Na próxima sexta-feira (13), FURIA, LOS + oNe e Magic Squad entram nos servidores do Rainbow Six para disputar a seletiva fechada da LATAM ao Six Invitational 2023. O Mais Esports conversou com o narrador meli, que fez uma análise de todos os brasileiros no torneio.

FURIA pode sofrer, mas tem base
Na conversa, meli analisou a equipe da FURIA. Para o narrador, o elenco pode sofrer pela adição recente de KDS e RafadeLL, mas pontuou a base sólida da equipe para enfrentar a falta de entrosamento inicial.
A FURIA com saída do Coach e do jogador Stk pode sofrer um pouco pelas adaptações que podem ser necessárias com as novas adições muito em cima do Qualify, mas ainda assim os outros quatro jogadores são uma base sólida que já mostrou que podem segurar a pressão não dependendo tanto do novo jogador.

Apesar da possível falta de entrosamento, meli destacou as qualidades dos novos contratados pela FURIA.
Além disso, o KDS possui uma habilidade individual inquestionável e o RafadeLL possui vasta experiência para suprir com as necessidades que FURIA possa precisar. Se ambos encaixarem bem com a base já experiente do time, podem ser os grandes favoritos, sem dúvida.
Magic Squad conta com experiência
Na sequência, meli fez uma análise da Magic Squad, outra equipe brasileira na competição. Para o caster, a chegada de GdNN vai fortalecer muito a equipe, que conta com experiência de seu elenco para surpreender.
Magic Squad vem com um investimento muito importante para sua line com a chegada de GdNN, que fez uma campanha incontestável em 2022 como IGL na w7m. Apesar de não estar, atualmente, no Tier 1, tem jogadores que já passaram por lá e tem experiência de sobra para encarar o desafio desse qualify fechado. Os cinco jogadores têm potencial para se tornar um grande time de peso neste ano de 2023 com a Magic Squad. Esse qualify já é uma boa oportunidade para mostrar o desempenho e a capacidade de liderança do GDN.
Golden Boys com sede de vitória
A Los + oNe foi a escolhida de alezudo como a equipe favorita à vaga para o Six Invitational 2023. Meli citou o forte qualificatório aberto que a equipe fez, que qualifica o elenco como um dos favoritos à vaga.
Los + oNe, veio muito forte do qualify aberto, surpreendendo e batendo times fortes como a NIP na final e anteriormente MIBR e Black Dragons. Essa última vinha numa campanha fantástica em 2022, chegando a se classificar para o último Major de R6 de 2022.

Por fim, meli citou a evolução dos Golden Boys. Para o narrador, a equipe vem forte com sede de vitória e para provar que não depende mais de Lagonis, ex-capitão da equipe e que agora está na Team Liquid.
LOS+one cresceu tecnicamente e amadureceu muito como time com a adição de novos integrantes na equipe técnica. Norris e N1LL arrumaram algumas coisas, e L0BIN, um dos jogadores mais aguardados no Tier 1, fez uma estreia incrível em 2022, sendo um dos maiores destaques da temporada. Time forte, com muita sede de vitória. Os “meninos” querem levar essa vaga e mostrar que não são a sombra do Lagonis e que conseguem ser um grande time sem seu ex-líder de campo.
O cenário LATAM
Sobre as demais equipes da região que vão disputar a seletiva fechada, meli afirmou que o cenário fora do Brasil da LATAM precisa das contratações de jogadores brasileiros para que os times possam jogar ao nível mais alto. No entanto, o narrador pontuou que mesmo assim, as equipes ainda ficam abaixo dos times brasileiros e que uma “zebra” é improvável.
Na América do Sul é nítida a importância das contratações de jogadores brasileiros para o cenário LATAM. Eles fizeram com que a região ficasse mais forte, mas ainda não o suficiente para se tornarem grandes ameaças A zebra sempre existe, mas é improvável que possa ter algum problema para os times brasileiros.

Se tem alguma equipe que pode complicar para os brasileiros, são as equipes mexicanas, como falou meli. O narrador citou o fato das equipes treinarem na região da América do Norte como um meio para que os mexicanos surpreendam na seletiva fechada.
Talvez os times mexicanos [podem surpreender] por treinarem com o meta da América do Norte podem dar trabalho, mas assim como na América do Sul, falta mais contato constante em competições de alto nível como temos no Brasil e outras regiões de Tier 1. Acho que a única solução para o México evoluir mais é ser integrado aos campeonatos Tier 1 da América do Norte.
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