longo dessa trajetória toda. E ele sempre se manteve ali forte, sempre foi o jogador que estava mais disposto a se sacrificar pelo time. Então, a gente vê em momentos ele pegando bonecos mais carregadores, mas muitas vezes ele pegando bonecos mais tanks.

Então, assim, disposto pra um bem maior se sacrificar e sempre ali. Então, tinha temporadas que ele era muito criticado, outras que ele era muito elogiado e tal. E acho que foi coroado de uma maneira muito especial no final. O final desse arco foi muito legal.

Como foi pra você começar a aparecer mais publicamente e, com isso, receber mais críticas dos torcedores?

Eu acho que, Butcher, assim, a paiN por cultura mesmo, e isso começa num aspecto pessoal, tanto do Paada quanto do meu. A gente tem por natureza sermos pessoas mais reservadas. E a paiN é uma organização mais reservada, mais fechada, etc. Isso é muito por conta da personalidade.

A gente acredita muito que o palco é para os jogadores. Eles são a peça central, então a gente tenta deixar eles brilharem o máximo possível. Óbvio, isso não é uma crítica pra quem faz diferente, é só a maneira da gente trabalhar. E ali no Inside the Rift, acho que foi algo que foi realmente assim, não foi proposital, foi uma coisa meio que acabou passando. E foi muito legal, acho que foi importante.

Foi importante pra nossa torcida ver que de fato tem gente ali que se preocupa. Tem muitos momentos que falam: “ah, a diretoria da paiN é omissa, porque nunca aparece”, isso não é verdade. A gente tem uma opção da gente ser pessoas mais reservadas, enfim. Temos características peculiares em relação a isso.

Então assim, passou ali, acho que foi importante, mas de novo, se você parar pra pensar, de lá pra cá, deu uma diminuída de novo, sabe? Porque a gente realmente percebeu que ali não é muito o meu lugar. Acho que o meu lugar é muito mais no backstage, acho que vou ter um impacto muito maior. Eu tenho uma preocupação muito grande de realmente deixar o palco para os jogadores que são eles que merecem.

Às vezes é difícil responsabilizar os jogadores pelos erros deles, responsabilizar a coaching staff por coisas que eles podem fazer, sendo que vocês são tão próximos assim, ou essa linha é muito bem definida na paiN?

Essa é uma ótima pergunta, tá? Porque realmente, às vezes, pode se confundir, já se confundiu em algumas oportunidades. Mas acho que a paiN é muito enraizada no profissionalismo. Então todo jogador ele entra na organização, ou membro da comissão técnica, a gente já estabelece as regras logo de início.

Mas obviamente que no processo disso, a gente tenta também consegue construir uma relação de amizade que eu acho que está um pouco separada da relação profissional. As duas coisas podem caminhar juntas. Às vezes não tem afinidade em âmbito pessoal e vira uma relação mais profissional só apenas, e isso é muito comum acontecer com jogadores coreanos, por exemplo, no nosso caso não é verdade, mas é uma coisa mais habitual de acontecer.

E aí eu acho que tem um outro fator, o Butcher, na paiN especificamente, neste último projeto, que a gente tem uma coaching staff que ela é muito… Apesar de não parecer publicamente, ela sabe muito bem passar as responsabilidades para os jogadores e também se autorresponsabilizar pelas suas próprias insuficiências, que existem também, obviamente. Existe um trabalho meio que de autocrítica dentro do projeto muito forte, sabe?

Se a gente traçar um paralelo daquela época, do comecinho, eu não lembro que ano que foi, mas daquela época que apareci falando que a gente não podia mais ser humilhado de novo e tudo mais, dali pra cá, foram raras às vezes que tive que intervir com um sermão grande, porque acho que o nosso termômetro de autocrítica também aumentou muito.

A paiN precisou passar por esse processo em dois anos e meio para conseguir chegar onde está? Ou isso poderia ter sido melhor feito?

Eu acho que sempre poderia ter sido melhor feito. Acho que sempre tem espaço para melhorar. Foi importante, foi uma circunstância que não tem como a gente fugir, não tem como a gente apagar o passado. Então, essa história tem sua beleza, talvez esse momento que a gente viveu não teria sido tão especial quanto foi dado se não tivesse tido essa curva toda, mas assim, sem sombra de dúvida poderia ter sido melhor.

Falando sobre os pro players, como você sentiu a atmosfera do time, você estando lá presencialmente no Worlds?

Eu cheguei, depois que o time já tinha feito o bootcamp, né? Eu senti os jogadores muito bem, senti um clima leve, acho que eles estavam focados, ao mesmo tempo, levando os treinos com seriedade. A gente estava conseguindo arrumar muito treino bom, o que era bom.

Em alguns momentos, a rotina, acho que ficou um pouco pesada, então a gente tirou o pé em alguns momentos. Se não me engano, a gente teve até um dia de descanso, que a gente não treinou, não fez nada pra realmente poder dar essa resetada. Porque como a gente é exposto tão pouco a essa situação, quando a gente está lá, a gente tem a tendência a querer treinar o máximo de oportunidades possíveis.

E isso é ruim, mas, no geral, eu achei que eles me surpreenderam, acho que em todas as instâncias nesse sentido. Em questão de clima, em questão de leveza, em questão de foco.

E como foi seu papel lá com eles?

Nesse tipo de viagem, o meu papel é muito mais de acolhimento e de presença pra realmente mostrar pros jogadores o quão importante é aquilo pra organização. O quanto a gente está valorizando o que eles conquistaram de estar naquele campeonato.

Então, acho que é muito em torno disso. Obviamente, a gente também não quer causar uma estranheza na rotina deles, porque eu estou super presente no dia a dia do CBLOL e aí, pô, o momento mais importante, que seria a disputa do Worlds, do nada eu não estou lá, né? Então, assim, acho que também tem esse fator.

Mas, assim, em termos práticos, o meu papel em relação ao time é esse, sabe? É talvez identificar uma situação que está indo pra um caminho errado e tentar corrigi-la, se possível. E é dar muito apoio para os coachs, acho que o meu principal papel tem se tornado cada vez mais o apoio pra coaching staff, em termos de liderança, em termos de gestão de pessoas, é o que a gente mais pode contribuir. No mundo dos negócios a gente acaba conseguindo ter uma leitura muito boa das pessoas, pelo menos eu espero que tenha essa leitura boa das pessoas.

Então, posso contribuir com isso na coaching staff,pra falar: “putz, acho que o jogador está sentindo mais isso, (13:38) o que você acha por esse caminho”, acho que o papel é mais esse. E, claro, networking também é super importante, tá lá fora, conversar com os outros times, conversar com a própria Riot Internacional.

Como é que foi viver essa campanha pra paiN Gaming e pro Brasil?

Assim, quando a gente… A gente estreou contra o PSG e aquele jogo… Até hoje eu ainda acho que a gente deveria ter ganhado aquela série, porque a gente fez um jogo, um primeiro jogo muito limpo, que era o jogo que a gente vinha apresentando em treino e aí, infelizmente, deu ruim na série. Depois que a gente ganhou da Vikings e a gente teve aquela apresentação contra o PSG onde, na nossa visão, a gente perdeu por erros nossos mesmo, a gente estava muito confiante que quem a gente encontrasse ali no final da esteira a gente conseguiria ganhar.

Quando chegou a Rainbow 7, óbvio que das possibilidades, em teoria, era a mais tranquila. Mas aí foi uma intervenção, talvez um bom exemplo, que eu intervi com a coaching staff, tipo, olha, a única coisa que não pode acontecer aqui é a gente achar que a gente já ganhou. Porque, assim, é a fórmula para o fracasso e a gente já entrando que a gente já tinha… A gente já tinha treinado com eles, inclusive. E treinamos super bem contra eles. Então pode rolar aquele salto alto, aquela tranquilidade e o pensamento de que a gente é melhor que os caras e, na prática, a gente viu que não é tão simples assim, né?

Então foi mais ou menos isso e foi sofrido pra caramba. Acho que também não teria tido o mesmo sabor se não tivesse sido sofrido daquele jeito. Acho que também acabou potencializando o momento muito especial, porque, de novo, é aquilo lá que a gente falou: foi um momento muito histórico pro Brasil, né? Pra paiN, então, nem se fala.

Acabou aquele jogo, eu falei, olha, a gente tem muito campeonato ainda, mas eu quero dizer o quão importante é o que vocês fizeram, né? Pra organização em si, não tô nem falando do Brasil como todos, mas pra organização é um marco muito importante. Vocês têm que estar muito orgulhosos e sabendo que a gente pode mais e aí que vem a grande frustração minha, pelo menos, do Worlds.

