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LoL: Investigação da TSM não encontra evidências de comportamento ilegal de CEO

League of Legends
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Reginald, CEO e fundador da TSM, compartilhou publicamente o resultado da investigação que a organização realizou sobre denúncias de possíveis comportamentos abusivos dele. Pelo menos 30 funcionários passaram por uma pesquisa interna, e não houve nenhuma evidência de “comportamento ilegal” por parte do CEO.

Em publicação, Reginald contou que foi criado um comitê para investigação interna, e que ele concordou preventivamente em não fazer parte desse processo e “seguir todas as recomendações propostas”.

Ao todo foram entrevistadas 30 pessoas, essas que incluem atuais funcionários, ex-funcionários e também todos os jogadores de League of Legends da organização.

O investigador não encontrou evidências de qualquer comportamento ilegal por parte da empresa, seus executivos ou por mim pessoalmente. Além disso, nenhuma testemunha descreveu quaisquer incidentes sistêmicos e/ou isolados de assédio sexual ou discriminação de gênero.

Apesar do resultado positivo para Reginald, ele ressaltou que percebeu problemas em sua comunicação com membros da equipe, e que em busca de melhorar como CEO e líder, irá trabalhar com um coach executivo para melhorar a comunicação e “garantir que a cultura da nossa empresa apoie e motive nossos funcionários a alcançar tanto os objetivos da empresa quanto seus objetivos pessoais”.

Além disso, também será feita uma avaliação completa da cultura de trabalho da TSM, bem como a implementação de um canal de denúncia anônima para os funcionários da empresa.

Leia parte da publicação na íntegra:

Ao passar por esse processo, percebi que preciso melhorar a maneira como me comunico com os membros da equipe. Ao longo dos anos, tenho me orgulhado de ter um estilo de gestão que é direto, aberto e honesto. No entanto, à medida que a empresa cresceu, ficou cada vez mais claro que meu estilo de comunicação atual às vezes não é eficaz. Quero ser o melhor CEO e líder que puder ser, e aprendi que há muitas maneiras de melhorar minha comunicação e entrega ao oferecer feedback. Eu perguntei frustrantemente aos membros da minha equipe sobre seu trabalho e que valor ele cria, e às vezes foi dito que seu trabalho ‘não cria valor’. Não é minha intenção e lamento. A conclusão é que meu tom e entrega são importantes e, quando me comunico com os membros da equipe de maneiras como essa, o resultado pode ser desmotivador.

Além disso, surgiram preocupações sobre eu xingar os funcionários. Começamos esta empresa há 12 anos com algumas pessoas e brincávamos uns com os outros, dando apelidos uns aos outros, como nomes de Pokémon, ou chamando uns aos outros de ‘bots’. Desde então, nossa empresa cresceu exponencialmente e tenho orgulho do grupo diversificado de funcionários que trabalham conosco, incluindo muitos que não têm a mesma formação que eu. Com alguns desses primeiros funcionários, ainda provocamos e xingamos uns aos outros, mas entendo que isso pode deixar os outros desconfortáveis ​​e se sentirem excluídos, principalmente quando não têm contexto. Dito isto, estarei mais atento aos outros e serei inclusivo, mantendo uma cultura divertida.

Várias das denúncias começaram quando Doublelift, ex-jogador da TSM e um dos maiores do cenário norte-americano de LoL, falou sobre a “falta respeito e decência humana” de Reginald. Posteriormente, o jogador contou que foi ameaçado de processo pela organização, e inclusive chegou a mostrar a carta em suas redes sociais. É válido destacar que a Riot também abriu uma investigação após as denúncias.

Imagem de REginald, CEO da TSM
(Foto: Reprodução)
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Bruno Rodrigues
publicado em 27 de maio de 2022, editado há 2 anos

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