A line-up da FURIA não rendeu da melhor forma na última temporada do CBLOL, terminando em último lugar do segundo split do principal campeonato do LoL brasileiro. O CEO da FURIA, Jaime Padua, mostrou que essa preocupação está constante na ala administrativa da organização. Em uma coletiva de imprensa nessa sexta (24), o executivo citou sobre a audiência gigantesca da equipe no campeonato e os resultados que não acompanharam esse sucesso.
“A gente pensou muito”, cita o CEO. “Depois de avaliar as possibilidades a gente tinha duas opções: a primeira é teoricamente mais fácil, é falar que não vale a pena. A gente tá colocando muito dinheiro. Na verdade a gente tá destruindo o valor [da equipe] do que construindo o valor”, cita.
“Isso não é o DNA da FURIA”, diz Jaime
A decisão mais óbvia e mais fácil seria falar ‘vamos sair fora’. Mas isso não é o DNA da FURIA. A gente sabe o que o League of Legends representa, sabe o quanto a gente tá devendo em relação a comunidade e sabe da responsabilidade da FURIA como organização de esports. E a nossa decisão foi ‘vamos pra guerra.’
“Poderíamos vender o slot, poderíamos fazer n coisas diferentes. Não queremos fugir. A gente decidiu que se é para estar no League of Legends, é para estar no peso certo[…] A gente resolveu estruturar isso internamente. Vamos dar o devido carinho que o League of Legends merece”, completa.
Jaime citou sobre usar um modelo mais “flexível” entre coletar bons frutos entre os novos talentos e apostando nos jogadores mais “estrelas do cenário”. A chegada de Maestro, anunciada nessa sexta (24), é parte dela, mas os fãs podem esperar novas caras estreando por lá.
Além de ser a primeira novidade na equipe de LoL da FURIA para 2022, Maestro orquestrará a reformulação da org na modalidade.
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