Quando Duds começou a brincadeira de latir em partidas do CBLOL 2022, ele não esperava que a reação da torcida fosse transformar o momento em um meme marcante no cenário de League of Legends.
Durante bate-papo no 2v1 Podcast, o jogador contou como tudo isso começou, e a surpresa de ter se tornado, de repente, “o cara que late”.
Início sem querer
Antes do meme de latir, Duds já tinha como apelido “Pitbull”, o que contribuiu para disseminar a brincadeira do latido quando ele reagiu a uma foto postada por sua namorada.
“Eu acho que começou mesmo porque já tinha o negócio do Pitbull, mas era zoação. teve uma brincadeira que minha mina postou coisa de cachorro e eu comentei “ruff ruff” e aí o Baiano retweetou e começou e aí eu meio que levei aquilo. O latido foi zoando, não tinha objetivo de fazer o meme.”
Logo após o latido ficar conhecido nas redes sociais, o meme ultrapassou as barreiras da internet e tomou força nas partidas do CBLoL, mais especificamente contra o Flamengo, conforme conta Duds.
“Acho que foi no segundo jogo do CBLoL, comecei a gritar, latir, pros coreanos do Flamengo. O Kuri tava de Karim correndo atrás de mim, aí eu solo ele depois e eu começo a latir, gritar, e o cara não entendia nada. E eu falando português e o cara tipo ‘eu vim pro brasil, meu time tá perdendo, tem um cara latindo pra mim, eu quero só ir embora’.”
Explosão do meme no cBLOL
Depois de a torcida pegar gosto pelos latidos e começar a imitar Duds nas partidas, ele conta que foi quando percebeu o quanto tinha crescido em popularidade com os fãs de LoL.
“Ganhei na Kabum, joguei mais um split, já dei uma crescida. Aí depois entrei na LOUD e depois mais uma crescida, mas eu não tinha essa dimensão. Aí comecei a jogar presencial aqui e a torcida toda, não importa se era paiN, RED, todo mundo começava a latir, tá ligado? Isso é muito da hora. O que a gente tá fazendo tá sendo um negócio legal.”
Dando uma segurada
O problema é que, para o jogador, ficar latindo toda hora se tornou um incômodo. Ele conta que além de não querer ficar conhecido como “o cara que late”, isso começou a interferir até mesmo em sua vida pessoal, fora do cenário competitivo.
“Eu não queria latir mais, porque eu não queria forçar o meme. O latido foi natural, zoando. Depois começou o meme, mas ficou meio forçado, tipo, todo mundo abraçou. Exploraram muito e aí eu não queria mais ficar tendo que latir.
Eu ia na Vila Madalena sair pra beber com os amigos e os caras pediam pra tirar foto, fazer vídeo latindo, e eu falava ‘não vou fazer mano, foi mal’.
O Hauz latia e eu achava muito da hora a parada toda, mas eu não queria ficar conhecido como o cara que late. Então dei uma segurada, mas acho que foi um meme da hora, a comunidade toda abraçou e foi legal pro CBLoL.”
Como exemplo, Duds menciona que tem que saber a hora de usar ou não uma brincadeira dessas. Ele cita o exemplo do jogo contra a Rensga, em que ele não latiu:
Eu não ia latir contra os caras, porque eles estavam em uma situação horrível. Tem que latir num jogo legal, tem que saber manejar o meme
Assista ao episódio completo do 2V1 Podcast com o convidado DudsTheBoy logo abaixo: