A Riot Games anunciou diversas mudanças no cenário competitivo de League of Legends com um novo formato para o próximo ano. Pensando nisso, o Mais Esports conversou com o CEO da Leviatán, Fernando Diez, sobre as principais diferenças entre o novo modelo em comparação as franquias do VALORANT.
Confira entrevista completa com Fernando Diez
Quando as mudanças do LoL foram reveladas para a comunidade, grande parte do cenário de VALORANT repercutiu de uma forma positiva e citaram que gostariam de ver alguns pontos no FPS.
Assim, Fernando afirmou que existem algumas diferenças entre os dois cenários principalmente pelo LoL ser um jogo mais antigo e ter mais organizações presentes. Além disso, ele falou sobre as principais diferenças que encontra entre as franquias dos dois jogos.
Bom, a grande diferença agora é o caso de que existem duas conferências, enquanto no VALORANT tem apenas uma, o que acho lógico porque o cenário de LoL é muito mais antigo e existem muito mais organizações que se dedicam a ela há muitos anos, não colocaram somente 8/10 equipes só por estar ali porque, se fosse assim, teria sido um grande massacre, teria sido terrível. Porém, como falei antes, se é um produto que funciona, vai ter um aumento.
CEO da Leviatán afirma que skins do VALORANT são grande parte do lucro anual
Fernando também falou sobre o que tiraria do VALORANT para implementar no LoL, de uma forma para gerar lucro para as equipes que estiverem presentes na nova Liga. Ele afirmou que a Cápsula de Times do VCT, onde os times fizeram seus próprios cards de jogadores é onde a organização consegue ter boa parte de sua receita anual.
Acho que a diferença entre as duas divisões e o que eu tiraria do VALORANT para LoL é a parte das skins, que é de extrema importância para os times, as repercussões nas vendas de itens digitais.
Para nós, por exemplo, a venda de skins do Valorant representa quase 60% ou 70% dos lucros anuais. Então, se colocarem isso no LoL, ter boas skins ou até mesmo te deixarem fazer sua própria skin, sei lá, acho que seria bom. Eu sei que a Riot planeja criar itens para dividir, mas não foi dito como será.
Eu acho que isso foi algo que nós, argentinos, trabalhamos muito bem. E acho que foi uma grande experiência para a Riot também, no tema de franquias e como trabalhar as equipes. As complicações, por exemplo: os jogadores brasileiros e o caso de vistos para ir jogar nos EUA, que sempre tem problemas em todos os times.
Para finalizar, o CEO acredita que a Riot aprendeu sobre os obstáculos que os times enfrentam em relação aos gastos e principalmente em relação aos vistos.
Acho que a Riot aprendeu com as dificuldades que as equipes têm em mudar para os Estados Unidos, ou Brasil para equipes norte-americanas, geram gastos com moradias, equipamentos, vistos. Então, creio que houve grande aprendizado e sou otimista. Estou bastante otimista que essa liga vai ser o melhor caminho porque temos que salvar o LoL na América.
A Leviatán é uma das organizações mais populares do LATAM e atualmente conta com aspas, um dos melhores jogadores do mundo de VALORANT. Além disso, no League of Legends dois brasileiros também estão na line-up.
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