Considerado o maior jogador de League of Legends de toda a história, Faker ainda está em plena atividade no competitivo mesmo após nove anos de carreira. O jogador venceu o seu décimo título da LCK em 2022 e agora está em busca do tricampeonato no MSI 2022.
Em entrevista ao Inven Global, o jogador falou sobre a sua carreira ao longo de todos esses anos, o que o motiva e os motivos de continuar da T1 desde que começou a jogar profissionalmente.
Motivação de Faker
Quando questionado sobre as diferenças do seu primeiro título para agora, e motivação, o jogador não hesitou em citar o dinheiro como fator principal no começo.
O maior motivador para a minha primeira vitória no campeonato foi o dinheiro. Como jogador profissional, você desiste do método convencional de ganhar dinheiro, que é terminar a escola, entrar em um emprego e trabalhar por um salário fixo. Quando eu comecei a jogar profissionalmente, o maior motivador era ganhar dinheiro vencendo o torneio.
No entanto, o mid laner ressaltou que após ganhar “alguns campeonatos”, o dinheiro que ele tinha já era o suficiente, por isso outros pontos o passaram a motivar.
“Quantas vezes mais posso ganhar campeonatos como jogador profissional?” Também tinha o aspecto de me desafiar, mas, por inércia, eu era impulsionado a continuar vencendo. Isso também era meu trabalho, então eu sentia um senso de responsabilidade para ser melhor.
Faker completou que, atualmente, sua motivação vem do “auto-aperfeiçoamento”, e que isso é uma grande necessidade para ele. Ganhar campeonatos ainda é o seu objetivo principal, “mas, se você for mais a fundo, minha prioridade é trabalhar muito duro nas tarefas que me dão”, completou.
Faker diminuiu o tempo de treino, mas ainda joga até 12 horas por dia
Com tanto tempo em atividade, é normal que o jogador tenha reduzido o seu tempo de treino, comparado a quando começou. No entanto, a média de horas por dia ainda é grande, chegando a 12 horas.
No passado ou agora, sempre tive uma agenda cheia. A diferença é que a quantidade de prática que coloquei no jogo foi definitivamente reduzida. Eu costumava jogar quase 15 horas por dia em 2013, mas agora só jogo cerca de 10 a 12 horas por dia. O segredo para manter essa quantidade de horas de treino é o desejo de vencer. Eu odeio perder jogos. Se eu ficar para trás, fico com raiva, então eu me esforço mais nos treinos.
Ficar na T1 traz mais qualidade de vida para Faker, mas renovações não são tão fáceis quanto pensam
Faker permanece na T1 desde quando começou no competitivo, em 2013. Já foi revelado que o jogador recebeu uma proposta de US$ 20 milhões anuais da China, bem como um “cheque em branco” do NA, mas mesmo assim, decidiu ficar na T1.
É só qualidade de vida. É muito mais conveniente jogar na Coreia, e a comida aqui é muito mais saborosa. Além disso, da perspectiva de um jogador profissional, eu acreditava que minhas chances de ganhar campeonatos eram maiores na Coreia. Há outras razões, mas essa é a principal.
Faker continua falando sobre dinheiro, mas considera que hoje esse é apenas um dos vários pontos a se considerar para renovar com a T1, ou mesmo assinar com algum outro time. Ao contrário do que todos pensam, a renovação com a equipe não é “de boa” desde 2015, pois antes ele se considerava um jogador que “não sabia de nada”.
Eu acredito que minha renovação não foi tão suave este ano. A renovação do contrato nunca foi um processo suave. Pode ter sido suave em 2013-14, quando eu não sabia de nada, mas desde 2015, o processo nunca foi suave.
O jogador também não garantiu que ficará na T1 até o fim da carreira, mas que no momento a sua prioridade é jogar bem pela organização. “Você nunca sabe como as negociações de contrato acontecem, então não posso dizer com certeza”, ressaltou.
Atualmente Faker está disputando o MSI 2022, que volta no dia 20 de maio com os seis times que jogarão a Fase Hexagonal. O calendário desta etapa já foi divulgado, inclusive com a própria T1 fazendo o jogo de abertura contra a G2.
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