Que quando a gente chegou na fase suíça, a gente podia muito mais, tá? Óbvio, ninguém tá falando de passar de fase. Passar de fase era uma coisa muito difícil, mas mostrar o nosso jogo, sabe? Acho que a gente não conseguiu mostrar o jogo que a gente podia mostrar em nenhum dos confrontos.

Você sente que o time ficou um pouco deslumbrado? Ou rolou uma sensação de “dever cumprido, chegamos à Fase Suíça?”

Talvez, talvez, a gente não descarta essa possibilidade. É uma coisa que a gente ainda precisa esmiuçar com os jogadores, a gente precisa cavar e entender, pra quando a gente estiver numa situação parecida, isso não se repetir. Agora não pode deixar acontecer de novo, se a gente estiver na mesma situação.

Porque a gente tem esse potencial. Acho que os times do Brasil, no geral, tem muito mais potencial do que de fato a gente consegue mostrar. Eu sei que é repetitivo, é a mesma narrativa de sempre, mas ela é verdade. As pessoas precisam entender que ela é real.

Teve algum sentimento seu ali no fim da jornada, em relação a uma última chance de só representar o Brasil?

Acho que bem da conquista do CBLOL, que já foi também, em teoria, o último. Então com certeza. Porque, por exemplo, no próximo pode ser que a gente tenha dois brasileiros, se Deus quiser, no próximo Worlds. E isso é uma coisa super positiva, mas seria o último para você ser sozinho o único representante. Então tem com certeza esse apelo a mais.

E aqui só fazendo um paralelo, acho que o que a Flyquest fez também acaba ajudando a gente na esteira. Sabe? Eu acho que também acaba, principalmente por ser a América no ano que vem, mas a gente acabou treinando com eles, treinou com a Liquid. Hora eles ganhavam, hora a gente ganhava. Então o nível não está tão longe. É óbvio, acho que eles continuam na frente, mas a gente sem dúvida tem uma margem para alcançar, dá para brigar.

O que a fusão das regiões mostra pra você sobre ter que redobrar a atenção, até numa competição  externa pelos nossos jogadores?

É um ponto de atenção e acho que a própria Riot com certeza tem isso mapeado, no sentido de que tem certeza que a intenção deles não é criar um êxodo de talento para um lugar ou para outro. Eu acho que é muito mais pensando, eu imagino, está tendo uma redução de equipes, vai ter muito talento sobrando, a gente precisa facilitar para esses talentos conseguirem arrumar algum espaço. Então, eu enxergo dessa forma.

É óbvio que se preocupa, a nossa comunidade precisa entender que não tem como a gente competir. Não tem como. Começa numa coisa que não tem nada a ver com League of Legends, que é a nossa economia. A gente está muito atrás nesse sentido, então não tem o que fazer. Não existe uma equiparidade, sabe?

É por isso que é tão importante, qualquer feito que uma org brasileira tenha num cenário, num ecossistema internacional, em qualquer modalidade, deve ser muito aplaudido, porque é muito difícil. A gente não tem a possibilidade de importar talentos tier 1 da Coreia. A gente não tem essa opção. Não temos cacife para isso, então, temos que desenvolver os nossos próprios talentos. É muito mais difícil e temos que partir desse princípio.

Mas eu também acredito que temos uma excelente oportunidade para a gente começar realmente a ganhar mais XP em competições muito mais frequente. Porque hoje a gente não luta em pé de igualdade. Então, talvez vai começar a diminuir esse gap. Agora, de fato, competir por talento, com poder aquisitivo, não vai ter como, não tem como.

Como a paiN lida com o risco de investir em jogadores e poder perdê-los na janela de transferências sem nenhum “retorno”. Isso gera um desbalanço de poder?

Mas eu acho que esse é o risco inerente do nosso negócio. Acho que ele é inerente para o nosso negócio. Eu diria que o nosso principal asset é a nossa torcida. Entendeu? É ela que vai estar com a gente sempre.

Hoje a gente tem o Titã, amanhã a gente pode ter o Robertinho. Cara, a torcida vai estar apoiando o Titã, vai estar apoiando o Robertinho. Então, é aí que a gente tem que focar mais a nossa atenção. Os jogadores são importantes, obviamente.

