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LoL: Takeshi relembra passagem pela paiN e fala sobre pressão que sofria

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Takeshi teve uma breve passagem pela paiN, época em que atuou como top entre outubro de 2017 e maio 2018. Agora, em entrevista ao 2v1 Podcast, ele relembra como foi esse período na organização e destaca a pressão que sofria da torcida.

Início na paiN e referências

Antes de comentar como foi que seu nome foi cogitado para atuar como top na organização, Takeshi mencionou outros jogadores que são considerados referência na posição.

Jogar top sempre foi uma lane escassa. A gente vê nomes assim como Mylon, Yang, Robo agora, mas esses são os nomes assim. Yang teve um ano ali 2016, Mylon de 2013 a 2015, mas são poucos nomes que a gente lembra. Não tem muita referência em nome pesado. aí você põe ali Leko, Lep.

2017 a gente tava no 2º split lá na Keyd e aí a gente já sabia que eu ia sair e o Revolta ia ficar, obviamente já tinha um desgaste, o Edu já sabia que precisava mudar, tava há muito tempo na Keyd e não tava dando certo pra nenhum dos dois lados. Afinal, a gente não ganhou nenhum desses anos. E aí o VEX (?) que tava na Keyd nessa época acabou indo pra paiN também, e aí em algumas das reuniões que tiveram na paiN surgiu meu nome lá no top, confia na call, vamo embora e cai no top lá.

Muita gente, bagunça e pressão

Uma coisa que marcou muito Takeshi durante sua passagem na paiN foi a bagunça que rolou durante o período, principalmente devido ao fato que mais de 10 treinadores passaram pela equipe enquanto ele esteve por lá.

A primeira vez que eu tive contato com eles eu achei até que ia jogar no mid, achei que ia rolar um revezamento, mas aí eu descobri que o time também já tava certo. Aí aceitei o desafio e tudo mais. Mas cara, foi muito difícil porque nesse mesmo split rolou um papo de ter uns 10 coaches. E aí a gente falou de ter uma comissão técnica melhor, vai dar uma carreira mais duradoura pro jogador, mas também você ter muita gente querendo colocar o dedo ali, falando como acha que tem que ser, também desanda. Tinha coach pra caramba, veio uns 2, 3 gringos lá que eu nem lembro mais o nome hoje em dia. Era um holandês, o outro alemão. Era muita gente.

O ex-jogador explica que isso se traduziu em muita desorganização e bagunça dentro do time, que se refletia em pressão extrema nele e no Tay, que atuava como jungle.

Isso demonstra o quão bagunçado tava e a gente era um time ali que a gente não ia tão mal assim. A gente ganhou o primeiro jogo da Team One, que foi a campeã do outro ano, no formatinho melhor de três. A gente ganhava o jogo, empatava o outro e no terceiro a gente peidava. A gente sempre perdia o terceiro jogo, mas a gente ganhou o primeiro da Team One. E aí eu não sei o que rolava naquele time que a gente emptava e dropava. Na época o último colocado era rebaixado direto e acho que o 7º ainda tinha relegation. Pelo menos pra não cair direto dava. O Tay era jungle e eu era top. Mas tudo foi muito bagunçado, e obviamente que a torcida da paiN é muito forte e eles cobram. Era bem complicado pra mim especificamente. a pressão não caia muito no tin, a torcida ficava tranquila, mas caia muito em mim e no Tay. Foi difícil, porque me foi prometido coisas na época que quando eu cheguei lá não aconteceram. Ainda não tava contrato assinado que o cara ia fazer aquela função, mas não aconteceu as coisas que eu imaginei. Que ia ser fácil, que a gente ia dar conta do recado.

Takeshi admite ter Jogado mal e fala sobre relação com torcida

Takeshi admite que seu período na paiN não foi o melhor em relação à qualidade de jogo, mas ele explica que acredita que isso teve muito a ver com o lado psicológico.

Eu joguei mal. O motivo final acho que era mais psicológico nosso, porque a gente empatava e o terceiro jogo a gente não conseguia finalizar. Pode passar o VAR aí que era mais ou menos isso que acontecia em 90% dos jogos, acho que era mais o psicológico. Mas eu coloco na minha conta sim. Obviamente tinha alguns metas ali que era o meta da flâmula que você dava flâmula na catapa, aí pegava a flâmula e acaba o jogo. Tinha performance que eu jogava de GP que o pessoal deve ter pesadelo até hoje comigo jogando de GP top.

Em seguida, ele comentou como a torcida cobrava o time:

Eram tempos difíceis, mas tava tudo muito bagunçado, quem passou naquela época sabe. Tá numa pressão, tenta resolver, torcida cobrando, e eles tão certos em cobrar. Em 2017 eles foram finalistas no mineirinho em BH. E depois chega pra brigar pra não cair, a pressão ficava forte. Aí foi um ano que saiu o Kami e o Mylon ao mesmo tempo. Era doidera pra qualquer um que sentasse naquelas cadeiras, ia sentir um pouco mais. O Tin tomou bastante porrada na paiN naquela época, mas ele persistiu, teve um título. A paiN não conseguiu subir depois, depois chegou Ayel, Nappon e Dioud, continuou só Tin e Matos e não conseguiram subir.

Rolou uma troca da paiN com a RED na época, trocou o Loop pelo Ayel e pelo Dioud, mas o hate caiu muito mais em cima de mim e do Tay. não tiro o meu da reta, eu joguei mal realmente, mas se eu fosse atribuir alguma coisa era esse lado psicológico de ganhava um jogo, perdia, e as coisas não davam certo. E ter 10 coaches, 15 coaches, e todo mundo querendo dar pitaco.

E a bagunça continuava

Mais uma vez, o agora caster reforça que a desorganização e a quantidade exagerada de pessoas envolvidas com o time acabavam tornando tudo mais difícil para os jogadores.

Teve uma época que culpavam até a comida que a gente comia. Tinha que fritar a batata no óleo de coco. Tinha tanta gente, que não podia nem ser óleo normal. Obviamente, você comer uma feijoada antes do treino não vai ser a melhor coisa possível, mas sabe quando você tenha achar pelo em ovo pra ver por que o time não tá dando certo? E era tanta gente querendo mudar, falar, que ninguém conseguia focar.

Era muito ponto de vista diferente, aí chegava coach durante o negócio, saia coach no meio do split pra entrar outro, foi desorganizado, uma bagunça aquele ano.

Apesar de tudo, o carinho de Takeshi pela paiN continua

Mesmo com a pressão da torcida e a contínua desorganização mencionada por Takeshi, ele esclarece que não guarda mágoas da paiN e que foi um momento que o ajudou a evoluir como jogador.

A paiN como organização de profissionalismo, dar as coisas, pra mim nos 6 meses que eu passei foi um período que até hoje tenho amizade com o Tomas, o CEO. Sempre foi um time que eu não levo rancor, foi uma desorganização geral, desde comissão técnica, das pessoas que tomavam conta do time, como os próprios jogadores. Não levo mágoa e nenhum rancor da paiN ou da torcida. Fez parte de um capítulo ruim da minha carreira de jogador, mas evoluímos aí. Molda caráter pelo menos.

Na mesma entrevista, ele também comparou a vida de pro player com a de caster. Assista o bate-papo completo com Takeshi a seguir:

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Thaime Lopes

por Thaime Lopes

Publicado em 17 de fevereiro de 2023 • Editado há mais de 1 ano

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