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LoL: O jogo de alto risco de IG e G2 Esports

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Há pouco tempo, lembro de ter ouvido algo sobre o estilo de jogo de IG e G2 que me deixou um pouco intrigada: “Tem algo estranho com o jeito que eles jogam, né? O que os outros times fazem de errado?” Lembro de imediatamente ter pensado: “Não sei se é estranho, só é diferente. É rápido e agressivo”.

Esse questionamento me fez refletir sobre muitas coisas, inclusive sobre o estilo que diferentes regiões desenvolvem em seus respectivos cenários competitivos. Quem não está familiarizado com a LPL, o campeonato chinês, claramente irá estranhar num primeiro momento o modo como a Invictus Gaming joga.

O jogo de alta pressão ou high pressure game é algo que mantém fortes raízes na China e, portanto, não se trata de uma característica especial da equipe de Rookie. Esse modo de jogar é marcado por alguns detalhes como um sólido domínio de visão nos primeiros níveis e dives, invades ou outras jogadas mais arriscadas que podem garantir boas vantagens no early game, como tirar feitiços de invocador do adversário.

O caçador da IG, Ning, é um dos jogadores mais inteligentes quando se trata de alta pressão e de acelerar o jogo. Na partida mais recente contra a SKT, ele aproveitou da janela em que Faker, Teddy e Mata perderam seus flashes no nível 1 para eliminá-los já em sequência, no nível 2. Num jogo como esse, essas brechas não podem ser desperdiçadas.

A ideia é não parar e é por isso que parece tão acelerado. Se você respira, dá tempo para que o time adversário se recupere de alguma maneira, os feitiços voltam e fica mais complicado encaixar boas jogadas. Nessa mesma partida, em cinco minutos de jogo, Ning tinha 100% de aproveitamento nos seis abates obtidos.

A G2 trabalha num estilo parecido, mas ainda falham em alguns timings e em alguns momentos que exigem uma “organização” melhor. Talvez por ser uma line recém formada e que ainda tem treinado e se adaptado à várias coisas, especialmente drafts. Mesmo tendo trocado recentemente de posição, Perkz já demonstra um bom domínio da bot lane, como previsto. Mesmo assim, esses planejamentos dentro de jogo precisam ser lapidados.

A equipe que venceu o mais recente split da LEC ainda busca muito por variações e surpresas ao utilizar algumas escolhas flexíveis, como o Pyke e Neeko para o topo. Em alguns jogos é evidente que falta segurança, uma certa solidez que os chineses vem demonstrado já tem algum tempo.

Não é simples jogar esse estilo de alta pressão, principalmente porque você necessita de um draft que favoreça isso. No primeiro embate entre G2 e IG, os europeus vacilaram ao optar por duas losing lanes que, coincidentemente, estavam nas mãos de seus principais jogadores, Wunder e Caps.

Essa deixa abre espaço para que Ning se faça mais presente no mapa e controle boa parte da visão, conseguindo impor seu ritmo e sua agressividade. Executando pressão quase que o tempo todo, é assim que joga a Invictus e é assim que a G2 vem construindo seu próprio caminho. Você não deixa o jogo travar, não deixa o oponente pensar, apenas o controla.

O domínio do jeito chinês e de como a G2 vem jogando me fez pensar que “não há nada de errado em como os outros times jogam, eles só fazem melhor, de forma mais eficiente”. É claro que esses times tem uma mecânica impecável e isso torna as coisas mais fáceis, mas não menos arriscadas.

A SKT pode muito bem se adaptar e ser capaz de punir essas tomadas de decisões que podem ser custosas. Jogar contra times de alto nível é sempre perigoso, muitas coisas podem mudar. Tudo é sobre como os times vão aprender com a LPL, que lição vão tirar ao assistir os Samurais. É disso que o League of Legends precisa, evolução e adaptação.

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Letícia Motta

por Letícia Motta

Publicado em 14 de maio de 2019 • Editado há 6 anos

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