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LTA Sul 2025: CEOs comentam desafios para a nova liga e fazem “promessas” aos torcedores

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Quais são os novos desafios que chegam para as equipes com a chegada da LTA Sul 2025? Oito times foram escolhidos pela Riot para compor esta nova fase do competitivo Tier 1 das Américas, sendo seis equipes brasileiras e duas latinas.

Com novas regras de import, mais competitiva e promessa de um futuro mais sustentável, economicamente, as organizações escolhidas precisaram montar um novo planejamento para o próximo ano.

O Mais Esports entrou em contato com cada um dos oito times para saber mais sobre os desafios da nova LTA Sul 2025. Os gestores que responderam às perguntas foram: Fernando Diez (Leviatán), Jean Ortega (LOUD), Jaime Pádua (FURIA), Felippe Corradini (RED Canids) e Facundo “kALA” Calabró (Isurus Estral).

Vá direto para as perguntas: 

Na foto, alguns dos CEOs entrevistados pelo Mais Esports para falar dos desafios da LTA Sul
Foto: Mais Esports

Quais são os principais desafios que vocês antecipam enfrentar na transição para a LTA Sul?

Fernando Diez (Leviatán):

Além da melhoria dos processos internos da liga, algo que já vivenciamos e comemoramos na VCT, nosso grande desafio é desembarcar em um novo país. Sabemos que muitos fãs brasileiros fazem parte da nossa comunidade há muito tempo; agora assumimos um compromisso maior com eles e esperamos poder trazer-lhes o melhor espetáculo possível.

Felippe Corradini (RED Canids)

Nosso maior desafio será se manter competitivo e atrativo para evitar perder talentos para o NA. Acreditamos que isso no curto prazo não irá impactar muito, porém em um futuro, poderá ser um problema pela disparidade de valores.

Jaime Pádua (FURIA):

O nível das equipes vai aumentar e a gente vai ter maior competitividade entre as organizações. Se antes havia um CBLOL com times de níveis muito diferentes em termos de performance, acredito que essa diferença, esse gap entre as organizações, vai diminuir. Então o desafio aumenta, mas vai ser um campeonato mais divertido para o torcedor e com certeza com maior competitividade.

 kALA(Isurus Estral):

Temos muitos desafios de cara, o primeiro é competir contra as maiores equipes do Brasil. Sabemos que são muito fortes, respeitamos muito times como paiN, LOUD, Keyd, já enfrentamos estas em outros jogos e, já faz muito tempo, mas, até em competições de League enfrentamos algumas destas e estamos muito enérgicos para enfrentar de novo.

Também será um grande desafio a regionalização do time, agora que voltamos ao Brasil. Gostamos muito da comunidade lá, tivemos por 3 anos com brasileiros no CS e os torcedores são muito absurdos. Temos esse desafio de poder fazer uma torcida grande no país.

Jean Ortega (LOUD):

Vencer um campeonato é sempre um desafio

Como a organização vê a LTA Sul em comparação com o CBLOL em termos de competitividade e desafios?

Fernando Diez (Leviatán):

Sabemos que, competitivamente falando, a régua está alta, estamos a caminho de uma superliga no sul, com grandes equipes e jogadores que vão dar tudo para ser os coroados naquela que consideramos ser a melhor liga da região. Especialmente com uma nova rivalidade acentuada entre o Sul e o Norte, acreditamos que cada encontro entre regiões será épico.

Felippe Corradini (RED Canids)

Os times ficarão mais “stackados”, vai dar uma afunilada no nível do campeonato. Ficará competitivamente mais difícil e mais custoso ser campeão.

Jaime Pádua (FURIA):

Acredito que com menos organizações e maior talent pool disponível para ser distribuído entre as 8 equipes que fazem parte da LTA Sul, as equipes vão ser mais fortes do que eram no CBLOL. Ainda assim, com esse viés de que o gap entre elas vai ser menor, acredito que vai ser muito mais competitivo e existe a chance de termos surpresas que não víamos tanto no CBLOL. Além disso, teremos mais oportunidades de experiências internacionais e de pleitear títulos fora do Brasil, um novo desafio que valoriza a Liga, cria novas rivalidades, aprofunda as histórias que podem ser contadas, e eleva ainda mais o nível da competição.

 kALA(Isurus Estral):

Competitividade é um dos valores principais da Isurus. A LTA Sul tem muito disso, sabemos que os times vão ser muito fortes e gostamos disso. A gente quer ganhar a liga e a Américas também, estamos procurando os melhores jogadores e treinadores pra poder alçar a taça nas temporadas do ano que vem.

