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LoL: Halier é liberado para voltar atuar em torneios oficiais da Riot Games

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O treinador Gabriel “Halier” Garcia está livre para receber propostas e se juntar a uma equipe profissional de League of Legends. Ele estava vetado de ter qualquer participação em torneios oficiais há cerca de quatro meses ao se envolver em uma polêmica no Twitter. 

Na época, Halier foi acusado de estar fazendo alusão ao Nazismo e no mesmo dia, a Riot Games disparou emails para as organizações nos quais alertava que o treinador não poderia ser inscrito em nenhuma competição oficial.

Livre de seu banimento, o treinador agora poderá voltar atuar em competições oficiais da empresa. Ao entrar em contato com a Riot Games, a empresa respondeu ao Mais Esports: “Em relação aos comentários publicados nas redes sociais por Gabriel Halier Garcia, em julho deste ano, a Riot Games informa que o técnico foi advertido pela companhia e que, a partir de 02 de dezembro de 2019, os times do CBLoL e Circuito Desafiante estão autorizados a inscrever o técnico nos torneios oficiais da empresa. Em caso de reincidência, a Riot Games reserva-se o direito de tomar as medidas necessárias com base no Regulamento da Temporada, bem como em respeito aos valores da companhia.”

A reportagem também entrou em contato com Halier que respondeu: “Foram tempos muito difíceis desde todo o acontecido, desde ofensas a mim, a familiares, ameaças a mim diretamente até via telefone e via familiares próximos que sofreram comigo por tudo isso, como minha mãe que teve que ler pessoas dizendo que o filho dela era algo que ela sabe que não é. É horrível você chegar a ter medo de sair da sua casa com medo de que alguém vá lhe ofender por algo que você não fez.”

Durante esses 4 meses, Halier chegou atuar como treinador da equipe feminina de League of Legends da I9: “Fui chamado para ajudar o time da I9 que tinha apenas 2 semanas para se preparar para o evento GGF em são paulo, de início recusei por medo de toda essa confusão respingar nas meninas mas elas me deram um apoio imenso e insistiram. Eu acabei aceitando e foi a melhor coisa que fiz nos últimos tempos, aprendi muito a como lidar com um grupo diferente, que buscava desvendar novos caminhos e entrei de corpo em alma com elas e por elas, as vezes elas acreditavam mais em mim do que eu mesmo e a conquistado GGF foi um dos momentos mais felizes que tive na vida, por que sei que conseguir ajudar a marcar a vida dessas cinco meninas com algo que elas levarão para sempre em suas vidas e mesmo após o evento continuo as ajudando diariamente enquanto estava afastado do competitivo. Agora planejo analisar as oportunidades e ver qual será o melhor destino para mim, mesmo que isso custe a minha ida para Dubai.”

Após a polemica, o treinador também havia revelado em suas redes sociais que havia entrado na justiça devido certas acusações. Ele explicou ao Mais: “Acionei judicialmente a Rosana por ter me referido como “nazista covarde” e ao site Versus por ter afirmado que eu fiz apologia ao nazismo. No dia da audiência eu e a Rosana conversamos muito ela disse que fez aquilo no calor do momento e que foi guiada pela onda de um print fora de contexto e que depois que conversamos ela se desculpou e gravamos um vídeo que em breve será publicado com ela com um pequeno texto no qual vai se desculpar pela maneira que me julgou e que estamos bem, já o site não compareceu a audiência, temos outra marcado para o dia 11, vamos ver se irão comparecer.”

Halier tem passagens por diversas equipes, tanto do Brasil quanto da América Latina, mas foi na KaBuM! onde viveu seu período mais vitorioso, tendo conquistado a dobradinha nacional em 2018, além do Rift Rivals e sem contar o Circuito Desafiante, no fim de 2017. Antes da penalidade, este ano, ele atuou ainda pela Havan Liberty.

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Eric Teixeira
publicado em 3 de dezembro de 2019, editado há 4 anos

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