Um dilema que muitos postulantes a pro players e até jogadores já consagrados do cenário brasileiro de LoL encontram é: seguir como profissional ou largar para se dedicar a streams? O treinador da FURIA, Maestro, em participação no 2v1 Podcast, comentou sobre o tema e usou como contexto a liga de basquete americana, a NBA.
O esporte eletrônico tem muito interesse mundial, isso já sabemos. A estrela do show sempre deve ser valorizada e ter sua história contada, porque é o que as pessoas querem saber, e não há estrela maior que o jogador. Isso é o que o pessoal lá fora faz bem, aqui no Brasil o futebol também faz, mas essa cultura de esporte ainda não é tão boa quanto lá fora. Em questão de negócios mesmo.
Maestro conta que ouviu em outro podcast que, quando um jogador entra na NBA, ele recebe aulas de empreendedorismo, de educação financeira, negócios, entre outros. “O jogador aprende que ele é uma marca”, explica o coach. “É uma parceria bem interessante que eles têm lá e que poderíamos fazer aqui.”
O treinador multicampeão do CBLOL compara o jogador ainda como se fosse um vocalista de banda, pois ele possui um valor agregado. “Claro, temos criadores de conteúdo, analistas, streamers, temos todo um ecossistema, mas ainda não se tira tudo o que se pode tirar do jogador.”
Maestro então lembra de brTT que, apesar de não ser o único a trabalhar sua imagem, em questão de tamanho, o hexacampeão do CBLOL é sim uma raridade. “É isso que temos que almejar, o jogador agregar valor para todos ao redor dele, eles precisam entender que isso é valioso, e aí eles vão cuidar da saúde, da rotina, etc.”
O coach da FURIA diz que, só aí, talvez a carreira profissional consiga “bater de frente” com o mercado de criação de conteúdo.
Ainda na participação no 2v1 Podcast, Maestro falou de como utiliza conceitos do Basquete no League of Legends, das ambições da organização no cenário competitivo e sobre uma das grandes revelações do CBLOL deste ano, o jungler da FURIA, Goot.
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