Quais as principais diferenças entre uma organização de Esports brasileira e uma de fora do país? Para melhor traçar esses pontos, nada melhor do que alguém que tem a perspectiva dos dois lados, que é o caso de Erickão, ex-manager do time de LoL da paiN Gaming e hoje manager de Free Fire da Team Liquid.
Em participação no 2v1 Podcast, o profissional deu detalhes dessa comparação.
É muito diferente (trabalhar em uma organização de fora do Brasil). Tratamento, questão de condições do que se pode fazer, a Team Liquid pelo menos, foca muito em performance, muito. O exemplo que eu sempre dou, se eu falar para o meu chefe, explicar que a sala de treino tem que ser toda azul, ele vai fazer, caso eu o convença e tenha embasamento, não importa o que ele acha, mas se eu mostrar, ele faz. É uma prerrogativa da Liquid fornecer tudo o que precisamos para desempenhar, o que é uma realidade que não vemos no Brasil, onde tem muitos cortes de gastos, a ideia de ir pelo mais barato.
Sobre a estrutura da Team Liquid, ao menos da equipe pela qual é responsável, a de Free Fire mobile, Erickão conta que, há alguns anos, o elenco ficava em uma casa de condomínio, mas atualmente se encontra em outro imóvel, com três andares e onde cada jogador possui seu próprio quarto, além de uma sala de treinos de grandes dimensões.
Ainda sobre o “tamanho” da organização, o manager admite que não sabe ao certo em quantas modalidades de Esports a TL está presente, mas que a ideia da org é “sempre estar disputando título.”
Ainda deu tempo de elogiar a estrutura da org na Europa, que para quem não sabe, a Team Liquid nasceu na Holanda. “Fico até triste por não ter Free Fire na Europa, queria tanto fazer um bootcamp lá, a estrutura é absurda”, brinca Erickão.
Você pode assistir o episódio completo com Erickão clicando abaixo.