CEO da Red Canids, Felippe Corradini não ficou satisfeito com os qualificatórios para o VCT brasileiro para 2023. O dirigente deu sua opinião sobre a forma que a competição qualificatória foi realizada no final de 2022.
Em entrevista ao podcast Flow Games, Corradini criticou o formato. Para o CEO, o jeito que a competição foi feita foi ingrato para todas as equipes que participaram do processo de classificação.
O jeito em que foi feito o qualify para o VCT foi muito ingrato. Tem dois qualificatórios abertos que tem mais de 100 times e vão oito para o qualificatório fechado: quatro classificados pelo primeiro e quatro pelo segundo. Quem chegava na semifinal já estava no VCT. Nós perdemos os dois jogos antes da semifinal para ODDIK e 100jobs. Foi um baque perder nesse momento e não nos classificarmos para o qualificatório fechado, não ficamos entre os oito melhores.
Na sequência, Corradini falou sobre a transação entre Red Canids e B4 pela vaga da última no VCT BR 2023. O profissional revelou que foi Antônio, o CEO da própria B4, que propôs o negócio.
E aí aconteceu que dos quatro ganharam, a B4 não tinha interesse em continuar. O Antônio (CEO da B4) me mandou mensagem falando se dava para fazer negócio e falei ‘vamos’. A Riot liberou? Então vamos fazer negócio.
Por fim, o CEO da Matilha detalhou os motivos pelos quais a Red Canids fez negócio com a B4. A organização não queria ficar um ano sem disputar nenhuma competição no VALORANT e, com isso, deixar seus jogadores presos em contrato sem jogar.
Por tudo que aconteceu: nós sabíamos que não teríamos outro qualificatório para jogar em 2023, teríamos que ficar o primeiro e o segundo VCT de fora… Entramos meio que no tapetão? Sim, mas iríamos ficar de fora? Perder o VALORANT de novo? Não vou entrar de novo pela grana que o cara estava pedindo, que achei super plausível. Fechamos em um valor legal, fechamos o time todo e não fizemos alterações. Os meninos têm uma sinergia legal. Todos têm muito futuro e dá para ver que são atletas.