Jean Ortega (LOUD):

Espero que eles continuem com os lanches na área de jogador porque os bolos são bem gostosos

Como a organização vê a competição com o NA por jogadores, infraestrutura e títulos, analisando a diferença econômica entre as regiões?

Fernando Diez (Leviatán):

Acho que embora o NA tenha com uma vantagem econômica e de infraestrutura bastante marcante, os latinos (incluindo os brasileiros) sabem que nossa arma mais forte é o talento e a paixão que colocamos em tudo. Sem ir mais longe, somos o nosso próprio exemplo de que as coisas do sul podem ser alcançadas se tiver o sonho e a vontade de querer fazer acontecer.

Felippe Corradini (RED Canids)

Acredito que não, o mercado tem se adequado aos novos e mais reais valores. O susto que todos tomaram com as quedas das receitas teve um efeito bom. Então, a ideia é manter o investimento, sem precisar diminuir as contas. Visto que sempre fomos um dos times que mais gastam, desde salários a infraestrutura, etc.

Jaime Pádua (FURIA):

É claro que o NA possui um poder de compra muito maior do que a região sul enquanto falamos sobre o poder de moeda ou sobre os incentivos. Porém, acredito que possa ser uma competição aceitável. Talvez eles queiram levar alguns dos melhores jogadores da região sul para a região NA, porém a gente também tem a possibilidade de trazer jovens talentos ou jogadores que estejam sem espaço no NA. De fato, acredito que a gente está em desvantagem nessa relação, porém nada que vai nos impedir de brigar de igual para igual com todo mundo.

 kALA(Isurus Estral):

Sabemos que a economia é um fator importante sempre, mas com inteligência e conhecimento em investimento do que fazer nos esportes eletrônicos, a gente tem muita experiência e vamos tentar ganhar eles também.

Jean Ortega (LOUD):

Nós já nasceu no Brasil né, agora é acreditar na fé

Faça três “promessas de campanha” sobre o futuro da organização para os torcedores.

Fernando Diez (Leviatán):

1) Prometemos ser um dos pilares de comunicação da liga, com conteúdo e proximidade com os torcedores;

2) Embora entendamos que se trata de um processo, buscaremos a excelência competitiva e faremos de tudo;

3) Sempre dar um bom show

Felippe Corradini (RED Canids)

Queremos manter nossa competitividade acima de tudo. Queremos trazer um título ainda em 2025, e o que não vai faltar é empenho da nossa parte. cansamos de ficar em 3/4, Nada mais importa, vamos fazer de tudo pra trazer mais um caneco pra casa!

Fiquem tranquilos, pois a dor jogos não ganhará novamente.

Jaime Pádua (FURIA):

1) A FURIA terá um time ainda mais competitivo utilizando a base de jogadores que ela já formou dentro dos últimos splits, tendo jogadores fortes e uma comissão técnica ainda mais forte para brigar de fato na parte de cima da tabela por títulos e por resultados internacionais;

2) A FURIA vai continuar operando de um jeito muito inteligente dentro das decisões econômicas, de montar um plano de ação que seja compatível com o desenvolvimento da modalidade e com a sustentabilidade do cenário;

3) Sem dúvidas vamos continuar revelando talentos, algo que é parte do nosso DNA e pilar da nossa forma de trabalhar dentro de qualquer modalidade.

 kALA(Isurus Estral):

1) Dar os melhores resultados competitivos e ganhar;

2) Dar uma ótima experiência de esportes eletrônicos pra comunidade das Américas, mais do que tudo no LATAM ou no Brasil nada LATAM e BR;

3) E que você, torcedor da Isurus Estral, vai ganhar o campeonato da paiN.

Jean Ortega (LOUD):

1) Prometemos que o croc não vai jogar na próxima season por conta do exército;

2) Prometemos que vamos jogar league of legends;

3) Prometemos promessas

Vivo Keyd Stars, Fluxo e paiN Gaming

Procurada pela redação do Mais Esports, as organizações Vivo Keyd Stars, Fluxo e paiN Gaming não responderam às perguntas. No caso da paiN Gaming, temos mais detalhes sobre o planejamento da equipe para a LTA Sul em uma entrevista exclusiva que Thomas Hammence, CEO da organização, concedeu ao Mais Esports:

 

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Sérgio Fiorini

por Sérgio Fiorini

Publicado em 29 de novembro de 2024 • Editado há 3 horas

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