Primeira organização a investir no VALORANT, a Team Vikings finalizou o ano de 2020 sem brilhantismo. Rumo à 2021, a escalação foi reformulada e dominou o Brasil no primeiro semestre deste ano, tendo conquistado a vaga no Masters Reykjavik. Único remanescente do antigo elenco, gtn conversou com o Mais Esports sobre o momento do time.
“Eu vejo esse domínio muito relacionado ao nosso esforço. Estamos treinando muito, nos dedicando muito ao jogo e somos muito unidos. Vejo que esse domínio é referente a essas qualidades que o time possui. O que treinamos, nós executamos no campeonato, sempre buscamos melhorar sem medo de inovar. Acho que nosso sucesso se dá a isso.
“A segunda line da VKS também não deu muito certo e eu estou participando da terceira agora, que está dando muito certo. É muito reconfortante porque vejo que meu esforço não foi em vão, todos os dias que treinei, então fico muito feliz“, continuou gtn.
Campeã da primeira etapa do VALORANT Masters e da Final Brasileira, a Vikings só perdeu duas MD3 em 2021. Uma das características que ajuda o bom resultado da equipe é o forte jogo coletivo e a convivência diária, aponta gtn.
“É bom [ficar na GH] porque todo mundo se conhece melhor. Antes, só nos conhecíamos pela internet, mas com essa convivência você conhece bem seu parceiro, suas manias, seus defeitos. É algo bom para saber como ajudar o próximo, onde ele está errando, então vamos ajudar, então a convivência foi muito boa para a gente. O Sacy está em um momento muito bom, o Saadhak e o frz também. Porém, aqui todo mundo tem sua oportunidade de brilhar e acho que o coletivo fala mais alto sim“.
A Vikings também se destaca por inovar em estratégias. A equipe, por exemplo, prontamente adicionou a Viper em suas composições logo após a agente receber melhorias. gtn destaca que essas inovações é de um trabalho coletivo entre jogadores e comissão técnica.
“Eu sinto que nós e comissão técnica somos um conjunto, se torna uma coisa só. Todo mundo senta, analisa o jogo, vê os erros e acertos e nos ajudamos coletivamente”.
Rumo ao Masters Reykjavik

À época da entrevista, gtn disse que a Vikings aguardava a definição do representante da América Latina para começar a estudar os times que participarão do Masters Reykjavik.
“No momento estamos aguardando o time da LATAM para sabermos com quem iremos jogar. Claro que tem um estudo dos outros times pelo que vimos nos outros torneios, mas não estudamos nenhum time em específico. Estamos esperando sair a tabela certinha para fazer a análise do adversário“.
gtn disse que não deseja vencer um time específico, porém falou de derrotar a Team Liquid ou a Sentinels por serem “muito badalados“.
“Eu quero vencer todos e ser campeão, mas claro que a Liquid e a Sentinels são muito badalados, então todos os times do mundo querem vencer eles sim“.
Junto dos seus companheiros de equipe, gtn visa o título internacional. Ainda assim, o jogador acredita que o Masters Reykjavik só pode agregar à Vikings.
“Claro que o objetivo principal é ganhar. Caso isso aconteça, vai ser ótimo pra gente, vai alavancar nossa carreira. Se não, vamos ter feito nosso melhor. Nossa meta final é o mundial, então se esse Masters facilitar que cheguemos lá, vai ser muito bom. Com certeza estaremos satisfeitos“.
“Estamos indo com zero pressão, então tudo que vier de lá é lucro. Estamos indo representar o Brasil na primeira LAN internacional da modalidade que dará pontos para o nosso objetivo final que é o mundial, e todos os outros times queriam estar no nosso lugar. Então, tudo que vier para a gente é lucro“, continuou.
Além da Vikings, a Sharks também representará o Brasil no Masters. gtn comentou a parceria das equipes para ver o país sendo bem representado.
“Acho que a graça de poder ir para fora, representar uma bandeira muito forte como o Brasil, o principal objetivo é que o Brasil esteja bem lá fora. Então, essa é a grande meta [nossa e da Sharks]: Que o Brasil esteja bem representado“.
No CS:GO e Rainbow Six, ambos títulos FPS, o Brasil compete em alto nível e já alcançou grandes resultados. Para gtn, esse histórico positivo será benéfico para a Vikings.
“Não vejo o histórico bom do Brasil no FPS como pressão, vejo mais como um motivo de confiança. Se o Brasil é bom em todos os FPS, como realmente é, então também somos bons para chegar lá e ganhar. Vejo como um combustível e não pressão“.
Outro aspecto do Masters que poderia representar uma pressão sobre a Vikings é o fator presencial. gtn e companhia ainda não atuaram em LAN no VALORANT. No entanto, jogadores como Sacy e Saadhak têm experiência em outras modalidades.
“Acho que não será problema jogar em LAN, creio que será um ânimo. Tanto eu quanto meu time não sentiremos pressão nenhuma, vamos chegar lá e dar o nosso melhor“, finalizou gtn.
O Masters Reykjavik começará no dia 24 de maio. A Vikings irá estrear contra a X10 Esports, enquanto a Sharks encara a NUTURN pela primeira partida do torneio. São 10 times de todo o mundo em busca do título da primeira competição internacional da modalidade.
Você pode acompanhar a cobertura do Masters Reykjavik no Mais Esports.