Algo gritado em japonês, dedo no W e gritaria. Eis a sequência de uma boa Lâmina do Dragão. | Fonte: Pinterest |
Overwatch é um jogo que herda características de muitos gêneros, envolvendo habilidade, mira, movimentação, tempos de recarga, ritmo de jogo e, as estrelas de cada partida – as habilidades supremas! Carregadas a cada vez que o herói faz algo propício de sua classe, todas os ultimates do game são essenciais para as lutas e o uso de tais poderes tão grandes sempre tem consequências imediatas. Com isso, mesmo se passar o rodo no time inimigo com aquela suprema perfeita, há chances de ter utilizado a habilidade de maneira errada e isso pode acabar com sua partida. Confuso? Confusa? Então bora entender!
Justamente por seus efeitos acima da média, as habilidades supremas precisam ser utilizadas com cautela, em especial as que podem ser canceladas como o Surto de Grávitons – que pode ser engolido por uma D.Va espertinha –, Coalescência – que pode instantaneamente cancelada por algum atordoamento – e até mesmo supremas defensivas – que pode não obter valor suficiente para compensar seu uso. Portanto, a regra é clara: Deve-se conseguir o máximo com a menor quantidade. Estilo fim de mês, mesmo. Economia total.
Isso se dá porque Overwatch é um jogo contínuo e cada trecho do mapa tem um ritmo diferente, ditado pelo Efeito Bola de Neve e pelo uso de supremas, portanto é necessário finalizar uma luta já pensando na outra que com certeza virá. E, claro, se liquidar todo seu poderio na primeira oportunidade, quando o adversário vier bater na sua porta novamente, um grande abraço para você.
Sabendo disso, costuma-se dizer que, de modo geral e simplificado, vale a regra do casal: Bons combos de supremas são feitos com duas habilidades. Pulso Eletromagnético e Lâmina do Dragão, Abalo Terrestre e Autodestruição (Oi, GOATS, vem sempre aqui? rs), Surto de Grávitons e praticamente qualquer coisa, enfim… duplas. É claro que há casos nos quais é de suma importância queimar o estoque de ults, como em defesas na prorrogação e lutas em geral com o relógio no limite. Entretanto, busque limitar sua equipe ao uso de duas ou, no máximo, três supremas para um jogo normal, seja uma ranqueada ou um campeonato.
Assim, enquanto um par de ultimates é utilizado, você tem outros quatro jogadores carregando supremas para próximas lutas, para possuir opções de acordo com o que o adversário já usou e com a estratégia da sua equipe.
“Mas Tonello, meu time só tinha 3 supremas, gastamos as 3 para vencer e agora estamos sem nada e outros jogadores estão longe dos seus ults. Tem como fazer alguma coisa pra reverter a situação?”
Sim! A conhecida Luta Econômica, que pode ser vista de duas maneiras: Se sua composição for mais lenta – Junkrat + Widow; Phamercy em geral; Dois Snipers –, é possível assumir uma postura defensiva para manter o dano contínuo do seu time enquanto alguém sempre contesta o objetivo. Por outro lado, se sua equipe estiver com uma estratégia mais rápida – Dive, Goats etc –, a ideia é assumir posições e ir para cima do oponente o mais rápido possível, sendo ameaça suficiente para que algumas supremas inimigas sejam utilizadas. Independente da forma que escolher, o importante é ficar o maior tempo vivo para carregar suas supremas e forçar o adversário a usar as dele (especialmente suportes), para que a balança de supremas fique mais equivalente.
Outros exemplos interessantes são os usos de Valquíria da Mercy ou do Pulso Eletromagnético da Sombra. No primeiro caso, a suprema da doutora é colocada em jogo para que todos possam ficar mais tempo vivos e/ou causar mais dano, carregando rapidamente suas supremas por um preço relativamente baixo que é justamente a Valquíria. Já no caso do P.E.M, seu silenciamento e quebra de escudos em área é tão forte que, se bem aplicado – principalmente quando foca direto aquele Zenyatta inimigo –, pode ser a única ferramenta necessária para seu time vencer a luta, o que poupa a porcentagem da sua equipe inteira!,
Para o meta competitivo atual, que tem diversas aparições de composições com três tanques e três suportes, a situação fica um pouco diferente. Ainda vale a regra da economia porém, como as supremas são carregadas infinitamente mais rápido do que em um jogo de composições “normais”, o raciocínio e planejamento precisam ser efetuados com maior velocidade. Além disso, o foco fica por conta da Barreira de Som, Transcendência/Coalescência/Estimulante – dependendo da escolha de suporte -, Surto de Grávitons e Abalo Terrestre. Caso algum dessas citadas seja mal utilizada, cancelada, bloqueada ou engolida, é muito provável que sua equipe perca a luta. Ou necessite de um milagre, o que nem sempre é tão fácil de garantir.
Aliás, para saber como se posicionar melhor e usar tais supremas na hora certa, acompanhe a Overwatch Contenders América do Sul que sempre tem os melhores da região fazendo jogadas incríveis justamente com essas ults!
Por fim, vale lembrar que supremas de suporte podem, sim, ser utilizadas como métodos de iniciar a porradaria, mas a execução da tática precisa ser perfeita. Caso isso não aconteça, o time inimigo pode simplesmente sair da luta e recuar – melhor ainda se tiver um Lucinho ali para dar aquela velocidade show – e ignorar seu ultimate, o que é um prejuízo gigantesco pois sua habilidade não gerou valor algum. Portanto, espere ter certeza que o oponente comprou a luta e se engajou no pagode para, então, colocar aquela suprema de suporte em jogo. Assim a coisa flui muito melhor, pode ter certeza!
E por hoje é isto! Comece a treinar cada vez mais o uso coordenado de supremas com seu time e veja seus resultados melhorarem com o passar do tempo. E, claro, não deixe de acompanhar a Contenders América do Sul em sua reta final, às quintas e sábados a partir das 19h, horário de Brasília, no seu Canal Oficial. Um grande abraço e até semana que vem! :D
