Desde o último dia 5, o beta fechado de Valorant já está disponível no Brasil. Com a possibilidade de se comunicar por voz com os companheiros de equipe, muitas situações inoportunas podem surgir. Visando punir isso, a Riot Games revelou que criará um código de conduta com foco em punir jogadores que cometam assédio.
Anna Donlon, Produtora Executiva e Líder da Equipe de Desenvolvimento de Valorant repudiou as situações negativas que acontecem com as mulheres nos jogos e comentou sobre o objetivo da Riot em diminuir esses casos.
“Vou ver sincera: assédio e bullying são duas coisas que não admito que existam em jogos. […] Falei sobre meu medo de entrar na fila solo – um problema que já carrego comigo há muitos anos pelo mundo dos jogos multijogador, e sei que não sou a única. Já aprendemos a silenciar as pessoas que nos assediam e, também, a permanecermos em silêncio para manter a paz na comunidade. Como resultado, acabamos tendo nossa experiência competitiva prejudicada e ficamos em desvantagem”.
Queremos criar um ambiente justo e que todos os jogadores se sintam confortáveis em entrar na fila solo em VALORANT.
Clique na imagem abaixo e saiba mais sobre a nossa visão em relação ao código de conduta de comportamento e as atualizações sobre servidores:
— VALORANT (@VALORANTBrasil) May 6, 2020
“Temo que, se nós (Riot) não nos comprometermos com essa causa, não faremos muito progresso ou acabaremos apenas providenciando ‘ferramentas’ de autoisolamento em vez de incentivarmos uma experiencia competitiva justa para todos. Por isso, vim dizer que estou me comprometendo com essa causa”, continuou.
Anna Donlon também disse que a Riot agora faz parte do Fair Play Alliance (em português Aliança do Jogo Justo) que é a junção global de profissionais e empresas de jogos que pensam e criam maneiras de incentivar comunidades livres de assédios, discriminação e afins.
A Líder da Equipe de Desenvolvimento de Valorant quer publicar o mais rápido possível o código de conduta para poder definir as ações passivas de punimento e quais serão as punições.
“Assim como em qualquer outro jogo competitivo, já esperamos que as pessoas se exaltem e que o clima fique tenso de vez em quando. Não baniremos alguém só porque a pessoa se empolgou com suas vitórias e derrotas. No entanto, sei que algumas situações ultrapassam a barreira do entusiasmo e entram no território do assédio. Não permitiremos que isso aconteça”.