Uma das coisas mais importantes quando se tem um campeonato internacional é a possibilidade de jogar soloQ em outros países mais fortes. Para os brasileiros, a troca de experiência é ainda mais vantajosa.
Em conversa no 2v1 Podcast, Grevthar comentou sobre as suas experiências na Coreia e Europa quando disputou campeonatos internacionais no último ano.
Diferença da Coreia e Europa
Sobre a soloQ da Europa, o mid laner comentou sobre a toxicidade do servidor e como é difícil. Além disso, o jogador frisou que a ida para fora o fez repetir a mesma quantidade de jogos nas filas brasileiras.
O povo lá é mais tóxico ainda, um nível absurdo lá. Voltamos, joguei a mesma quantidade de soloQ e quando a gente foi para a Coreia, eu senti o impacto. Eu fui jogando com uma galera mestre e diamante e os caras eram do nível do Challenger brasileiro
Ele também conta que quando pegou o Grão-Mestre na Coreia foi o momento em que conseguiu cair na fila de jogadores ainda melhores, como os profissionais e também os atletas que estavam disputando o MSI 2022.
Teve uma época que nossas contas estavam bugadas e a fila demorava meia hora, mas a gente só caia com gente do hotel. Era o Caps, o Gumayusi, o Faker. Era só a galera absurda
Grevthar contra os melhores
Sobre ter enfrentado algum adversário que o assustou por um nível técnico alto nas filas ranqueadas, Grevthar conta que não sentiu tanto nesse começo, mas revela que depois de um tempo caiu com um jogador muito bom e que o surpreendeu.
A primeira vez que eu joguei com um cara desses foi contra o Caps, de Yasuo contra LeBlanc e eu ainda fiz umas plays nele. Eu fiquei caramba mano, eu estou jogando só contra os melhores do mundo
Grevthar conta que depois do reset das contas, a fila mudou completamente. Mais rápida, com mais pessoas e uma subida mais tranquila. O jogador também exalta a praticidade do servidor coreano.
Era legal porque os jogos eram rápidos, concisos, todo mundo sabia o que fazia e se dava errado, a galera dava surrender e não estavam nem ai