O jungler Tatu, da FURIA, é o jogador mais jovem do torneio. A chance no Tier 1 veio de uma equipe consolidada e de grande estrutura, e, para um jogador que ainda trilha seus primeiros passos no competitivo, alguns poderiam esperar um jogador mais discreto dentro do stage.
Porém, das streams e redes sociais, para dentro do campeonato mais importante de League of Legends da América Latina, Tatu sempre mostra um dos seus pontos mais fortes: personalidade. E sabe os momentos em que isso pode ser um trunfo para sua equipe, como revelou em bate-papo exclusivo com o Mais Esports:
Eu já passei por times onde gritar não era algo produtivo. Trabalhei bastante nisso. Então não faço qualquer play e saio gritando. Mas tem situações em que o time tá mais para trás, distraído, e isso pode fazer bem. Acredito que tô conseguindo filtrar bem esses momentos.
E, mesmo em seu ano de estreia na liga, o jungler tem aproveitado o tempo livre para fazer streams e ser ativo com os fãs nas redes sociais, um perfil que já não é tão comum atualmente. Ao ser questionado sobre, Tatu foi categórico:
Pessoalmente, gosto bastante dessa interação. Não necessariamente de produzir conteúdo, mas mostrar o que tá sendo feito. Jogar SoloQ, falar do que rolou na LCK, tirar dúvida no chat… Sou mais extrovertido, não tenho problema em fazer uma gracinha, algo que outros talvez tenham vergonha.
Me importo com imagem, mas não é meu foco. No fim do dia, tiro umas três horinhas pra fazer live, uns minutinhos para postar algo e volto pra minha rotina.

A derrota para a LEVIATÁN e a busca da FURIA pelo título da LTA Sul
A FURIA saiu 1-1 no primeiro final semana do campeonato, mas poderia ter vencido seus dois confrontos. A equipe tinha vantagem decisiva contra a LEVIATÁN, mas acabou derrapando para fechar a partida. Na visão de Tatu, o nervosismo acabou sendo o fator decisivo para a derrota da equipe:
Acho que não foi necessariamente dificuldade de fechar o jogo por conta do jogo em si. A gente tava 8k (de ouro) na frente, dois inibidores, dava pra resetar, pegar o Drake, a alma e dar GG simples. Mas foi nervosismo. Matamos três, aí bateu a empolgação, ir base, teleporte, matar o cara e GG… Só que não é tão simples assim.
A gente não viu o todo: a alma nascendo em 50 segundos. Aí o Guigão andou pra frente, Ashe caitou, ele morreu, eles pegaram a alma e o jogo ficou bem mais difícil. Se a gente tiver calmo, paciente, pensando em tudo, trabalhando bem as infos, a gente tende a ser um time bem sólido fechando os jogos. E as wins vão vir.
O resultado acabou sendo decisivo para a equipe ter uma postura mais decisiva na partida contra a Isurus Estral, atropelando o melhor time do último split. As Panteras vieram com sangue no olho, algo que Tatu enxergou como diferencial:
Acho que a conversa entre os jogos foi bem produtiva. A gente falou bastante, principalmente individualmente, player com player, sobre essa diferença entre o treino e o stage que a gente tava tendo.
E hoje deu para perceber claramente que a gente tava muito mais pra frente. Muito mais proativo, com vontade de bater nesses caras. E deu certo!
Por fim, o jogador ainda falou sobre a busca constante de todos dentro da FURIA para alcançar o título, e ainda brincou com a possibilidade da equipe disputar o Esports World Cup, em Riyadh, capital da Arábia Saudita:
Com certeza. Todo mundo no dia a dia trabalha pensando nisso (em ser campeão). Acho que seria estranho se não fosse o foco.
A gente até brincou no meio do jogo, falei algo rápido, tipo: “Esse cara aqui!” E o Jojo falou: “Caramba, em árabe, mano.” Respondi: “É, pro final do ano. Treinando pro Esports World Cup.”
A gente pensa bastante nisso. (…) É algo novo, e tudo que é novo é sempre bem-vindo.
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