Na última semana, a Riot Games convidou alguns nomes conhecidos do cenário brasileiro de Esports para que eles pudessem testar o “Project A”, novo FPS da desenvolvedora. Entre eles estava Gaules, streamer e ex-jogador de Counter Strike, que deu sua opinião sobre diversos assuntos do jogo, entre eles as armas, as habilidades especiais e o fator econômico dentro do game.
FORMATO DAS PARTIDAS
De acordo com Gaules, o jogo será 5×5, com um time no ataque e outro na defesa. Para ganhar a partida, um dos quintetos precisa vencer 13 rodadas, sendo que quando doze rounds são jogados, independente do placar, as equipes trocam de lado. “O jogo tem uma pegada muito parecida com o CS”, afirmou o streamer.
ECONOMIA DENTRO DO JOGO
Sobre a economia, Gaules afirmou que ela se parece muito com a do CS, onde o jogador começa a partida com uma quantidade de dinheiro para poder comprar as pistolas iniciais, uma espécie de colete, etc. Com o passar das rodadas, o jogador e seu time vão construindo uma economia para poder adquirir armas melhores e habilidades especiais.
AS ARMAS
Gaules comentou que as armas do “Project A” são muito parecidas com a grande maioria dos jogos de FPS. Sem muitos detalhes, o streamer também elogiou o menu de compra de equipamento e afirmou que cada arma tem seu próprio recoil e padrão de spray, o que já é padrão na maioria dos jogos de tiro em primeira pessoa. Ele ainda afirmou que todos os heróis, independente de suas habilidades especiais e do lado que eles estejam -ataque ou defesa -, podem comprar qualquer uma das armas.
AS SKILLS
O streamer afirmou que as habilidades especiais podem ser comparadas com os utilitários do CS – HE, flashbang, molotov etc -. Cada herói começa a rodada com uma skill padrão e pode adquirir mais duas na base, porém o jogador tem que ficar atento para não gastar todas as suas economias em skills, pois ele também precisará comprar as armas. Gaules também ressaltou que dois ou mais jogadores podem utilizar as habilidades em conjunto e de maneira coordenada, criando novas estratégias seja no ataque ou na defesa. As skills também só podem ser utilizadas uma vez por round.
MOVIMENTAÇÃO
De acordo com Gaules, a movimentação do personagem é boa e parecida com a do CS. A única ressalva do streamer foi em relação ao strafe, que no “Project A” é realizado de maneira mais lenta, o que pode acabar prejudicando o jogador.
SKILL ULTIMATE E RESSUSCITAÇÃO DE ALIADO
Gaules finalizou falando sobre as skills ultimate, que podem ser utilizadas somente duas ou três vezes durante toda a partida. Ele disse que no vídeo teaser que foi liberado até o momento, uma ultimate aparece frequentemente, e que por mais que ela pareça muito “quebrada”, é difícil de usá-la, então no começo muitos jogadores usarão essas habilidades sem ter um resultado efetivo. “É como qualquer jogo que a galera vai ter que pegar o jeito, no LoL por exemplo, quando você ta começando é normal utilizar sua ult pra nada, sem resultado nenhum, no Project A será da mesma forma, não é fácil usar as ults, parece fácil no vídeo, mas não é”, comentou.
Sem muitos detalhes, o streamer afirmou que um dos personagens possui a habilidade de ressuscitar um de seus aliados, mas que a hora certa de utilizar o poder deve ser escolhida com cautela. Ele ainda ressaltou que não achou a skill desbalanceada.
O “Project A” ainda não teve sua data de lançamento revelada, porém a Riot Games afirmou que o novo FPS deve chegar ainda em 2020.
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