Com proposito de melhorar o ecossistema de suas ligas ao redor do mundo, a Riot Games fez mais uma mudança, dessa vez na liga turca. Agora países do Oriente Médio e Norte da África farão parte do torneio, então jogadores que são dessas regiões serão considerados residentes na liga, não contando como estrangeiros nos times que estiverem participando da competição.
De acordo com a publicação oficial, este foi o ano mais em que a TCL teve maior audiência, então adições como essas ajudarão a liga a crescer mais ainda. Os jogadores de Barém, Emirados Árabes, Argélia, Marrocos, Iraque, Catar, Líbano, Egito, Arábia Saudita, Tunísia, Omã e Jordânia agora serão considerados jogadores locais e poderão atuar em times da liga turca, então é esperado que seja descoberto muitos talentos com muito potencial nas próximas temporadas. A Riot estuda incluir outros países futuramente.
A LEC foi usada como exemplo para que a empresa tomasse essa decisão. A liga europeia inclui vários países e vem se estabelecendo como uma das mais fortes do mundo, com o uso de jogadores locais como principal característica deste sucesso. A G2, time que venceu os dois últimos splits do torneio, faturou o primeiro MSI para a região e chegou na final do Mundial 2019, não possui nenhum jogador estrangeiro em sua escalação.
“É possível associar esse sucesso à população total da região, que é de 750 milhões, mas, por um lado, é necessário avaliar o ecossistema criado pelo uso de apoiadores regionais na Europa, finais regionais em diferentes países e ligas locais”, comentou a Riot em sua publicação oficial.
De acordo com a empresa esse é só o primeiro passo que estão dando para que a liga melhore e continue crescendo. Atualmente, a TCL possui 10 equipes e sistema de franquias. É válido lembrar que nas últimas semanas, a Arabia Saudita recebeu campeonatos de LoL e TFT que somaram 2 milhões de dólares em premiações.
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