Na paiN em específico, a gente tem muito a cultura de: entrou aqui, que seja para o resto da vida. A gente quer que você fique para sempre. Acaba nem sempre dando certo, faz parte. Então, por exemplo, a gente tem o Cacá, que acho que vai fazer cinco anos. ano que vem faria cinco anos, ou esse ano faz cinco, não sei.

A gente tem o Kami que está há doze, não está mais em atividade como jogador, mas continua na organização. Então, assim, por mais que a gente queira sempre manter, acaba sendo um risco. E aí vai muito a nossa capacidade de conseguir explorar esse asset enquanto ele está aqui.

Então, por exemplo, a gente pode pegar um asset que nem o Titã, que é um jogador que tem mais expressão versus um outro AD, que também é muito bom, mas tem menos valor midiático. Cabe a nós, cara, se o Titã ficar aqui três anos, cabe a nós conseguirmos extrair o máximo desses três anos com ele e ele da paiN também. Eu acho que eles também têm que usar a favor o lugar que eles estão. Então, eu enxergo como o risco inerente do negócio.

Acho que tem outras coisas, outros fatores que são mais preocupantes do que isso, em essência. Acho que, por exemplo, a bolha pode se criar com valores astronômicos em volta de salários, de talentos. Isso é uma coisa muito preocupante. A instabilidade de receitas. Então, a gente sabe que é muito volátil e aí um ano pode ser ótimo, outro ano já não tão bom. Acho que são fatores muito mais preocupantes para o negócio.

Como você vê o novo Tier 2 e os desafios em relação ao desenvlvimento de talentos?

Eu acho que tem dois lados dessa moeda. Acho que o primeiro lado é que independente do que venha a acontecer com o ecossistema do Tier 2, nenhum Tier 2 ficaria de pé se o ecossistema como um todo não está saudável. E na toada que vinha, que a coisa estava vindo eventualmente, a gente ia chegar em um lugar que já não estava sustentável, mas ia começar a ficar terrível. Então, as mudanças eram necessárias. Independente.

Se essas eram as melhores, se tinham melhores opções, aí não entro nem no mérito, mas precisava mudar. O outro lado da moeda é que, cara, dependendo de como for, dependendo de como for, o ecossistema do Tier 2 pode acabar que, putz, talvez não seja mais tão atrativo para equipes do CBLOL, talvez seja mais atrativo, não sabemos ainda o certo como vai ser.

Mas, de qualquer forma, uma coisa que acho que a comunidade pode ficar muito tranquila e assim é uma coisa que eu vejo em escala conversando com todas as outras, as lideranças dos outros times e tal, é a preocupação de todas em formar talentos, porque a gente precisa, até em termos de negócio. Se a gente ficar batendo nas mesmas teclas esses valores vão ficar cada vez mais astronômicos, então a gente precisa renovar a safra de talentos Então é uma preocupação que todo mundo compartilha.

Então, acho que assim, independente de ter time, não ter time de como vai ser o Tier 2, os times do CBLOL vão continuar muito preocupados em desenvolvimento de talentos porque acho que se os últimos anos de CBLOL mostram alguma coisa ou do sucesso que a Academy teve, é esse A gente tem quantos talentos que foram formados nos Academys e hoje estão destruindo tudo no CBLOL. E era uma coisa que a gente talvez não via com tanta frequência ou talvez era um pouco mais demorada essa transição no passado.

Cara, o Brasil tem talento de sobra, mas o que precisa é realmente investimento, é lapidar, é cuidar, é mostrar o caminho. Acho que muitos jogadores, assim, eles são incontáveis. A cada 30 que eu vejo com muito talento, 29 se perde em besteira.

É porque não escuta um conselho de falar cara, você não pode xingar os outros na sua soloqueue, isso é bom. São coisas que são muito bestas, mas é por isso que precisa do investimento e de uma estrutura para poder evoluir.

Eu não estou tão preocupado, porque caso a paiN não tenha T2 ano que vem, a gente vai desenvolver talento. Nem que seja um centro de treinamento nosso e o cara não esteja tão exposto à competição e a gente possa emprestar ele para organizações do T2, tem vários caminhos.

Na foto, Thomas Hamence, CEO da paiN, em entrevista ao Mais Esports
Foto: Mais Esports

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Sérgio Fiorini

por Sérgio Fiorini

Publicado em 12 de novembro de 2024 • Editado há 1 mês

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