A Sharks vai ao Masters Reykjavik como a segunda melhor equipe brasileira. O time, que surpreendeu os adversários na segunda etapa do circuito regional, cresceu exponencialmente nos últimos meses a ponto de representar o Brasil no primeiro torneio internacional da modalidade.
Um dos integrantes que auxiliou na evolução da equipe foi fx. Antes de viajar à Islândia, o treinador da Sharks conversou com o Mais Esports.
“O time evoluiu bastante de março para cá, mas eles já vinham em uma boa evolução, então creio que eu só dei um empurrãozinho para eles continuarem nessa curva positiva. Além da minha entrada, trouxe o nosso psicólogo Matheus que nos ajuda bastante também“.
Mesmo com o sonho de competir no VALORANT como jogador, fx aceitou trabalhar na Sharks após o pedido de gaabxx, seu amigo de longa data. Rumo ao Masters Reykjavik, fx não se arrepende de mudar de cargo.
Como treinador, fx vê a importância de uma boa comissão técnica aliada aos jogadores.
“Acho que é importante dividir um pouco o trabalho dos jogadores. Os treinadores e analistas podem dar ideias e táticas novas, então não deixa ninguém sobrecarregado, o que evita conflitos e brigas que podem acabar com o time“, afirmou.
Depois de surpreender o Brasil, a Sharks quer fascinar o mundo. Junto da Team Vikings, os Tubarões disputarão o Masters Reykjavik que terá, no total, 10 times de todo o mundo.
“Estamos muito animados com essa ida para a fora porque poderemos medir o nível das regiões, enfrentando os times frente a frente. Nós esperamos uma boa colocação e claro que almejamos o título. Sabemos que vai ser difícil, mas não dá para saber o que esperar de algumas regiões como Japão e Coreia porque não costumamos estudá-los tanto“.
Ex-jogador profissional de CS:GO, fx diz que é uma grande responsabilidade representar o Brasil internacionalmente e cita os ídolos FalleN e coldzera.
“É uma responsabilidade grande ter de representar o Brasil internacionalmente, tanto para nós quanto para a Vikings. A nossa expectativa é que iremos bem sim, acho que tem uma vontade, uma raça brasileira de estar ali. Eu tenho nomes como FalleN e coldzera como ídolos e esperamos ir bem. Independente do que aconteça, não iremos voltar com a cabeça baixa“.
Entre os 10 times participantes do torneio, fx deseja enfrentar a Fnatic já que a equipe europeia foi inspiração para uma das composições dos brasileiros.
“Nós temos uma vontade grande de ganhar da Fnatic porque nossa composição na Bind é baseada na deles. Porém, no geral os times como a Sentinels, Vision1, NUTURN e a Liquid são as equipes que, caso a gente vença, significaria bastante para nós“, declarou.
O Masters Reykjavik também marcará a estreia da Sharks em torneios presenciais. fx aponta que a experiência de alguns integrantes em outras modalidades ajudará, mas esse fator já foi motivo de brincadeira entre os jogadores.
“A gente até brincou falando que se alguém pinasse na LAN, iria ser zoado pelo resto do time, iríamos rir. Mas nós temos o light e o prozin que têm experiência em torneios internacionais, além do gabbxx que tem experiência em LAN. Em nível internacional vai pesar um pouco, mas por não ter público, creio que vai ser mais tranquilo“, finalizou fx.
O Masters Reykjavik começará no dia 24 de maio. A Sharks irá estrear contra a NUTURN Gaming, enquanto a Vikings duelará contra a X10 Esports. pela primeira partida do torneio. São 10 times de todo o mundo em busca do título da primeira competição internacional da modalidade.