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Organizações brasileiras revelam interesse no competitivo de Valorant

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O beta fechado de Valorant ainda não chegou ao Brasil, mas a entrada no cenário competitivo do novo FPS da Riot Games já abrilhanta os olhos de muitas organizações. Internacionalmente, equipes como a sul-coreana T1 e a norte-americana Team Liquid já montaram seus primeiros elencos pro game.

E no Brasil? O Mais Esports conversou com diversas organizações brasileiras que competem em diversas modalidades ou pelo menos em um FPS para saber se os clubes já estudam montar times para atuarem em Valorant. A Riot, inclusive, já divulgou os primeiros passos acerca do competitivo do game.

Equipes como a Team One, RED Canids e Black Dragons demonstraram interesse em ingressar na nova modalidade, amparando-se no sucesso que é o competitivo do outro game da publisher – o League of Legends.

Confira na íntegra a declaração de cada equipe.

DETONA Gaming

A Detona tem sim a intenção de entrar no competitivo de Valorant. Por enquanto, estamos acompanhando as notícias do cenário competitivo do jogo e avaliando opções de jogadores.

INTZ

Temos total interesse e estamos acompanhando de perto. Sabendo da capacidade da Riot de promover esports, somado ao potencial de seu FPS, definitivamente Valorant é uma modalidade que nos anima fazer parte.

FURIA

Estamos de olho na modalidade e não descartamos a possibilidade de entrar.

Keyd

Estamos estudando o cenário de Valorant, assim como todos os outros emergentes em destaques no país, ainda estamos em fase de sondar e entender o como será o cenário competitivo do jogo para darmos próximos passos.

Black Dragons

Estudamos entrar no cenário, é um jogo muito promissor de uma publisher que sabemos que investe e faz um trabalho excelente no esporte eletrônico. Porém ainda não sabemos como, principalmente por ainda não sabermos quais serão os primeiros campeonatos e como eles funcionarão. Temos alguns jogadores em mente que podem se tornar boas apostas, mas ainda estamos monitorando.

RED Canids

Estamos sempre de olho em novos jogos e como Valorant será um grande lançamento da Riot, com certeza estaremos dentro!

Team One

Como de costume, estamos sempre olhando novas frentes de esports e o Valorant nos chama muito atenção, ainda mais por ser da Riot, uma publisher da qual temos um ótimo contato e carinho. Sem sombra de dúvidas, vamos tentar ser pioneiros nessa modalidade.

Prodigy Esports

Nesse momento posso te responder que sim [planeja entrar no competitivo] mas só isso (risos).

E os jogadores?

Além de atrair as organizações, profissionais de outros jogos já almejam o sucesso no Valorant. Nomes de modalidades como Overwatch, Apex Legends, Rainbow Six e CS:GO já encontraram organizações para representar no Valorant.

Campeão mundial e MVP da Overwatch League em 2019, Sinatraa é um exemplo. O norte-americano deixou o game da Blizzard e atuará pela Sentinels no novo FPS. Ao lado dele, ShahZam e Sick, ex-pros de CS:GO e zombs, ex-pro de Apex Legends.

No Brasil, essa situação se repete. Presente em torneios nacionais de CS:GO desde 2015, deMO já tem sua equipe formada para o novo competitivo e está em busca de uma nova organização.

“O meu principal motivo [para migrar pro Valorant] foi o meu bem estar. Eu estava estagnado jogando CS:GO, tanto no sentido psicológico como em evolução ingame. Alguns fatores externos também acabaram me desaminando. Valorant veio na hora certa para eu buscar novos desafios, tanto para a minha vida pessoal como carreira profissional. Na minha opinião, o competitivo de Valorant tem tudo para ser um dos maiores do país”, comentou em entrevista ao Mais Esports.

DeMO acredita que um competitivo aberto, diferente do League of Legends, seja essencial para o sucesso do competitivo do game e elogiou os agentes, mas mostrou preocupação com o balanceamento dos personagens.

“Os agentes fazem com que o jogo seja único, com habilidades que não são só flashbang, smoke ou molotov, permitindo o jogador a realizar lances que não têm em nenhum outro FPS. Mas não posso deixar de ficar preocupado com a quantidade de agentes que a Riot pode lançar e também com o balanceamento deles, isso é algo que a Riot precisa ter muito cuidado”.

O jogador de 23 anos também disse que a experiência de jogar sozinho no game “não foi muito boa” por ser um jogo muito coletivo e falou do primeiro contato com as organizações.

“Acredito que a maioria das organizações vão ter pelo menos o interesse de ingressar no competitivo de Valorant, até porque os brasileiros são conhecidos por serem bons em jogos de FPS. O meu time já está conversando com algumas organizações”, finalizou.

Valorant
Cena de Valorant (Foto: Reprodução/Jeffrey Ko)

O Valorant também será uma nova oportunidade nos esports para rankioshi. Ex-profissional de Overwatch, o jogador de 20 anos apontou o descaso da Blizzard com o cenário do game como uma das razões que o motivaram para migrar ao novo jogo.

“O principal motivo foi a falta de incentivo da Blizzard e a carência de um jogo mais competitivo por si só. Já tem uns 2 anos que jogadores de elo alto nem possuem mais fila ranqueada no Brasil e o único jeito de jogar é em servidor americano”.

Ele revelou ter gostado do circuito aberto de Valorant no primeiro ano e disse confiar bastante na Riot para o competitivo. Rankioshi também falou sobre o interesse das organizações na modalidade.

“Muitas organizações já estão interessadas em entrar no cenário e estão procurando times. A maioria está apenas esperando o anúncio de campeonatos para começar a investir”.

O jogador comentou a experiência de jogar com time, ainda que no servidor norte-americano, e as atualizações para correção de bugs e afins publicadas pela Riot.

“Ando jogando em time com um pessoal do competitivo de outros jogos, porém, por ser beta fechado e em servidor norte-americano, fica mais difícil de treinar de verdade. Mas quando sair o servidor brasileiro, não só eu mas outros times já estarão treinando”.

“Esse mês que joguei Valorant achei o jogo bem divertido e competitivo. Muita coisa ainda precisa ser polida e feita, porém a Riot já vem lançando patchs quase semanalmente deixando o jogo melhor. Me agradou bastante”, encerrou.

Veja também: CEO da Complexity afirma que jogadores pedem salário de R$ 100 mil

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Victor Hugo Porto
publicado em 4 de maio de 2020, editado há 4 anos

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