A Bel’Veth é uma das campeãs mais recentes do League of Legends e ficou disponível para ser escolhida no competitivo há poucas semanas.
Ela tem um early-game mais frágil, porém ao mesmo tempo, é um monstro no mid-late game. Até o momento ela ainda não apareceu no CBLOL, mesmo já estando liberada na liga.
O Mais Esports entrou em contato com todos os junglers do CBLOL perguntou se a campeã é de fato viável no competitivo, já que ainda não apareceu na região. Abaixo, você confere todas as respostas que tivemos.

Ranger – Flamengo Los Grandes
Para Ranger, jogador do Flamengo Los Grandes, pelo fato dela ser um campeão focado no late-game, ela se casa muito bem com o meta atual.
Ela é forte quando farma bastante e consegue o pico de poder de dois itens, então dá sim para jogar competitivamente.
Erasus – RENSGA
Já Erasus, atual caçador da Rensga, afirma que até é possível utilizá-la no nível profissional, mas será necessária uma boa composição para que ela seja habilitada. Ele diz ainda que seria importante garantir bastante pressão na mid lane, assim evitando que a Selva da Bel’Veth seja invadida e ela perca recursos preciosos no começo do jogo.
Croc – LOUD
O sul-coreano da LOUD, Croc, é um pouco mais conservador em relação à nova campeã. Ele afirma que, neste meta, os junglers devem jogar mais para as rotas e o early-game é sim bastante importante, porém, a Bel’Veth precisa focar no seu próprio jogo para crescer.
Ela precisa escalar e precisa mais ainda dos Arautos, além disso, ela tem um early muito fraco e é ruim em trocas no começo dos jogos, então alguns times podem usá-la quando conseguem jogar bem com seus junglers, se não ela será inútil.
Disamis – Liberty
Já Disamis, da Liberty, conta que é bom jogar com a campeã quando ela está forte, porém, ela não chega a esse ponto sem sua “forma verdadeira.”
Eu não gostei tanto do boneco, pois é só auto-attack. Mas ela é forte em situações específicas. Quando ela está sem a forma, ela não faz tanto na ‘fight’. É legal de jogar quando está forte, mas ela não é muito forte sem a forma dela. Acho que dá pra usar no competitivo, sim, em algumas situações, que ela pega Level 6.
Cariok – paiN Gaming
Por fim, o jungler da paiN, Cariok, afirma que a Bel’Veth é uma campeã divertida de jogar, graças à sua mobilidade e dano, mas não consegue afirmar com certeza se ela pode ser jogada competitivamente, por ser bastante individualista.
Ela precisa de uma composição muito boa para jogar, por isso é difícil encaixá-la no nível profissional. Apesar disso, é possível se você fizer o draft ao redor dela.
O Mais Esports entrou em contato com todas as equipes que disputam o CBLOL 2022, mas nem todas responderam à reportagem.
Dados da Bel’Veth em outras ligas

Considerando as principais ligas profissionais de LoL do mundo, a Bel’Veth foi banida 121 vezes e escolhida outras 73, totalizando 194 aparições, ou 9.3% de todas as partidas até o momento. Seu aproveitamento está em 53.4%, ou 39 vitórias e 34 derrotas.
Ela foi escolhida, até agora, unicamente para a função de jungler, onde acumula um KDA médio de 3.5 e aplica, em média, 338 de dano por minuto. Vale lembrar ainda que, apesar de ela nunca ter sido escolhida no CBLOL, ela já apareceu em ligas importantes, como a LJL, LEC, TCL e até na LCK.
Na liga coreana, inclusive, foram quatro jogos e somente uma vitória. Contudo, a situação se inverte quando vamos para a região rival, a China, onde possui três jogos e duas vitórias. A Bel’Veth apareceu mais vezes na Liga Portuguesa, a LPLOL, com sete jogos e cinco vitórias, e na LCS Academy, com oito jogos e seis vitórias.
Após a Bel’Veth, será a vez da Nilah estrear no competitivo
Enquanto o mundo competitivo se habitua à Bel’Veth, o League of Legends acaba de receber mais uma campeã: a Nilah.
Apesar dela ainda não estar disponível profissionalmente, alguns pros já começam a testá-la em partidas ranqueadas e ainda veremos se ela será, ou não, viável.
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