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LoL: Kkoma lamenta derrota para G2: “Não consegui dizer coisas boas para ajudá-los”

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A SKT T1 foi derrota pela G2 neste sábado (18) em uma série MD5 bastante intensa. O resultado só foi definido no quinto jogo e os europeus acabaram levando a melhor, conseguindo a vaga na grande final onde enfrentarão a Team Liquid. Foi a primeira vez que a SKT foi eliminada antes da final em um campeonato internacional.

Na coletiva de imprensa, o Head coach da T1, Kim “kkOma” Jeong-gyun, falou sobre os aprendizados da derrota de hoje.

“Nós fomos para o jogo 5 e todos os jogos eram bem próximos e disputados. Olhando para trás em todos os jogos, lamento ficar pensando ‘como teria sido se pudéssemos manter nossa concentração até o fim, mais do que os nossos adversários’. Com o jogo de hoje, há algo que tanto os jogadores quanto eu sentimos. No próximo torneio, se conseguirmos melhorar os erros de hoje, nós vamos conseguir ir melhor. Apesar da derrota, espero que todos tenham aprendido alguma coisa”.

A série foi cheia de altos e baixos para as duas equipes, mas a SKT acabou não conseguindo lidar com o estilo agressivo da G2 de jogar. Kkoma continuou falando sobre o que mais se arrependeu na série.

“Hoje nós lutamos muito e nos recuperamos de lutas mesmo em situações que eram desfavoráveis. Como aconteceram muitos erros, acho difícil de escolher um momento de arrependimento. Pessoalmente, lamento não poder ter dito coisas boas, palavras para ajudar os jogadores a manterem a concentração durante o feedback”.

Além da agressividade, a G2 também abusa de escolhas inusitadas para as rotas, como no caso de hoje no quinto jogo, escolheram Pyke para o topo e Syndra para o bot. Apesar disso, o treinador comentou que as escolhas não foram surpresa, até pelo fato de algumas delas (como o Pyke) já terem aparecido em outros jogos, inclusive contra a própria SKT. “Nós até prevemos algumas escolhas que não aconteceram. Essas escolhas (Syndra e Pyke) foram previstas e até discutimos como lidaríamos com elas em jogo”.

Apesar de continuar treinando a equipe, Kkoma não é quem fica no palco na hora do draft da SKT T1. O papel foi passado para o treinador recém contratado Lee “Zefa” Jae-min   Foto: Rito Games 

Faker foi um dos destaques da equipe, mas também acabou cometendo alguns erros que usualmente não comete em suas partidas. Ao ser questionado sobre como ele avalia a jornada da SKT no MSI, ele comenta que “o desempenho não foi tão bom quanto esperávamos, não tem um motivo, apenas poderia ter sido melhor se todos tivessem jogado um pouco melhor”.

Após um ano sem nenhum resultado expressivo, a SKT trouxe alguns veteranos da LCK e nomes novos para sua equipe. O MSI 2019 foi o primeiro torneio internacional de Teddy e Clid. Eles comentaram sobre como se sentem ao chegar ao fim dessa experiência.

“É muito lamentável que tenhamos sido eliminados nas semifinais, mas através dessa experiência, acho que posso melhorar para o futuro”, comentou clid. Teddy destacou que não estava nervoso, mas que faltou concentração para toda a equipe na hora dos jogos. “Se fizéssemos melhor, teríamos ido para as finais. Nós perdemos porque não nos saímos bem, então não me sinto muito bem quanto a nossa participação”.

Teddy conseguiu ótimos desempenhos na série contra a G2, mas não foi o suficiente para a vitória.           Foto: Riot Games

O top laner Khan foi uma das incógnitas da SKT nessa competição, e não é a primeira vez que o jogador mostra instabilidade em palcos internacionais. Em 2018, quando ainda atuava pela Kingzone DragonX, Khan foi criticado por suas performances, que ou eram muito boas ou ele sequer conseguia aparecer no jogo. Ele comentou na coletiva o que faltou para que pudesse conseguir jogar melhor neste torneio.

“A razão pela qual eu fui capaz de chegar no MSI dois anos seguidos foi que todos os meus companheiros de equipe eram muito bons, em ambas as situações. Desta fez, os campeões da top lane eram bem parecidos. Em relação a escolhas únicas,e u não lembro de nenhuma outra fora o Pyke. Eu pensei muito sobre o porquê a G2 teve tantas escolhas únicas, mas é lamentável que eu não tenha conseguido pensar mais sobre as jogadas”.

Neste domingo (18) acontece a grande final da competição, entre Team Liquid e G2.

Veja também: Doublelift: “É uma questão de mindset. Nós somos melhores, eles são só humanos”

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Bruno Rodrigues
publicado em 18 de maio de 2019

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