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LoL: Levi aconselha que equipes de regiões emergentes “não devem ter medo” dos adversários

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No Brasil, se discute sobre os motivos pelo qual a região não vai bem em torneios internacionais anualmente. No último domingo (19), jogadores, criadores de conteúdo e monochampions se juntaram na transmissão de Baiano para debater o assunto.

Em 2017, Levi foi um dos grandes nomes da sua equipe quando a escalação teve boa campanha no Mid-Season Invitational e ajudou o Vietnã a ter mais notoriedade como região.

“Antes do MSI, nós sabíamos que éramos vistos como uma região ruim porém sabíamos que poderíamos bater qualquer time que viesse de uma região forte se seguimos nosso estilo. Quando fizemos isso, vencemos e passamos a ter mais confiança na gente e jogamos melhor”, revelou o caçador ao Mais Esports.

Levi acredita que uma boa relação entre os jogadores que vão representar uma região emergente internacionalmente é essencial. O caçador também pontua que é importante considerar o adversário, que vem de uma região melhor, como um time forte, mas não ter medo dele e “confiar que seu time pode fazer melhor”.

No MSI 2017, disputado no Brasil, a GAM de Levi se classificou no Play-In após liderar seu grupo e quase vencer a TSM na MD5. A equipe vietnamita abriu 2-0, mas sofreu a virada. A classificação ao evento principal se deu contra a Supermassive, da Turquia por 3-1.

Com o avanço ao torneio, a GIGABYTE Marines já tinha cravado a posição entre os seis melhores no mundialito. O time ficou na sexta colocação, com 3 vitórias e 7 derrotas e surpreendeu equipes como a WE e G2. No Mundial do mesmo ano, a GAM não conseguiu a vaga nos playoffs depois de perder o desempate para a Fnatic. Levi acredita que treinar com equipes de outra região foi crucial para a campanha do seu time.

“Não sei sobre os outros times do Vietnã, mas a gente jogava soloQ na Coreia e treinávamos com o Taiwan. Eu acho que isso foi muito importante para nós termos essa boa performance internacional”, disse.

Levi MSI
Levi na Fase de Entrada do MSI 2017, no Brasil (Foto: Riot Games/Reprodução)

O caçador não assiste CBLoL, somente quando enfrentará uma equipe brasileira em algum torneio internacional – o que ainda não aconteceu. Durante o tempo no MSI, Levi jogou na soloQ do Brasil e acredita que pegou mestre, no entanto diz que “era uma fila muito diferente” por ter profissionais de diversas regiões atuando nela. O caçador comentou sobre a importância de uma boa soloQ.

“Se o nível da soloQ é ruim, isso é um problema. Porém, quando está todo mundo falando de quão ruim ela é invés de tentar melhorá-la, ela só vai piorar”.

Levi disse achar positivo a adição de um sistema de comunicação por voz no League of Legends pois “melhoraria as habilidades comunicativas”. O jogador de 22 anos também acredita que um proplayer não tem a obrigação de ser Challenger, mas “ser um profissional significa que você é bom, então terá um bom elo na soloQ de qualquer forma”.

O caçador acredita que a presença de monochampions não é um problema e reforça a importância de jogar no seu próprio estilo para aprender e evoluir. Levi falou da possibilidade do Brasil ter sucesso internacional e acredita que a confiança é o caminho.

“Com certeza o Brasil pode ser uma boa região internacionalmente. O CBLoL tem bons jogadores. Acredite mais em você, no seu time, que assim você evoluirá e aprenderá muito rápido”, finalizou.

Veja também: “Estamos encontrando nossos limites”, declara Erickão sobre a paiN

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Victor Hugo Porto

por Victor Hugo Porto

Publicado em 21 de julho de 2020 • Editado há 4 anos

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