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VALORANT: bstrdd celebra títulos recentes e apoio do pai: “Estou vivendo um sonho”

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Única estrangeira da Gamelanders Purple, a chilena bstrdd é um dos destaques da atual melhor equipe do cenário feminino brasileiro. Fã de CS:GO, a jogadora não teve um bom primeiro contato com o VALORANT, porém agora já vislumbra marcar seu nome na história do FPS da Riot Games.

“Tudo isso que estou vivendo é um sonho. Meu desejo é que as pessoas me conheçam pelo meu potencial no jogo e, quando me aposentar, quero que as pessoas lembrem de mim de eu fui no Vava”, declarou bstrdd em entrevista ao Mais Esports.

Desde 2015, bstrdd jogava CS:GO no notebook. No entanto, com a pandemia do Covid-19 e a necessidade de isolamento social, a jogadora pediu – e ganhou – um computador de presente do seu pai em 2020. Por influência de uns amigos, topou testar o VALORANT, mas no início não gostou do game.

“Quando eu vi o VALORANT, eu falei: “Nossa, não quero jogar esse jogo”. Eu joguei porque meus amigos de CS:GO testaram e queriam que eu jogasse para testar, então joguei e não gostei muito porque eu era muito fã do CS. No início, eu jogava VALORANT com meus amigos só por diversão e comecei a gostar”.

Início no competitivo e faculdade

bstrdd gostou tanto do jogo que, em outubro, conquistou o título de primeira mulher radiante no mundo. Mesmo no servidor LAS, bstrdd conheceu as brasileiras Naxy e drn, e se juntaram para formar uma escalação. A chilena decidiu também chamar a jovem Daiki, por “achar ela muito boa, uma das melhores”. Assim restava uma vaga no elenco, que foi preenchida por nat1, antes na Team Vikings.

“Nós postamos no Twitter que estávamos em busca de uma organização, recebemos umas três propostas e a da Gaamelanders. Fiquei muito feliz porque a Gamelanders era o melhor time de VALORANT do Brasil naquela época. Eu estava na faculdade e não sabia se conseguiria conciliar meu tempo com a equipe e a faculdade, então decidi trancar o curso”, comentou.

bstrdd estudava construção civil “na melhor faculdade do Chile”, o que tomava muito do seu tempo e requisitava dedicação. Ela conseguiu trancar o curso por um semestre, mas precisaria voltar a estudar em agosto. Porém, esse não era o desejo da chilena.

“Eu falei com o meu pai e minha mãe que queria trancar a faculdade, mas a minha mãe não sabe muito sobre a minha vida, das streams e mais. Então, foi difícil falar com ela sobre isso. Já meu pai ama o mundo gamer e quis me dar uma chance, se não eu precisaria voltar à faculdade. Agora ele vê que estou indo bem, conquistando títulos, então deixou trancar o ano inteiro. Isso foi um alívio porque eu não estava bem mentalmente pensando que precisaria voltar à faculdade”.

bstrdd Gamelanders
bstrdd,com o uniforme da Gamelanders Purple (Imagem: bstrdd/Reprodução)

Relação com as companheiras e títulos recentes

Há três meses na Gamelanders, bstrdd diz que a relação com as companheiras de equipe é muito boa. “No começo não foi tão fácil porque sou uma menina mais de treinar e sair, porém agora eu fico com elas, falo da minha vida, elas falam da vida delas, e é muito da hora”.

Fora do ambiente virtual, bstrdd não conhece suas companheiras. A chilena deseja vir ao Brasil conhecer seu time, conhecer amigos, porém não planeja morar no país. No entanto, o Chile fechou as fronteiras para o Brasil e, quando voltar, bstrdd precisaria passar 5 dias na vigilância sanitária – o que custaria mais de R$ 2,7 mil, segundo a jogadora.

Mesmo sem esta proximidade, a GL Purple já é um sucesso. A equipe venceu a primeira seletiva do Protocolo Gêneses, torneio oficial da Riot Games, e está em primeiro no ranking rumo ao grande evento. Além disso, venceu o Girl Pwr no último domingo (18) com bstrdd como MVP.

“Essa conquista [do Girl Pwr] foi muito boa porque trazíamos uma mudança na nossa composição que era eu de Sage. Eu estava nervosa porque não estava conseguindo desempenhar como vinha fazendo nos treinos normalmente, então foi muito bom ganhar e me senti aliviado. Também foi bom porque é o nosso terceiro título consecutivo como time e isso é a única coisa que quero: Ser a melhor [jogadora] e ser o melhor time do Brasil de VALORANT. É muito bom ser MVP, eu fico muito feliz por ser classificada como a melhor”.

Rivalidade com a INTZ Angels e adaptação ao meta

As conquistas recentes da GL Purple se deram contra a INTZ Angels, mas ainda em fevereiro, quem se deu melhor foram as Intrépidas. Embora a rivalidade dentro do servidor seja grande, há muito carinho entre as jogadoras dos dois times.

“Gosto muito das meninas da INTZ. Lembro que eu ficava muito ansiosa quando ia jogar contra elas. Quando perdemos [na final da Womens Community Festival], não estávamos jogando com muito teamplay e agora que já vencemos duas vezes, não sinto tanta ansiedade, me sinto mais confiante e meu time também. Antes de virar Gamelanders, eu já tinha perdido três finais para elas, então ganhar delas era nosso desafio”, revelou bstrdd.

Para se manter no topo do cenário feminino brasileiro, a GL Purple planeja mudanças na composição para os próximos torneios.

“Eu confio muito no meu time. Estamos trazendo mudanças na nossa composição e acredito que vai dar tudo certo. Com essas mudanças, acho que os analistas não vão saber ler nosso jogo. Não é uma mudança muito grande, mas ainda assim é significativa na nossa composição”.

“Nosso estilo de jogo não é muito tático, nos adaptamos dentro do jogo baseado em como jogam os outros times. Estamos mantendo em jogar com 2 duelistas, somente na Split utilizamos 1 duelista, mas estamos trazendo mudanças como Viper, Astra, mas nem tanto Skye, mas por ora estamos bens assim já que cada jogadora está em seus picks de conforto”.

Nesta quinta-feira (22), a GL Purple começará sua campanha pela segunda etapa do Protocolo Gêneses. Bstrdd ainda não sabe seu adversário, mas o objetivo é claro: “Queremos nos manter no topo, vencer todas as seletivas e, quem sabe, jogar um presencial”, finalizou.

Victor Hugo Porto

por Victor Hugo Porto

Publicado em 22 de abril de 2021 • Editado há 3 anos

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