O sonho de muitos jogadores de League of Legends brasileiros é ser contratado por uma grande equipe de uma região major e poder não só ter essa experiência, como também representar o Brasil e outra região. Em participação no 2v1 Podcast, o top laner da LOUD, Robo, comentou que alguns jogadores do elenco receberam propostas, mas optaram por não ir e explicou os motivos.
Dos cinco, contando com o Brance, dois receberam propostas para irem para times principais major e um foi para o Academy. Todos já sabem que a proposta do Academy veio para Brace, já o resto… […] É o que falei na live, a decisão depende de cada pessoa, mas o que eu vejo é que você pode ir para um time de fora, que talvez não seja o melhor possível para você ganhar, talvez você só apanhe, talvez não, é um risco. Talvez não jogue nenhum Mundial, você não aparece mais, talvez tenha outras dificuldades, muitas coisas pesam nisso.
Robo, então, ressalta que a questão competitiva é o fator mais importante, mais do que adaptação a outro país, cultura e até idioma.
“Se eu quisesse jogar por dinheiro, faria live, mas para mim é muito complicado jogar e saber que não tenho chance de ganhar. Nunca eu entro achando que vou perder, então nem entro. Eu penso assim, acho que muitos também pensam e não vão por não achar o time competitivo o suficiente”, explica.
O top laner quatro vezes campeão do CBLOL comenta também que uma oportunidade frustrada como essa, pode queimar o jogador, caso ele volte ao Brasil e não receba mais propostas e oportunidades de times de fora. Além disso, também tem o ponto de que o jogador não quer desperdiçar uma oportunidade em um time forte, como é o caso da LOUD.
“É o último ano do Croc e você pode jogar fora um time forte como esse”, afirma.
Além de comentar sobre propostas estrangeiras, no Podcast, Robo falou da saída de Brance do time e da reposição por outro AD Carry.
O episódio completo você pode assistir abaixo.
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