Em entrevista exclusiva para a Betway, o diretor do MiBR, Fly, deu a receita do bolo de como as organizações podem trazer os torcedores mais próximos de si, da mesma maneira que os jogadores já o fazem através de suas redes sociais.
Num cenário como os Esports, onde em muitas vezes a imagem do ídolo é totalmente desapegada de um time, as organizações buscam fidelizar seus torcedores, independentemente do elenco que a representa.
“Primeiramente, todo torcedor gosta de ganhar, acompanhar o time que está ganhando, então é responsabilidade das equipes formarem bons talentos, terem bons jogadores, para levantar taças. Bons resultados são importantes para que os times tenham torcedores.”
Além disso, como vemos a LOUD fazendo com grande maestria, Fly também cita a criação de conteúdo, assim como a realização de eventos presenciais. “Criação de produtos, merchandising, como camisetas, uniformes, bonés… Para que os torcedores realmente vistam a camisa e usem a marca no mundo real.”
O diretor do MiBR explica, ainda, que é fundamental para a organização realizar atividades, ter estratégias, para beneficiar toda a comunidade ou o cenário onde atua. Pois, de acordo com Fly, o torcedor não quer só torcer, mas também quer ver seu time fazendo o bem para a comunidade, trazendo melhorias para todo o cenário.
“Há também que ter consistência, as organizações devem seguir esses pilares por bastante tempo, para que tenha os fãs ligados à marca. […] Mas isso não acontece só nos Esports, também ocorre nos Esportes Tradicionais.” Fly dá o exemplo do PSG, equipe de futebol francesa que chama bastante atenção dos torcedores brasileiros, por conta da presença de Neymar.
Tal acontecimento começou a ocorrer, segundo o Diretor, depois do advento das redes sociais, pois os fãs ficam mais conectados e mais próximos dos ídolos.
Apesar disso, Fly alerta para que as organizações de Esports tenham isso em mente, caso contrário, o mercado dos esportes eletrônicos não será sustentável no longo prazo. “Essa cultura do torcedor acompanhar o ídolo e estar torcendo, independente do time que ele esteja, existe, mas faz parte das obrigações de uma org de Esports para que não seja só assim.”
Por fim, o Diretor do MiBR acredita que há um amadurecimento das organizações para isso e que, com o tempo e “as mudanças de gerações”, as equipes terão cada vez mais torcedores fiéis. Fly vê o futuro, porém, com uma mescla entre torcedores de times e de ídolos.
“No longo prazo, eu vejo torcedores do MiBR que também torcer para grandes ídolos que não mais jogam aqui. Então também podem torcer para o FalleN, o Cold, o TACO… Acredito que, com uma maturidade cada vez maior do mercado, teremos torcedores mais vinculados aos times, mas será uma grande mescla de tudo isso.”
A Betway escreveu um artigo sobre a fidelização de torcedores em seu blog e você pode acessa-lo, na íntegra, clicando aqui.